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quinta-feira, 6 de maio de 2010

TSE: pesquisa Sensus é regular. E nada para o PSDB?

Há um dito jurídico que diz que “a honra é um baú de penas”, significando que é fácil desmanchá-la ao vento das acusações e muito difícil reuní-la mesmo com uma sentença que mostra a falta de fundamento do que contra ela se assacou.

É isso que vai acontecer com o procedimento vil adotado pelo PSDB contra o Instituto Sensus, que teve a “ousadia” de divulgar uma pesquisa registrando empate entre Dilma Roussef e José Serra. Os tucanos se agarraram a uma correção formal no registro, feita espontaneamente e antes da divulgação dos resultados para conseguir da Justiça os dados detalhados e formulários do levantamento.

A Justiça, pressurosa, deu-lhe este acesso – eu acho, até, que este acesso deveria ser automático, para todos os partidos e em todos os institutos. Mas, sordidamente, a coleta dos formulários serviu não à apuração da verdade, mas a um propósito escuso.

Divulgar, três dias depois, que teria havido uma manipulação estatística. Mentira. A farsa durou poucas horas, e foi desmascarada aqui e em vários blogs. Pega na mentira, a direção tucana disse que tinha misturado pesquisas e usado dados de um outro levantamento, em outra data, apenas em Santa Catarina e que nem tinha pesquisa sobre intenção de voto para presidente.

E fica por isso mesmo. Não há condenação jurídica, não há sequer condenação moral. É a guerra jurídica, dizem os jornais.

A Justiça Eleitoral foi usada como instrumento de uma armação. Mandam fiscais, coitados, atrás de um Zezinho das  Couves que imprimiu duas centenas de santinhos. Mas a fraude, a armação evidente, a sujeira explícita usando acusações falsas espalhadas pelos meios de comunicação é simplesmente nada.

Fonte: Tijolaço

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