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terça-feira, 31 de maio de 2011

PSDB espanca “maconheiros” na rua e “alisa” na TV


No domingo, no Fantástico, da TV Globo, foi ao ar reportagem em que o principal líder político do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, defende que usuários de maconha possam plantar a erva em casa e, também, que a lei deixe de penalizar o usuário da droga.
Enquanto isso, em São Paulo, o governo mais importante comandado pelo PSDB, através da polícia sobre a qual exerce controle absoluto, reprime com violência jovens que foram às ruas defender aquilo que o mesmo partido defende na TV pela boca dele, do tal líder político.
Segundo a Polícia, o governo e a Justiça de São Paulo, os garotos que foram à rua defender o que defende Fernando Henrique Cardoso teriam feito “apologia” à maconha. Resta saber quem fez tal “apologia” para mais gente, se os jovens na rua  ou FHC na televisão.
Diante dessa situação esquizofrênica desse partido reacionário e violento nas ruas e gentil e progressista na mídia, surge uma questão que deve interessar ao menos aos partidários das teorias pró-maconha: não dá pra trocar o comportamento do PSDB das ruas com o da TV?
Abaixo, reportagens do Fantástico alisando aquele que diz coisas que basta qualquer outro dizer para os pistoleiros do PIG chamarem de “maconheiro” e do UOL mostrando o lado, digamos, mais “careta” do PSDB.
—–
PSDB da mídia




Fonte: Cidadania

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Serra nos lembra quem é a direita. Alguém esqueceu?


Muita gente, de boa fé, tem se deixado confundir. Que eventuais irregularidades, de Palocci ou de quem quer que seja, têm de ser investigadas, dentro da lei.
É muito diferente de a gente aceitar a onda golpista que já deixou a profundezas dos desejos íntimos do conservadorismo e, ainda sem a coragem de dizer o que pretende, já acusa o país de estar sem governo.
Veja o que Serra disse na convenção do PSDB. As palavras são exatamente as que ele reproduz, em seu site.
“Em muito menos tempo de governo do que se poderia imaginar, o pior já está acontecendo. Temos uma Presidência em que, cada vez mais, quem foi eleita não governa, e quem governa não foi eleito. O atual governo se mostra negligente, omisso e incompetente. E recomeça o ritual de navegar nas águas da corrupção, dos escândalos.”
Não há  traumas institucionais ou  sem crises na economia que justifiquem este discurso. É o discurso de quem aposta na quebra da institucionalidade, ainda que não tenha a coragem de confessar.
Essa é a direita brasileira, meus amigos.
Em 1950, Lacerda escreveu que “o  sr. Getúlio Vargas não deve ser candidato à Presidência. Candidato, não deve ser eleito. Eleito, não deve tomar posse. Empossado, devemos recorrer à revolução para impedi-lo de governar.”
Antes da vitória e da posse do novo Governo, a nossa direita já pretendia algo semelhante com Dilma.
E se você esqueceu do que ela quer, do que ela deseja, do que ela pensa, eu reproduzo aí em baixo o vídeo que o PSDB colocou no ar – e tirou, diante da repercussão – sobre o que imaginava seria o Governo Dilma.
Volte a pensar sobre o que estamos vivendo depois de assisti-lo e ver do que eles são capazes.



Fonte: Tijolaço

E a CPI Teixeira, Havelange e Globo ? Quando sai ?

O genro, o sogro e Jennings. O que você tem aí para mim ?
Saiu no Blog do deputado Anthony Garotinho, que recolhe assinaturas para montar uma CPI sobre Ricardo Teixeira (e, logo, sobre o sogro, João Havelange e, por identidade genética, da Globo também) ?

Neste domingo, o programa Domingo Espetacular da Rede Record – onde trabalha este ansioso blogueiro – exibiu  reportagem que tratou de Ricardo Teixeira, João Havelange e, por elipse, da Globo (aquela organização que “matou” a Dilma neste fim de semana, e mereceu profunda análise do Cloaca e do Bessinha).

