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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A despedida de Lula



Fonte: Nassif

Em nota oficial, Planalto reage à 'impertinência' do governo italiano e anuncia a decisão de manter Battisti no Brasil

Em nota oficial, além de anunciar a decisão de manter no País o ex-ativista Cesare Battisti, o governo brasileiro reagiu nesta sexta-feira às declarações dadas pelo governo italiano. "O governo brasileiro manifesta sua profunda estranheza com os termos da nota da Presidência do Conselho dos Ministros da Itália, de 30 de dezembro de 2010, em particular com a impertinente referência pessoal ao Presidente da República", diz a nota oficial do Planalto, que foi lida hoje cedo pelo ainda ministro das Relações Exteriores Celso Amorim.

Ontem, as autoridades italianas reagiram à possibilidade de o presidente Lula negar a extradição de Battisti. "Seria incompreensível e inaceitável", manifestou-se o governo italiano em nota. "O presidente Lula deveria neste caso explicar tal decisão não só ao governo (italiano), mas a todos os italianos e em particular às famílias das vítimas", acrescentou.

Leia a íntegra da nota do governo brasileiro:

"Nota do governo brasileiro sobre o cidadão italiano Cesare Battisti

O Presidente da República tomou hoje a decisão de não conceder extradição ao cidadão italiano Cesare Battisti, com base em parecer da Advocacia-Geral da União.

O parecer considerou atentamente todas as cláusulas do Tratado de Extradição entre o Brasil e a Itália, em particular a disposição expressa na letra "f", do item 1, do artigo 3 do Tratado, que cita, entre as motivações para a não extradição, a condição pessoal do extraditando. Conforme se depreende do próprio Tratado, esse tipo de juízo não constitui afronta de um Estado ao outro, uma vez que situações particulares ao indivíduo podem gerar riscos, a despeito do caráter democrático de ambos os Estados.

Ao mesmo tempo, o Governo brasileiro manifesta sua profunda estranheza com os termos da nota da Presidência do Conselho dos Ministros da Itália, de 30 de dezembro de 2010, em particular com a impertinente referência pessoal ao Presidente da República."

Argumentos da AGU - Nos argumentos jurídicos entregues a Lula para manter Battisti no Brasil, um calhamaço de 70 páginas, a AGU alega que o ex-ativista poderia ter sua "situação agravada" caso fosse levado para a Itália a fim de cumprir pena. Com essa saída, o governo não descumpriria o tratado de extradição entre o Brasil e a Itália, avaliaram os advogados da União.

Para manter Battisti no Brasil com base nesse argumento, a AGU cita o artigo 3 do tratado. O texto informa que basta ao presidente ter "razões ponderáveis para supor que a pessoa reclamada será submetida a atos de perseguição e discriminação por motivo de raça, religião, sexo, nacionalidade, língua, opinião política, condição social ou pessoal; ou que sua situação possa ser agravada por um dos elementos antes mencionados".

Apesar da decisão do presidente, há um terceiro problema no caso do ex-ativista. Battisti está preso em Brasília desde março de 2007 à espera do julgamento do processo de extradição. Com a decisão de mantê-lo no Brasil, a defesa de Battisti esperava sua liberação imediata. A libertação de Battisti, conforme integrantes do governo, dependerá de decisão do STF. O caso ficará nas mãos do ministro Gilmar Mendes, novo relator do processo. No tribunal, a expectativa é de que Mendes não decidirá isso sozinho, deverá levar o assunto ao plenário.

Um ministro do STF disse ao Estado que o tribunal Supremo precisa avaliar se as alegações do presidente repetirão os argumentos usados pelo Ministério da Justiça para reconhecer o status de refugiado de Battisti em janeiro de 2009, ato que foi julgado ilegal pelo STF. Se entenderem não haver nenhum argumento diferente do que foi usado inicialmente, os ministros poderão derrubar a decisão do presidente, conforme um dos integrantes do tribunal. Essa avaliação só aconteceria em fevereiro, quando os ministros retornam do recesso.Agência Estado

Vannuchi defende transparência no resgate da história da ditadura

O ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Paulo Vannuchi, defendeu nesta quinta-feira (30) o trabalho de continuidade do levantamento de dados referentes ao período da ditadura “dentro de uma mentalidade de maturidade e coragem”.

Ele participou de lançamento de três livros e uma revista sobre direitos humanos e disse que esconder o que ocorreu durante o regime militar envolve “custos sociais e políticos muito maiores para as Forças Armadas e para a sociedade”.

