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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Heranças malditas tucanas em SP


Passada as eleições, a imprensa demo-tucana paulista "descobre" as mazelas dos governos demo-tucanos paulistas, e que se Alckmin deixou herança maldita para Serra em 2006, agora é Serra quem deixa sua herança maldita para Alckmin em  2010.

O jornal "Agora SP" do grupo Folha finalmente noticia (poupando os nomes dos governantes) que a CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), tem um conjunto habitacional de cinco prédios abandonados no Jardim Odete em Itaquaquecetuba (Grande SP).

Erguido há 3 anos, em vez de acabar o pouco que falta das obras e entregar às famílias que seriam contempladas, está praticamente abandonado, vem sendo depredado e usado como ponto de consumo de drogas.

A CDHU diz que as obras não estão concluídas, mas estão em "ritmo lento", jogando a culpa na Associação Movimento Pró-Moradia de Itaquaquecetuba, que constrói em sistema de mutirão, porém pelos termos dos convênios, a CDHU é responsável pela supervisão das obras.

Só agora a CDHU diz que está convocando os mutirantes e os responsáveis técnicos pela obra, contratada pela associação, para que apresentam um novo cronograma de obras.

Assassinato

Coincidência ou não, no dia 7 de novembro de 2009, o líder da Associação Movimento Pró-Moradia de Itaquaquecetuba, José Carlos Ferreira da Silva ("Zé Carlos Sem Terra"), de 54 anos, foi executado a tiros.

Era ex-vereador da cidade, pelo PSB, e consultor da Secretaria de Habitação, chefiada por Raimundo Cassiano de Assis (PSB).

Além de Itaquaquecetuba, Zé Carlos fez muitos desafetos em várias cidades da região (como Arujá, Ferraz de Vasconcelos, Suzano, Poá e Mogi das Cruzes), por conta de sua militância por moradias no Movimento dos Sem Terra Urbano (MSTU) e por denúncias contra prefeitos e outros políticos da região.

Após completar um ano do assassinato, sem avanço nas investigações, a família pediu a intervenção da Polícia Federal.

O irmão da vítima, o advogado criminalista Edson Ferreira, ficou indignado com o tratamento dado ao caso pelas autoridades estaduais: “Ouvimos de um delegado (da Polícia Civil) que não sabia de qual arma os tiros haviam sido disparados. Como não? A polícia esteve no local. Muita gente viu as cápsulas das balas sendo recolhidas e colocadas num saco plástico. Não saber de qual arma essas balas partiram é, no mínimo, muito estranho”.

Com certa desconfiança, Ferreira cogita mover uma ação contra o Estado e autoridades: “Se mostrarem negligência, eles devem ser responsabilizados”. (Com informações do Agora SP e do Diário de Suzano).

Fonte: Amigos do Presidente Lula


Defesa Civil do Serra ignorou  alertas do INPE antes de tragédia



Na foto, o resultado da "ação" da Defesa Civil do Serra

Conversa Afiada reproduz post do Blog do Nassif:

A Defesa Civil de Serra ignorou alertas do INPE


Na época, o Blog foi o primeiro a alertar que o site da Defesa Civil de São Paulo trazia informações do INPE antecipando a tragédia de São Luiz do Paraitinga. E esses alertas foram ignorados pelo governo do Estado.


Tempos depois, se viu que José Serra não tinha a menor ideia sobre o que era Defesa Civil – com sua proposta esdrúxula de criar uma força centralizada em Brasília.


Por José Ribeiro Jr


A propósito dessa discussão sobre liberdade de imprensa, veja o procedimento do Estadão quando corrupção e irregularidades envolvem os Demos/Tucanos, que têm a simpatia ideológica do jornal. Uma denúncia de desvio de dinheiro doado para as vítimas das enchentes  na cidade paulista de São Luiz do Paraitinga omite que a prefeita é a tucana Ana Lúcia Bilard Sicherle. Há crime, mas não há criminoso. Ou melhor, o criminoso é “o município de São Luís do Paraitinga”.


O ESTADO DE SÃO PAULO (SP) • METRÓPOLE • 8/12/2010


Ação da Defensoria aponta omissão e desvio de verba em tragédia de Paraitinga


Rodrigo Brancatelli


A Defensoria Pública de São Paulo em Taubaté entrou nesta semana com uma ação civil pública contra o Estado e o município de São Luís do Paraitinga, em favor de 400 famílias atingidas pelas fortes chuvas do início do ano. Segundo o órgão, as autoridades foram e continuam sendo omissas – desabrigados estariam esquecidos em pousadas, o rio permanece assoreado e moradores desalojados estariam sendo obrigados a voltar para as casas em áreas de risco.


A Defensoria ainda afirma que a prefeitura se apropriou indevidamente de R$ 96 mil de doações aos flagelados para reformar a sede. Essas doações vieram da mobilização social na época da tragédia, quando houve uma série de depósitos em contas do Banco do Brasil e da CaixaEconômica Federal, em Taubaté. No total, foram arrecadados R$ 539.949,09. Levantamento feito pela Defensoria mostra que R$ 96 mil foram direcionados para a reforma do prédio da prefeitura e R$ 55 mil, para aquisição de medicamentos. Os R$ 388.460 restantes encontram-se “sem destinação definida”, segundo o município.


“É um absurdo. A insólita reforma da sede deveria ser custeada com recursos municipais, não com o montante que deveria ser canalizado para os flagelados da catástrofe”, diz o defensor Wagner Giron de la Torre. “Tais gastos foram efetivados sem nenhuma consulta ou permissão, o que por si só denota a patente irregularidade que revestiu esse desvio de verbas públicas, com destinação traçada na origem, pois tinham as doações caráter nitidamente humanitário.”


Nas 65 páginas da ação, inédita em termos de calamidades como esta, a Defensoria afirma que a tragédia ambiental foi causada por uma tragédia social. O órgão aponta uma série de irregularidades e omissões por parte do poder público durante as chuvas que afetaram 600 das 2 mil casas no início do ano.


Tanto o Estado quanto o município teriam ignorado oito alertas meteorológicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), por meio do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), que chegaram 72 horas antes das chuvas. Paraitinga não teria Defesa Civil preparada para retirar emergencialmente as famílias em áreas de risco. “Foi uma desarticulação enorme. Isso é tão notório que, não fosse a atuação espontânea de cidadãos, principalmente dos integrantes das companhias de rafting a resgatar e socorrer as vítimas, os resultados finais da tragédia seriam piores”, diz o defensor Wagner Giron.

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