Interessante, amigo navegante, como funciona o Globope.

A reportagem sobre Ricardo Teixeira e Havelange dava, às 21h13, um Ibope de 19 contra 20 da Globo.

Ai, amigo navegante, o Ibope travou.

Pifou.

Deu pau.

Voltou na contagem minuto a minuto 29 minutos depois.

E como estava o Globope, 29 minutos depois ?

Record 18,9 contra 18,6 da Globo.

Esquisito, né, amigo navegante …

Parece a contabilidade da CBF (ou da FIFA).

Do que tratava a reportagem do Domingo Espetacular ?

De um programa da BBC inglesa – a mais respeitada televisão do mundo – sobre a roubalheira na FIFA.

É uma versão para a televisão do livro – que a FIFA tentou censurar – “Jogo Sujo” (“Foul”, em inglês), “o mundo secreto da FIFA – compra de votos e escândalo de ingressos”, do jornalista inglês Andrew Jennings, editado no Brasil pela Panda Books.

Jennings aparece várias vezes na reportagem ao tentar entrevistar Teixeira.

Ouve-se ele berrar “Mister Teixeira !” e o Mr. Teixeira escafede-se.

Jennings trata de alguns tópicos da carreira de Havelange e Teixeira, esses heróis do PiG (*) e especialmente do jornalismo esportivo da Globo.

(O que seria da Globo sem Havelange e Teixeira na FIFA ?

Na FIFA, para distribuir exclusividade de transmissão.

E na CBF para dar acesso exclusivo ao Cala a Boca Galvão e à Fatima Bernardes à seleção ?

O que seria do Brasileirinho sem o apoio do Teixeira ?)

Jennings considera que Havelange introduziu o sistema da Máfia na FIFA.

E levou o genro para compartilhar dos lucros.

Jennings começa com a descrição de como a Inglaterra deixou de ser sede da Copa de 2018 para a Rússia e como o Qatar venceu a de 2022.

O dirigente inglês David Triesman diz que a Inglaterra foi roubada.

E contou ao Parlamento da Inglaterra que o Teixeira chegou para ele e perguntou, assim, na lata: “o que você tem aí pra mim ? (“what do you have for me ?”).

Jennings também demonstra que Ricardo Teixeira recebia propina através de uma empresa de nome ISL, que tinha o monopólio de comercializar direitos de transmissão e publicidade nos jogos da Copa.

(Aqui no Brasil, Teixeira concedeu esse monopólio à Traffic do Jota Hawilla.)

Jennings acredita que João Havelange recebeu US$ 50 da ISL.

E que Ricardo Teixeira recebeu US$ 9,5 milhões da ISL, através de uma empresa de fachada num paraíso fiscal, a SANUD.

O amigo navegante pensa que acabou ?

Não, Jennings foi mais fundo.

Ele revela que Havelange e Teixeira tiveram que fazer um acordo com autoridades suíças – a FIFA fica na Suíça (êpa ! êpa !) -  e devolver cinco milhões e meio de francos suíços (cerca de dez milhões de reais) de propina recebida.

Gente finíssima.

Como se sabe, Joseph Blatter, o sucessor de Havelange (por ele escolhido) deve reeleger-se presidente da FIFA esta semana.

À ultima hora, o competidor, o representante das federações asiáticas, retirou-se da luta.

Desistiu de ser presidente da FIFA.

Imagine, amigo  navegante.

Sabe por que ?

Porque ele é o suspeito de ter “vendido” a Copa ao Qatar.

Coisa pouca.

(Sobre a Copa do Brasil, no livro, Jennings conta que, segundo Teixeira, não foi o Nunca Dantes quem trouxe a Copa para cá. Porque o Lula não decide nada. Quem trouxe foi ele, o Teixeira, que deve decidir tudo.)