Para Vannuchi, trazer transparência aos fatos desse período não é ser contra as Forças Armadas. “É contra as Forças Armadas quem sustenta que levantar a história do passado é revanchismo e que seria melhor deixar o assunto bloqueado e sufocado", afirmou. Na avaliação do ministro, levantar o que ocorreu durante a ditadura não significa querer "condenar ninguém à masmorra, mas [o que se espera é] que o Judiciário decida se haverá punição com a Justiça restaurativa ou a aplicação de penas alternativas. Essa será a forma da sociedade saber quem matou Rubens Paiva ou Honestino Guimarães [perseguidos e mortos na ditadura]", observou.

Segundo ele, revelar a verdade de um período tão crítico faz parte de um processo de reconciliação. "Em nenhuma situação, é possível construir a história fora de uma reconciliação sem preconceitos, discriminação, com violência ou com qualquer tipo de exploração".

Vannuchi disse que o desafio para o próximo ano será aprovar o Projeto de Lei 7376 que cria a Comissão da Verdade. O ministro lançou os livros Retrato da Repressão Política no Campo, que conta a história de camponeses que viviam sufocados institucionalmente e ainda sofriam com a ação de jagunços; Tortura, obra com textos de autores que participaram do Seminário Nacional sobre Tortura, em maio deste ano, na Universidade de Brasília (UnB); e Direitos Humanos: a Atuação da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República entre 2003 e 2010, com oito capítulos e diversas abordagens temáticas, relatando os avanços históricos e institucionais nessa área.

Além dos livros, foi lançada também a revista Direitos Humanos, com ensaios, fotos, notícias e entrevistas sobre a luta pelos direitos humanos no Brasil e no mundo, com a participação de pessoas da área artística e cultural. Essa é a sétima edição da revista.

Fonte: Agência Brasil

Fonte: Vermelho

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lula termina embalado por políticas sociais, economia e carisma

Por Jeferson Ribeiro e Leonardo Goy

BRASÍLIA (Reuters) - Luiz Inácio Lula da Silva deixa o comando do Brasil como o presidente mais bem avaliado da história. As políticas sociais despontam como o grande combustível para a aprovação recorde, mas a fala simples do petista e o contato direto constante com o público também ajudaram para manter a maioria da população ao seu lado.

Nas contas oficiais, sob Lula, cerca de 36 milhões de brasileiros ingressaram na classe média. Ao mesmo tempo, mais de 28 milhões de pessoas deixaram a pobreza extrema, beneficiadas pelas políticas sociais do governo, em especial pelo programa Bolsa Família.

Em oito anos, as políticas sociais e os impulsos econômicos e fiscais dados à produção geraram mais de 14 milhões de empregos formais. Embalados, os brasileiros aumentaram seu apetite por crédito e o setor financeiro registrou recordes seguidos de aumento nos financiamentos.

Beneficiada, na maior parte do tempo, por um cenário externo favorável, a economia brasileira cresceu numa média anual de cerca de 4 por cento. Mesmo quando a crise global chegou, o Brasil foi melhor que a maioria dos países.

Mas não foram oito anos tranquilos. Apesar de ter se saído bem diante da tempestade financeira mundial, o país viu nos últimos tempos um crescimento preocupante nos gastos públicos e sinais de alerta tanto na inflação como nas contas externas.

No front político, logo no início Lula enfrentou o descontentamento de amplos setores de sua base eleitoral: as centrais sindicais criticaram o aumento irrisório do salário mínimo em 2003 e o funcionalismo ficou insatisfeito com as mudanças no regime previdenciário.

Além disso, o ex-metalúrgico e sindicalista teve que enfrentar a desconfiança e o receio em relação ao que seria seu governo logo que assumiu. Em tom de desabafo, a poucos dias de deixar o cargo, disse que teve que provar ser capaz de governar igual ou melhor do que todos os outros que passaram pela Presidência.

"Nenhum presidente da República teve que provar qualquer coisa neste país, e eu sabia que eu tinha que provar a cada dia", afirmou.

O presidente Lula fez uma "turnê" por estados do nordeste, nos dias 28 e 29, na última visita à região neste seu mandato. 

Em Pernambuco lançou a pedra fundamental da fábrica da Fiat. No Ceará foi a pedra fundamental da Refinaria Premium da Petrobras. Na Bahia entregou mais casas do programa "Minha Casa, Minha Vida", e comemorou 1 milhão de moradias contratadas.

É o espetáculo do crescimento em plena ação, tratado com tanto ceticismo e pessimismo pela imprensa golpista brasileira, no passado.

Eis os discursos do presidente, quase na íntegra.

