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"Esperávamos que eles dessem tiros na perna, tiros no ar, só para aterrorizar as pessoas, mas foram direto. Eles atiraram na cabeça dos passageiros", relata a cineasta, que é ex-mulher do diretor Leon Cakoff.
Iara Lee se negou a assinar uma declaração admitindo que entrou ilegalmente em Israel, o que aceleraria sua deportação do país. A embaixada do Brasil em Tel Aviv colocou um advogado à disposição da brasileira, que também tem passaporte americano. Ela será submetida a um procedimento administrativo e deve ser expulsa de Israel.
Os confrontos que resultaram nas mortes dos ativistas ocorreram a bordo da maior embarcação, onde havia cerca de 500 ativistas, a maioria turcos, quando a frota se encontrava em águas internacionais.
O violento incidente deflagrou onda mundial de condenação a Israel, que alegou que havia extremistas nos navios e que os soldados agiram em legítima defesa.
Iara Lee é uma produtora e cineasta brasileira de ascendência coreana radicada nos EUA. Entre suas obras estão os documentários "Synthetic Pleasures" (1995), que trata do impacto da alta tecnologia sobre a cultura de massas, e "Modulations" (1998), sobre música eletrônica.
Fonte: Folha online
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