Os deputados Aldo Rebelo e Silvio Torres, com a ajuda do deputado Eduardo Campos, empreenderam uma batalha feroz na CPI CBF-Nike, de 2002.

A CPI se instalou logo depois da retumbante derrota na Copa da França, quando a Nike escalou o Ronaldo Fenômeno, no vestiário, ao sair de um hospital francês que o tratou de uma convulsão poucas horas antes do jogo final.


domingo, 29 de maio de 2011

FHC e a descriminilização das drogas


PEGA LEVE
FHC defende em filme a descriminalização de todas as drogas, o acesso controlado a entorpecentes leves e admite até a plantação caseira de maconha no Brasil como forma de combater o tráfico
Oex-presidente Fernando Henrique Cardoso na produtora Spray Filmes, em SP
Há três anos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se juntou a personalidades como os ex-presidentes César Gaviria, da Colômbia, e Ernesto Zedillo, do México, e aos escritores Paulo Coelho e Mario Vargas Lllosa na Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia. Passou a defender a descriminalização do consumo de entorpecentes. E transformou sua "saga" no filme "Quebrando o Tabu", de Fernando Andrade, que estreia na sexta, 3. Visitou 18 cidades da América Latina, EUA e Europa, foi a bares que vendem maconha, viu pessoas se drogarem nas ruas.
Mostrou o documentário às netas de 25 anos -que estavam ansiosas para saber, segundo ele, como defenderiam o trabalho "do avô maluco". FHC falou à coluna.
Abaixo, um resumo:
 
