Passada as eleições, a imprensa demo-tucana paulista "descobre" as mazelas dos governos demo-tucanos paulistas, e que se Alckmin deixou herança maldita para Serra em 2006, agora é Serra quem deixa sua herança maldita para Alckmin em 2010.
O jornal "Agora SP" do grupo Folha finalmente noticia (poupando os nomes dos governantes) que a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), tem um conjunto habitacional de cinco prédios abandonados no Jardim Odete em Itaquaquecetuba (Grande SP).
Erguido há 3 anos, em vez de acabar o pouco que falta das obras e entregar às famílias que seriam contempladas, está praticamente abandonado, vem sendo depredado e usado como ponto de consumo de drogas.
A CDHU diz que as obras não estão concluídas, mas estão em "ritmo lento", jogando a culpa na Associação Movimento Pró-Moradia de Itaquaquecetuba, que constrói em sistema de mutirão, porém pelos termos dos convênios, a CDHU é responsável pela supervisão das obras.
Só agora a CDHU diz que está convocando os mutirantes e os responsáveis técnicos pela obra, contratada pela associação, para que apresentam um novo cronograma de obras.
Assassinato
Coincidência ou não, no dia 7 de novembro de 2009, o líder da Associação Movimento Pró-Moradia de Itaquaquecetuba, José Carlos Ferreira da Silva ("Zé Carlos Sem Terra"), de 54 anos, foi executado a tiros.
Era ex-vereador da cidade, pelo PSB, e consultor da Secretaria de Habitação, chefiada por Raimundo Cassiano de Assis (PSB).
Além de Itaquaquecetuba, Zé Carlos fez muitos desafetos em várias cidades da região (como Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Poá e Mogi das Cruzes), por conta de sua militância por moradias no Movimento dos Sem Terra Urbano (MSTU) e por denúncias contra prefeitos e outros políticos da região.
Após completar um ano do assassinato, sem avanço nas investigações, a família pediu a intervenção da Polícia Federal.
O irmão da vítima, o advogado criminalista Edson Ferreira, ficou indignado com o tratamento dado ao caso pelas autoridades estaduais: “Ouvimos de um delegado (da Polícia Civil) que não sabia de qual arma os tiros haviam sido disparados. Como não? A polícia esteve no local. Muita gente viu as cápsulas das balas sendo recolhidas e colocadas num saco plástico. Não saber de qual arma essas balas partiram é, no mínimo, muito estranho”.
Com certa desconfiança, Ferreira cogita mover uma ação contra o Estado e autoridades: “Se mostrarem negligência, eles devem ser responsabilizados”. (Com informações do Agora SP e do Diário de Suzano).
Fonte: Amigos do Presidente Lula
Defesa Civil do Serra ignorou alertas do INPE antes de tragédia
Na foto, o resultado da "ação" da Defesa Civil do Serra |
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