Um milhão de moradias contratadas pelo programa "Minha Casa, Minha Vida", na Bahia:





Refinaria da Petrobrás no Ceará:
(Repare no agradecimento indireto do presidente ao povo cearense por ter demitido Tasso Jereissati do Senado)




Fábrica da Fiat Em Pernambuco:




Fonte: Amigos do Presidente Lula

Colunista da Folha infla números e levanta suspeitas descabidas. É no que dá a falta de rigor…

Na sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo, a jornalista Eliane Cantanhede diz que 2.512 sites e blogs teriam sido “agraciados” com investimentos publicitários do governo federal no ano de 2010. A jornalista errou. Na verdade, esse número refere-se à rubrica “outros” – ou seja, outros veículos além das TVs, rádios, jornais e revistas –, que compreende uma variada gama de mídias, como outdoors, busdoors, painéis eletrônicos, cinemas, painéis em metrôs, terminais rodoviários e ferroviários, aeroportos, carros de som, além de portais, sites e blogs.
No caso da Secom, os investimentos em publicidade na internet em 2010 foram de R$ 3.948.284,98 e alcançaram apenas 71 veículos – menos de 3% do total equivocadamente citado pela colunista, portanto. Registre-se ainda que 88% desses recursos foram aplicados em dez dos maiores portais do país, a saber: MSN, Uol, Globo.com, Terra, iG, Yahoo, Abril, Estadão, Valor Online e Folha.com.br. Nenhum deles pode ser incluído na categoria dos chamados “blogs sujos”. Estão mais próximos daquilo que alguns batizaram de “massa cheirosa”.
Segue abaixo o quadro de investimentos da Secom até 20 de dezembro de 2010. Para evitar novos erros e avaliações apressadas, tomamos o cuidado de separar o segmento “internet” da rubrica “outros”:

Lula Estadista

Veja todas as fotos do Presidente Lula, aqui no IG

Afastado, representante da OEA critica ONGs e missão de paz no Haiti

Representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) no Haiti há dois anos, o brasileiro Ricardo Seitenfus deverá ser oficialmente destituído do cargo em breve – decisão que ele mesmo interpreta como resposta a sua “postura crítica” em relação ao papel da comunidade internacional na recuperação do país caribenho.

O estopim teria sido uma entrevista ao jornal suíço Le Temps, na qual o brasileiro questiona não apenas o papel das tropas da ONU no Haiti, como também dos principais países doadores.

“A Minustah (Missão de Paz da ONU) não pode ser tratada como se fosse uma verdade divina, como se não pudesse ser objeto de reservas”, disse Seitenfus em entrevista à BBC Brasil.

Devastado por um terremoto em janeiro, que deixou mais de 200 mil mortos, o Haiti enfrenta agora uma crise eleitoral: ainda não se sabe como e quando se dará o segundo turno da eleição presidencial, inicialmente marcado para meados de janeiro.

Para o brasileiro, a comunidade internacional está “decidindo” pelo governo do Haiti no processo de reconstrução e as acusações de corrupção no governo local fazem parte de um “discurso ideológico”.

Criou-se uma comissão internacional para a recuperação do Haiti que até hoje está procurando suas verdadeiras funções.

Ricardo Seitenfus

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Lula tem aprovação recorde; boa expectativa para Dilma

Por Leonardo Goy

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerra seu governo com avaliação positiva recorde e a expectativa da maioria é positiva sobre a futura presidente Dilma Rousseff, mostrou pesquisa Sensus nesta quarta-feira.

Segundo o levantamento encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), a avaliação positiva do governo Lula cresceu para 83,4 por cento em dezembro, ante 79,4 por cento em setembro. A avaliação negativa passou para 2,2 por cento, em comparação com os 4,0 por cento anteriores.

"A economia, e, principalmente, a sensação de que o país se desenvolveu, junto com o carisma pessoal do presidente são fatores", disse a jornalistas o presidente da CNT, Clésio Andrade, por meio de videoconferência, explicando os números.

"O povo brasileiro reconhece os bons resultados e o dever bem cumprido do presidente Lula nos seus oito anos", acrescentou.

Popularidade de Lula é recorde mundial, diz CNT/Sensus

A popularidade do Presidente Lula que encerra oito anos de governo com 87% de aprovação, é a maior do mundo, afirmou nesta quarta-feira (29) o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade.

Segundo Andrade, Lula está à frente da ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que tinha 84% de aprovação quando deixou o governo, e do ex-mandatário uruguaio Tabaré Vázquez, que teve 80% ao final do mandato.

O presidente da CNT também comparou o desemprenho de Lula com líderes mundiais históricos, entre os quais o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela, que teve 82% de aprovação, o ex-presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt, com 66%, e o francês Charles De Gaulle, 55%.

Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor de Lula, tinha 26% de aprovação após dois mandatos, segundo levantamento da CNT/Sensus de 2001.

Dantas: Justiça americana pode constranger Dilma

Cardozo é o “Zé” do Dantas

No dia 2 de dezembro de 2010, o Senado americano começou a analisar uma nova lei para combater a corrupção internacional.

Por unanimidade, o Senado aprovou a lei no dia 14 de dezembro – 12 dias depois.

Doze !

No dia seguinte, dia 15 de dezembro, a matéria chegou à Câmara dos Representantes.

Os deputados debateram por 40 minutos e aprovaram a nova lei no dia seguinte, 16.

Um dia depois !

Um dia !

No dia 22 de dezembro de 2010, o presidente Obama a transformou em Lei.

Seis dias depois !

Seis !

O que diz a nova Lei ?

Escândalo PSDB Alston: Conselheiro do TCE-SP recebeu R$ 1 milhão em conta na Suíça

Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e chefe da Casa Civil do governador Mario Covas entre 1995 e 1997, recebeu em uma conta na Suíça três depósitos feitos pelo empresário Sabino Indelicato que somam US$ 605.098, segundo documentos obtidos pela Folha.

O valor equivale hoje a pouco mais de R$ 1 milhão.

A suspeita do Ministério Público é que os valores depositados são parte da propina supostamente paga pela Alstom para obter contratos com o governo de São Paulo a partir de 1997.

Há também a hipótese de que Marinho recebeu o valor para aprovar no Tribunal de Contas os contratos da Alstom com empresas como o Metrô e a Eletropaulo.Indelicato controla uma empresa, chamada Acqualux, que recebeu recursos da Alstom sem que conseguisse comprovar que foi prestado algum serviço de consultoria -a justificativa oficial para o pagamento.

Ontem a Folha revelou que a Justiça determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de Marinho por conta da suspeita de enriquecimento ilícito.Também foi quebrado o sigilo do engenheiro Jorge Fagali Neto, irmão do presidente do Metrô.

A juíza Maria Gabriella Pavlópoulos Spaolonzi diz na decisão que 11 investigados e a Acqualux não conseguiram comprovar com documentos os bens que acumularam.

Tudo na Suíça

Numa investigação sobre pagamentos de propina pela Alstom, iniciada na Suíça, os promotores daquele país descobriram que Marinho controla a "offshore" Higgins Finance, empresa em que é mais difícil descobrir quem é o seu verdadeiro dono.Foi na conta da Higgins, aberta no Crédit Lyonnais, que Indelicato fez três depósitos: de US$ 326.130,00 em 19 de junho de 1998, de US$ 36.000,00 em 21 de maio de 2003 e US$ 242.968,00 em 24 de fevereiro de 2005.

Levantamentos feitos por promotores suíços apontam que Marinho movimentou cerca de US$ 3 milhões (R$ 5 milhões) naquele país.

Em junho e agosto do ano passado que a Suíça congelou as contas de Marinho e de Fagali Neto por suspeitar que se trata de dinheiro público desviado.Só de curiosidade: A Folha não procurou José Serra para uma entrevista...

O Nordeste depois de Lula

Lula vistoria obras da Transnordestina, em visita a Missão Velha (CE);
abaixo, detalhe emato em Salgueiro (PE).
 Foto: Hélder Tavares/DP/D.A Press
Em todo governo uma cidade sai do anonimato direto para as manchetes dos jornais. Com Fernando Henrique Cardoso foi São José da Tapera (AL); com Lula, Guaribas (PI). A bola da vez é Salgueiro, no Sertão pernambucano. O que parece uma simples troca de cenários para fotos presidenciais é na verdade a melhor explicação das mudanças que ocorreram no Nordeste nos últimos 13 anos. 

Foto: Teresa Maia/DP/D. A. Press
São José da Tapera e Guaribas ganharam notoriedade pela extrema pobreza em que viviam. No primeiro, FHC lançou o Bolsa Alimentação; no segundo, Lula fez o mesmo com o Fome Zero. Já com Salgueiro a cantiga é outra: o município entra em evidência como exemplo de progresso. Lá estão canteiros das duas principais obras do governo federal no Nordeste: a transposição do Rio São Francisco e a Ferrovia Transnordestina. A cidade tornou-se pólo de atração de trabalhadores de outras regiões. O ISS pulou de R$ 1,5 milhão para R$ 5 milhões. Comerciantes e empresários estão ampliando os negócios. Os alugueis dispararam – o imóvel que antes se alugava por R$ 300 bateu na faixa dos R$ 1.000, podendo aumentar se o proprietário desconfiar que você é funcionário “das obras”. O que impulsionou os nomes de São José da Tapera e Guaribas para a atenção nacional foi a pobreza; o que está impulsionando Salgueiro para o mesmo destino é o dinamismo econômico. 