Folha - O senhor já tem um histórico com o tema: na campanha para prefeito de São Paulo, em 1985, foi acusado de defender o consumo da maconha.
Fernando Henrique Cardoso -
 Ali foi o uso, pela campanha do Jânio Quadros [que concorria com FHC], de uma entrevista que eu havia dado à revista "Playboy", em que me perguntaram se eu já tinha provado maconha. Eu contei que a única vez que eu vi alguém com maconha foi no bar P. J. Clarke's, em NY. Eu estava com uns primos banqueiros, bastante compostos. Alguém puxou. Achei o cheiro horrível. Me perguntaram: o senhor tragou? Nem sei tragar, nunca traguei nem cigarro. [A resposta de FHC à "Playboy" foi: "Eu dei uma tragada, achei horrível, acho que é porque nem cigarro eu fumo".]
E outras drogas?
No meu tempo, não tinha esse negócio. Era só lança-perfume no Carnaval.
E o senhor cheirou lança?
Mas muito pouco. Eu tinha horror dessas coisas. Eu nunca vi cocaína na minha vida. Eu sei que é um pozinho branco, e tal, mas nunca vi. Fui ver gente se drogar agora, na Holanda, fazendo o filme.
Claramente, qual é a sua posição sobre as drogas?
Eu sou a favor da descriminalização de todas as drogas.
Cocaína, heroína?
Todas, todas. Uma droga leve, tomada todo dia, faz mal. E uma droga pesada, tomada eventualmente, faz menos mal. Essa distinção é enganosa. Agora, quando eu digo descriminalizar, eu defendo que o consumo não seja mais considerado um crime, que o usuário não passe mais pela polícia, pelo Judiciário e pela cadeia. Mas a sociedade pode manter penas que induzam a pessoa a sair das drogas, frequentando o hospital durante um período, por exemplo, ou fazendo trabalho comunitário. Descriminalizar não é despenalizar. Nem legalizar, dar o direito de se consumir drogas.
Os manifestantes da Marcha da Maconha, por exemplo, defendem a legalização, o direito de cada um fumar ou não o seu baseado.
Eles defendem não só a legalização, como dizem: "Não faz mal". Eu não digo isso, porque ela faz mal. Agora, não adianta botar o usuário na cadeia. Você vai condená-lo, estigmatizá-lo. E não resolve. O usuário contumaz é um doente. Precisa de tratamento e não de cadeia.
Eles podem argumentar: faz mal, mas eu tenho o direito de escolher.
Aí é a posição holandesa. Lá você tem o indivíduo como o centro das coisas. Mas a Holanda é um país de formação protestante, capitalista, individualista: "Eu posso decidir por mim. Se eu quiser me matar, eu me mato". Lá, você não tem o nível de violência, de pobreza e de desinformação que tem no Brasil. Legalizar aqui pode significar realmente você alastrar enormemente o uso de drogas, de uma maneira descontrolada. Na Holanda, eles não tentam levar ninguém ao tratamento. Na cultura brasileira, funcionaria mais o modelo adotado por Portugal.
Como é em Portugal?
Eles descriminalizaram todas as drogas e deram imenso acesso ao tratamento. E como você não tem medo de ir para a cadeia, você procura o hospital. Eles fazem inclusive uma audiência de aconselhamento com o usuário. Portugal está hoje entre os países com a menor expansão do consumo de drogas na Europa Ocidental. Agora, eles combatem o tráfico.
O filme diz que nunca existiu um mundo sem drogas.
Antropologicamente, é verdade. O que não quer dizer que o mundo seja drogado! Agora, droga zero... Crime zero vai existir? Não vai haver nunca mais adultério? Mesmo no Irã, em que jogam pedra? Mas isso não pode dar o sentido de "então, libera".
Se nunca existirá um mundo sem drogas, de que adianta proibí-las e deixá-las, ilegais, sob controle de traficantes?
Posso te dizer com franqueza? Vai ter que diminuir o consumo. Como? Motivando, e não prendendo as pessoas. O cigarro foi transformado em um estigma. Não era assim há 20 anos. Tem que tirar o glamour da maconha. Ela pode trazer perturbações graves. Tem que haver campanhas sistemáticas, informação, educação.
