Os nazistas israelenses, na charge de Carlos Latuff.
Solidariedade é a qualidade daquele que sofre com a dor alheia e age porque a tem como sua. Provavelmente, entretanto, esta definição não será encontrada no Aurélio. Não importa. Afinal, para quem sente ela faz sentido.
Israel é um Estado terrorista, que possui armas de destruição em massa, agride as convenções internacionais, desrespeita as resoluções da ONU, nega ao povo palestino o direito a edificar o seu país e promove a tortura e o genocídio. Nada mais parecido com um nazista do que um general israelense. Maldito seja o deus que prometeu esta terra e a destinou à tamanha carnificina.
O massacre promovido pelo Estado de Israel contra a chamada “Flotilha da Liberdade”, um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, deixou ao menos 19 mortos e 36 feridos. A covardia desta obra traz vergonha à humanidade. Ou o mundo reage a esta ignomínia, ou seremos todos, sem exceção, cúmplices da barbárie sionista.
O Estado de Israel cobriu-se, mais uma vez, com o sangue de inocentes. As grandes potências mundiais novamente se calam e, com isso, ajudam a matar mais pessoas.
Abatido e indignado, vejo, através do Opera Mundi , a onda mundial de protestos que o massacre provocou.
Vou dormir com uma certeza: hoje, eu também sou palestino.
Por Charles Carmo
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