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terça-feira, 5 de abril de 2011

Investimento das estatais será de R$107 bi em 2011

Roosevelt decidia sobre obras públicas 
considerando a geração de empregos 
para trabalhadores americanos. 
Agnelli acha isso "comunismo"
Embora 2010 tenha sido um ano de fortes investimentos públicos, em razão da necessidade de superar os efeitos da crise que estagnou a economia brasileira em 2009, o Governo Federal vai investir, através das empresas estatais – fora os investimentos do Orçamento público – um total de R$107 nilhões em 2011, 2% a mais que no ano passado.

É o dobro dos investimentos diretos da União, sobre os quais os jornais vêm fazendo contas e mais contas para tentar demonstrar que os cortes anunciados pelo Governo não recaem sobre o custeio da máquina pública, mas sobre as obras essenciais ao país.

O Estado, o “maldito” estado, é o reitor do desenvolvimento nacional,mas ouso dizer que isso se faz contra a vontade do Estado.

O “maldito” Estado e as “malditas” estatais foram a força que moveu a recuperação brasileira.

A sensibilidade dos empresários privados, como a do bajulado Roger Agnelli, frequentemente ignora solenemente, quando o país precisa, a necessidade de postergar lucros. Ou a de não considerar que existem fatores mais complexos do que o “quem cobra menos”.

A “história” das encomendas na China dos supernavios da Vale não é lenda, é fato.

Parte de nossos empresários pratica um “capitalismo de botequim”, sem enxergar aquelas palavras que lhes enchem a boca nas palestras: sinergia, agregação de valor, parceria, cadeia produtiva.

Franklin Roosevelt, em meio à crise da grande depressão, ao licitar as obras que integravam o New Deal, intervenção do Estado que arrancou os EUA da crise, estabeleceu que, nas licitações das grandes obras públicas, o número de empregos gerados internamente seria fator de decisão.

Mas o Roosevelt era um perigoso comunista, não é?

Fonte: Tijolaço

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