Os críticos da descriminalização dizem que uma droga leva a outras mais pesadas.
Vamos falar sem hipocrisia: o acesso à maconha é fácil no Brasil. E o elo entre a droga leve e a droga pesada é o traficante. Se você não tem acesso regulado, vai para o traficante. E ele te leva da maconha para outras drogas.
E como seria esse acesso?
Em vários estados americanos, na Europa, há liberdade de produção em pequena quantidade, doméstica. Cada país tem que encontrar o seu caminho.
No Brasil, imagina liberar a plantação caseira?
Por exemplo. Descriminaliza e deixa alguma experimentação. Eventualmente, plantação caseira, por aí. Outra coisa: em alguns países da Europa, o governo fornece a droga para o dependente, para evitar o tráfico. Na Holanda, não é permitido se drogar na rua. Você tem locais específicos. Isso poderia acontecer no Brasil. Em SP, na cracolândia, o pessoal se droga na rua, à vontade. É melhor se drogar na rua ou ter um local específico? Isso não é liberar, é tratar como saúde pública.
Na Holanda "coffee shops" vendem maconha.
Eu fui lá.
E experimentou?
Não, não. Comigo não tem jeito. Eu não beijo sereia. Quer dizer, às vezes, sim. Mas não de drogas [risos]. A produção de maconha é ilegal na Holanda. Os "coffee shops" são solução meia-bomba. É uma coisa meio hipócrita.
Debates sobre costumes são sempre interditados no Brasil. A campanha de 2010 mostrou isso, com o aborto.
Eu fui contra aquilo. Esses assuntos não são de campanha eleitoral. E, se você não tiver coragem de ficar sozinho, não é um líder. Mas no Brasil tem uma vantagem: a proposta mais avançada no Congresso sobre drogas é do líder do PT, o deputado Paulo Teixeira. Ele esteve na minha casa, com o Tarso Genro [governador do Rio Grande do Sul], discutindo essa questão. Nossa posição é parecida. Uma parte da sociedade vai ser sempre contra, mas não estamos defendendo coisas irresponsáveis. A droga faz mal, eu sou contra o uso da droga, tem que fazer campanha para reduzir o consumo. Agora, a guerra contra ela fracassou. Tá aumentando o consumo, tá tendo um resultado negativo, tá danificando as pessoas e a sociedade. Vamos ver se tem outros caminhos. No filme, não estamos dando receitas, e sim abrindo os olhos.
O senhor vai enviar o filme para Dilma Rousseff. A presidente, no entanto, tem se mostrado fechada a discussões sobre o tema das drogas.
É o que dizem. Eu não sei. Não ouvi dela nada. Ela está saindo da campanha eleitoral e tal. Agora [rindo], precisa ver a posição do Lula. Álcool faz mais mal que marijuana.
As ideias que o senhor declara hoje jamais foram aplicadas ou mesmo defendidas em seu governo.
Naquela época, havia uma enorme pressão americana, sobretudo por causa de Colômbia, Peru e Bolívia, que exportavam pasta de coca. E houve uma certa militarização do problema. Os americanos fizeram a ONU aprovar uma convenção com o objetivo de acabar com as drogas. E fizeram muita pressão para o Brasil participar de um entendimento do ponto de vista militar. Nós nos recusamos.
Mas houve cooperação.
Nós tínhamos que mostrar que não deixamos de combater as drogas. Então criamos a Senad [Secretaria Nacional Antidrogas] com um duplo desafio: como é que diminuímos [as drogas] e como é que não nos amolam com essa questão. Fizemos esforços de erradicação de plantações no quadrilátero da maconha em Pernambuco, por exemplo.
Eu acreditava nisso. O problema não era tão violento. Não estava no radar como hoje está. Mas eu confesso que não tinha a posição que hoje eu tenho, porque eu não tinha informação. Meu governo foi isso: ambíguo.
FHC DISSE
"Eu NUNCA vi cocaína na minha vida. Sei que é um pozinho branco, e tal
Vamos falar sem hipocrisia: o acesso à MACONHA é fácil no Brasil.E o elo entre a droga leve e a droga pesada é o TRAFICANTE
Em alguns países, o governo FORNECE a droga ao dependente; você tem locais específicos. Isso poderia acontecer no BRASIL"
Fonte: Nassif

