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Roosevelt decidia sobre obras públicas considerando a geração de empregos para trabalhadores americanos. Agnelli acha isso "comunismo" |
É o dobro dos investimentos diretos da União, sobre os quais os jornais vêm fazendo contas e mais contas para tentar demonstrar que os cortes anunciados pelo Governo não recaem sobre o custeio da máquina pública, mas sobre as obras essenciais ao país.
O Estado, o “maldito” estado, é o reitor do desenvolvimento nacional,mas ouso dizer que isso se faz contra a vontade do Estado.
O “maldito” Estado e as “malditas” estatais foram a força que moveu a recuperação brasileira.
A sensibilidade dos empresários privados, como a do bajulado Roger Agnelli, frequentemente ignora solenemente, quando o país precisa, a necessidade de postergar lucros. Ou a de não considerar que existem fatores mais complexos do que o “quem cobra menos”.
A “história” das encomendas na China dos supernavios da Vale não é lenda, é fato.
Parte de nossos empresários pratica um “capitalismo de botequim”, sem enxergar aquelas palavras que lhes enchem a boca nas palestras: sinergia, agregação de valor, parceria, cadeia produtiva.
Franklin Roosevelt, em meio à crise da grande depressão, ao licitar as obras que integravam o New Deal, intervenção do Estado que arrancou os EUA da crise, estabeleceu que, nas licitações das grandes obras públicas, o número de empregos gerados internamente seria fator de decisão.
Mas o Roosevelt era um perigoso comunista, não é?
Fonte: Tijolaço
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