Na foto, um torneiro mecânico conversa com colegas de estaleiro em Suape |
Saiu na Agência Brasil:
Nos últimos dez anos, mais pessoas saíram do que chegaram à Grande SP
Entre 2000 e 2010, região metropolitana teve êxodo migratório: -30,3 mil pessoas por ano
Agência Brasil
SÃO PAULO – Tradicional centro de atração de migrantes, a região metropolitana de São Paulo registrou um êxodo migratório na primeira década deste século. De 2000 a 2010, o número de pessoas que saíram da Grande São Paulo é maior do que o das que chegaram. Nesse período, deixaram a região 303 mil pessoas a mais do que o total das que se estabeleceram, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 19, pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
A pesquisa SP Demográfico cruza taxas de natalidade e mortalidade com os primeiros dados do Censo 2010, já disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A partir desses números, já é possível saber se a população de alguns locais do país cresceu e se esse crescimento foi causado pelo nascimento de pessoas ou pela chegada de migrantes.
Na região metropolitana de São Paulo, a população cresceu 0,98% de 2000 a 2010, segundo a pesquisa. Isso foi causado pelo crescimento vegetativo da população (diferença entre os nascimentos e as mortes), já que o saldo migratório desse período foi negativo para a região: -30,3 mil pessoas por ano.
Esse número corresponde a uma taxa de migração de -1,62 para cada mil habitantes da Grande São Paulo. No caso da capital paulista, mais especificamente, a taxa de migração é ainda mais baixa: -3,03.
O resultado da Grande São Paulo impactou também no fluxo migratório de todo o estado de São Paulo. Na primeira década do século 21, apesar de o saldo de migrantes ter sido positivo no estado, ele caiu 67% na comparação com o registrado de 1991 a 2000.
De 2000 a 2010 chegaram no estado, por ano, 47,9 mil pessoas a mais do que saíram. Já de 1991 a 2000, o saldo migratório anual foi de 147 mil.
NAVALHA
Nenhum Presidente fez mais pela mobilidade vertical que o Nunca Dantes: a passagem das Classes “D” e “E” à Classe “C” – que, agora, o Farol de Alexandria prefere ao povão.
Nenhum presidente fez mais pela mobilidade horizontal que o Nunca Dantes.
Ele tirou a motor da economia do eixo do Sudeste, e da hegemonia que o mineiro JK conferiu a SP.
Com o Nunca Dantes, o Nordeste, o patinho feio, cresceu a taxas chinesas.
A Classe C engordou mais no Nordeste.
E o Rio, com o pré-sal, o Comperj e a indústria naval tira, enfim, a barriga da miséria, desde que JK levou a capital para Brasília, e o jenio do Golbery fez a fusão (sem dinheiro) com o Estado do Rio.
Tudo para não deixar o Brizola ser Governador.
E ele foi, duas vezes, contra o Golbery e a Rede Globo.
O Nunca Dantes abriu o mapa do Brasil.
Se ele voltasse atrás 50 anos na máquina do tempo, em lugar de vir para São Paulo ia ser torneiro mecânico em Suape, num estaleiro – onde se realiza uma revolução e onde Eduardo Campos dá de 10 a 0 no Padim Pade Cerra.
Como diz o professor Wanderley Guilherme dos Santos, na Carta Capital, o Nunca Dantes alterou paradigmas deste país.
Talvez por isso o Farol esteja tão nervoso.
Ele começa a vislumbrar a nota de pé de página que lhe caberá na História do Brasil.
Ou porque o relatório da PF que a Época esconde (e revela singularidades de “Dantas, Cerra, FHC e Gilmar”) um dia apareça num blog sujo.
Quem sabe ?
Ou, talvez, porque a Presidenta vá assinar Lei que permitirá descobrir como se deu a concorrência para o Sivam (clique aqui para ler “Pinheiro: Presidenta vai abrir a porta do passado (militar)”.
O Príncipe está aflito.
Esse Nunca Dantes …
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