Convenção do PSDB: Quem cochicha, o rabo espicha…


A partir de sugestão do leitor Betinho2
O presidente do PSDB Sérgio Guerra, Fernando Henrique Cardoso, Aécio Neves e José Serra durante a 10ª Convenção Nacional do partido, em Brasília. A foto é da Agência Estado.
De quem será que falavam? E o quê? Façam suas apostas.

Fonte: Vi o mundo

Revista da Globo mata Dilma na Capa


Atualizado às 23:43hs – não foi no Photoshop – (*)
Desta vez a revista Época das organizações Globo se superou. Nunca antes na história deste país uma revista teve tamanha falta de ética jornalística:
- de contestar um laudo escrito pelo Hospital Sírio Libanês com o tratamento feito pelos renomados médicos: Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.
- para plantar notícia falsa sobre a saúde da Presidenta, sem fundamento (pois os médicos desmentem a revista categoricamente).
- O laudo assinado pelos médicos (Dr. Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico do Hospital Sírio-Libanês, e Dr. Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês”.) é categórico ao escrever com todas as letras:
“Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saude.”
- e detalhou todos os tratamentos com procedimentos e medicamentos empregados desde 2009 para não deixar dúvidas;
- o jornalismo marrom, sensacionalista e sem ética das Organizações Globo pegou uma foto da Presidenta, publicada na revista Time, na lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, de olhos fechados em vez de pegar uma de olhos abertos, e a usou em um contexto mórbido, com a legenda “A saúde de Dilma”, como se ela estivesse morta, para induzir o leitor a pensar que ela está muito mal de saúde (Capa do lado direito na figura abaixo).
É muita baixaria, falta de ética, mau gosto e apelação. Dá nojo.
- ainda que fosse verdadeira a rePORCAgem da revista, é completamente anti-ético publicar informações sobre prontuários e remédios de pacientes sem autorização dos mesmos. Até quando se trata de pessoa pública, jornalismo decente se limita a publicar o essencial ao interesse público, quando se trata de privacidade.
Em tempo: Observem que a nota em forma de laudo emitida pelos médicos foi autorizada pela paciente (a Presidenta), como não poderia deixar de ser pela ética médica, mas nenhum médico com a reputação destes, aceitaria escrever algo que não fosse verdade.
Entre acreditar nestes repórteres sem ética ou acreditar nestes renomados médicos, não há como ficar em dúvida: são os médicos que falam a verdade.
Leia o laudo assinado por todos os médicos que já atenderam Dilma desde 2009 na nota abaixo.
A foto é colaboração do amigo Stanley.
(*) A nota original havia informado que a foto de olhos fechado era montagem no Photoshop da primeira, a partir da dica do Stanley.
O leitor Marcelo Idiarte informou que a foto de olhos fechados também está na revista Time, portanto não foi montagem editada.
Mas isso não muda muito a questão. O editor da revista escolheu a imagem que junto ao texto da Time era até simpática, para usá-la na capa da Época de forma a parecer mórbida quando combinada com a legenda.
Por Zé Augusto


Sírio-Libanês divulga nota desmentindo revista Época, da Globo

Sábado 28, maio 2011
Relatório emitido pelo Hospital Sírio-Libanês a pedido da Presidência da República diz que, “o ponto de vista médico, neste momento a presidente Dilma Rousseff “apresenta ótimo estado de saúde”. O relatório é uma resposta a matéria caluniosa, de péssimo gosto, próprio de jornalismo marrom, da revista época, que mente ao dizer que o estado de saúde da presidente Dilma piorou
Leia
A íntegra do relatório médico sobre a presidente Dilma Rousseff, assinado pelos médicos Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico, e Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês:
“Por solicitação da Exma. Presidenta da República, Sra Dilma Vana Rousseff, o Hospital Sírio-Libanês emite o presente relatório médico.
No início de 2009 a Presidenta Dilma Vana Rousseff foi submetida a avaliação clínica por seu cardiologista, Professor Dr. Roberto Kalil Filho, quando foram indicados exames de rotina, incluindo uma angiotomografia de coronárias, realizada em 20 de março de 2009 no Hospital Sírio-Libanês. Neste exame foi detectado um nódulo axilar esquerdo, com 2,3 cm. de diâmetro e características suspeitas. Uma biópsia excisional deste gânglio foi realizada no dia 3 de abril de 2009, e o diagnóstico final foi de Linfoma Difuso de Grandes Células do tipo B, CD20 positivo. Exames de estadiamento incluíram PET-CT e biópsia de medula óssea, sem achados adicionais. O estadiamento final foi IA.
De abril a julho de 2009, a Sra. Presidenta recebeu tratamento específico para seu tipo de linfoma, incluindo 4 ciclos de R-CHOP (Rituximab, Ciclofosfamida, Vincristina, Doxorrubicina e Prednisona). Durante o tratamento a paciente apresentou miopatia por corticóides e neutropenia transitória. Como complementação ao tratamento quimioterápico, foi indicada e realizada radioterapia envolvendo a axila e fossa supra-clavicular esquerdas. Após o término do tratamento, a paciente foi considerada em remissão completa, passando a acompanhamento de rotina.
Em 23 de dezembro de 2009 a Presidenta Dilma veio a este hospital com sintomas de vias aéreas superiores, acompanhados de febre baixa, sendo diagnosticada com Influenza A (H1N1), por técnica de PCR no swab nasal, tendo sido tratada com Oseltamivir, com resolução completa do quadro.
Em 20 de março de 2010, a Sra. Presidenta apresentou um edema na região cervical. Nesta mesma data, optou-se pela retirada do cateter venoso central (port-a-cath) com resolução quadro clinico.
Na noite de 30 de abril de 2011, a Sra. Presidenta deu entrada no Hospital Sírio-Libanês com sintomas de tosse, febre e mal-estar geral. Foram realizados exames completos que incluíram sorologias, hemoculturas, exames gerais e tomografia de tórax. O diagnóstico final foi de uma broncopneumonia. A Sra. Presidenta foi tratada com os antibióticos Ceftriaxona e Azitromicina, com resolução completa dos sintomas. Os exames sorológicos específicos e culturas não identificaram o agente etiológico. Na mesma data, foram realizados exames de imagem e de sangue para controle do linfoma, todos com resultados negativos. A Presidenta Dilma continua em remissão completa do linfoma, e não há nenhuma evidência de deficiências imunológicas, associadas ou não ao tratamento do linfoma realizado em 2009.
Em 21 de maio de 2011 a Sra. Presidenta realizou tomografia de tórax de controle, mostrando resolução completa do quadro de pneumonia detectado no mês anterior.
Do ponto de vista médico, neste momento a Sra. Presidenta apresenta ótimo estado de saude.
As equipes que assistem a Sra. Presidenta são coordenadas pelos Profs. Drs. Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Yana Novis, David Uip, Raul Cutait, Carlos Carvalho e Milberto Scaff, Julio Cesar Marino.”
Por Helena

Época não merece desmentido. Merece processo


Os médicos Antônio Carlos Onofre de Lira, diretor técnico, e Paulo Ayroza Galvão, diretor clínico do Hospital Sírio-Libanês, por solicitação da Presidenta Dilma Roussef, emitiram agora à tarde um longo e detalhado relatório sobre os atendimentos prestados a ela.
Tratam em detalhes e com absoluta transparência todo os diagnósticos e terapêuticas relativos a eles.
O assunto de interesse público – a saúde da Presidenta – foi tratado com uma transparência ímpar. Aliás, sempre foi, mesmo quando ainda candidata.
Mas não foi transparência o que fez a Época. Foi violação de documentos médicos  privados  -  e cuja divulgação só pode ser feita por autorização do paciente, segundo resolução nº1605/2000, do Conselho Federal de Medicina.
A revista teria todo o direito de formular perguntas sobre a saúde da presidente a ele ou a seus médicos. Mas está confesso nas próprias páginas da revista que “Época teve acesso a exames, a relatos médicos e à lista de medicamentos usados pela presidente da República”. Não foi, repito, informação sobre assuntos ou políticas públicas. Nem mesmo um diagnóstico ou prognóstico que, por sério, pudesse ter interesse para a sociedade. Foram detalhes personalíssimos, que a ninguém dizem respeito.
Isso é crime, previsto no Art. 154 do Código Penal. Tanto quanto é crime a violação de um extrato bancário, de qualquer pessoa. Crime para quem viola o que está sob sua guarda, seja um profissional hospitalar ou um gerente de banco, quanto para quem o divulga, sabendo que foi obtido de forma ilícita.
Não havia um crime a denunciar, um perigo a prevenir, algum direito de pessoa ou da sociedade a proteger, com a divulgação.
A intenção, prevista na lei de “produzir dano a outrem” está marcada pela fotografia “fúnebre” da capa e pela reunião maliciosa entre o uso de remédios para uma infecção – a pneumonia – com outras situações que nada têm a ver com ela – o hipotireoidismo, por exemplo – e até substâncias de uso tópico para aftas, como o bicarbonato de sódio e o Oncilon.
Isso nada tem a ver com o dever de dar informações sobre a saúde de uma pessoa pública.  Tanto que elas são e foram dadas sempre, nos boletins médicos.
A motivação foi política: gerar medo, intranquilidade e dúvida sobre sua capacidade de governar. O que se praticou foi um crime – e não apenas um violação ética, o que já é grave – e crimes devem merecer responsabilização.
Mas, aqui, no país onde o inimigo político é culpado até que prove sua inocência (e olhe lá), pretender que a imprensa aja dentro da lei é “perseguição”.
PS. Senti falta da nossa blogosfera progressista para falar deste absurdo e do assanhamento tucano em demolir o governo que o povo elegeu. Será o frio que está fazendo hoje? (Em tempo, o Azenha deu divulgação a esta maracutaia farmacêutica da Época)
Fonte: Tijolaço
nº1605/2000, do CFMÉpoca teve acesso a exames, a relatos médicos e à lista de medicamentos usados pela presidente da República.

Serra vai presidir o Conselho Político de gente diferenciada


Desempregado, Serra ameaçou deixar PSDB se ficasse sem cargo no partido.Para evitar  mais bate boca, PSDB  criou conselho político para abrigar o ex- governador de São Paulo. Os meus queridos leitores, poderiam por favor análisar as imagens e comentar se, alguém dentro do PSDB está prestando atenção no que diz o Serra?

sábado, 28 de maio de 2011

Lula quer quebrar as resistências


O ex-presidente Lula anunciou ontem a intenção de promover uma grande plenária, composta por trabalhadores, sindicalistas e representantes de movimentos sociais e partidos políticos, para forçar o Congresso Nacional a aprovar uma reforma política ampla.A informação é de líderes de centrais sindicais que se reuniram comLula no Instituto Cidadania, na capital paulista.
“Ele acha que, se deixar do jeito que vai indo, com tantas divergências no Congresso, a tendência é de que não tenha reforma nenhuma”, disse o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.Na avaliação do Lula segundo Paulinho, a tendência é ser realizada uma reforma menor que a ideal. De acordo com o deputado, Lula defendeu que, caso o Congresso não aprove uma grande reforma, será necessário realizar uma mini- Assembleia Constituinte para tratar exclusivamente da questão eleitoral, com regras para 2014.
“Ele acha que tem muitas opiniões divergentes no Congresso, que não há um consenso e que o ideal é que a gente pudesse mobilizar a sociedade brasileira”, disse Paulinho. “Ele avalia fazer uma plenária e, se não funcionar, acha até que deveria ser feita uma eleição para uma Constituinte exclusiva para a questão eleitoral.”
No encontro, Lula defendeu, segundo os sindicalistas, o financiamento público de campanha e que a reforma política determine que eleições municipais e gerais sejam realizadas no mesmo ano, com diferença de dois meses.De acordo com os dirigentes sindicais, o ex-presidente informou que nos próximos dias deve se reunir com lideranças dos partidos políticos que fazem parte da base de apoio do Governo Federal.O encontro promovido ontem faz parte de uma mobilização de Lula  para quebrar as resistências do Congresso em torno da reforma política. Uma das bandeiras do PT, da qual Lula é entusiasta, é o financiamento público de campanha.
No Instituto Cidadania, ele tem se encontrado com lideranças políticas e de movimentos sociais para tratar do tema. O primeiro encontro promovido pelo ex-presidente foi no dia 16, quando representantes do PT, PSB, PCdoB e PDT decidiram promover uma articulação política conjunta sobre a reforma política.Na reunião de ontem, participaram os presidentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). O encontro foi acompanhado pelo ex-ministro Luiz Dulci, hoje assessor do Instituto Cidadania.

Lula viajará na próxima semana para Cuba e Venezuela.
Antes da visita ao amigo venezuelano Hugo Chávez e do provável encontro com Fidel Castro, ex-presidente cubano, Lula fará uma escala nas Bahamas, onde vai palestrar para a Elektra, empresa do grupo mexicano Salinas.
Lula  começará seu tour caribenho segunda-feira.
De Bahamas, Lula segue para Cuba, onde ficará por dois dias.
Em seguida, embarcará para a Venezuela. Esta é a primeira visita de Lula a estes países como ex-presidente. Sua volta está prevista para sábado.
Por Helena