Para mostrar a nova realidade percorremos cerca de 4.500 quilômetros por toda a região. Encontramos dezenas de pessoas dizendo quase sempre a mesma coisa, com palavras diferentes. Como Robson Marques, de Sousa (PB): “Nunca mais eu vi ninguém pedindo esmola. E tem é muito prédio grande sendo construído na cidade”. 

Entrevistamos também especialistas em desenvolvimento regional e consultamos aproximadamente 1.500 páginas de estudos e documentos oficiais (estes, dos governo FHC e Lula, do IBGE, da FGV e do Ipea). A combinação de pesquisa e apuração de campo nos permitiu 1) escapar da armadilha de achar que crescimento conjuntural automaticamente elimina desigualdade acumulada. O Nordeste cresceu, mas a desigualdade regional não saiu do lugar; 2) comparar os governos FHC e Lula, com base em dados oficiais; 3) reunir uma série de dados de longo prazo que costumam ser divulgados de forma fragmentada, quando só fazem sentido se estiverem juntos.

Não há dúvidas que existe algo se movendo nas profundezas do Nordeste. A extensão do movimento só será percebida em sua inteireza no futuro. Por enquanto, apesar do grande impulso, a velocidade não é a necessária para se alcançar o Brasil em curto ou médio prazo - caso se mantenha assim, isso só acontecerá em 2074, segundo análise do Ipea. Se avançar mais, pode acontecer em 2054, vislumbra estudo do BNB. Mas o ímpeto mudancista que se vê na região é inédito em sua história. Quebrou o círculo vicioso da pobreza e tornou a entrar no eixo do desenvolvimento. As condições foram criadas para se passar à próxima etapa do crescimento - a redução da desigualdade regional. Trata-se de uma questão nacional, porque quando uma área está econômica e socialmente distante das outras, o desenvolvimento do próprio país fica prejudicado. 

Nos últimos anos o Nordeste partiu de São José da Tapera e Guaribas e chegou em Salgueiro. Já foi um grande percurso. Mas quem vê a região no longo prazo sabe que é preciso acelerar o passo, porque a distância a percorrer ainda é gigantesca.

O futuro está só começando

Até os anos 1970 Salgueiro era um dos municípios mais importantes da região. Em 1958 sediou um evento que foi precursor da criação da Sudene, o chamado Encontro de Salgueiro. A partir dos anos 80 entrou em decadência, passou um tempo sem que se prestasse atenção ao que acontecia lá e agora reaparece como exemplo de progresso. O Nordeste é a região mais antiga do país, teve a primeira capital do Brasil (Salvador, até 1763), seus principais produtos (açúcar e algodão) entraram em queda no final do século 19 e no início do século 20 a hegemonia econômica já estava no Sudeste, como café. 



“O progresso voltou. E temos motivo para sonhar alto. Quando estas obras estiverem prontas, Salgueiro será não só um dos municípios mais importantes do Nordeste, mas do Brasil”, diz o prefeito Marcones Libório de Sá, do PSB. Seu vice é o Dr. Cacau, do PCdoB. Nas eleições, durante debate na TV Record, Dilma Rousseff citou Salgueiro como exemplo do desenvolvimentismo nordestino. Obteve 82% dos votos válidos do município no segundo turno. 

A cidade localiza-se no cruzamento entre a BR-232 e a BR-116, um dos mais movimentados da região. Noves fora São Luiz (MA), todas as demais capitais do Nordeste ficam num raio de 600 quilômetros (do Recife, 516 km). Tem pouco mais de 55 mil habitantes e uma área enorme, 1,6 mil km2. Possui um time de futebol, também chamado “Salgueiro”, que acaba de classificar-se para a Série B do campeonato brasileiro.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Nordeste é a nova fronteira do desenvolvimento brasileiro

Fiat não instalou sua nova fábrica brasileira em Pernambuco porque o presidente Lula é de lá ou porque o governador Eduardo Campos tem olhos azuis. A empresa sabe que o Nordeste está se desenvolvendo a passos largos e é a nova fronteira do País a ser desbravada, por isso não perdeu tempo, afirmou o presidente Lula durante cerimônia de lançamento da pedra fundamental da fábrica noComplexo Industrial de Suape, em Pernambuco. O Nordeste que antes só aparecia nas estatísticas por seus problemas de analfabetismo, desnutrição e mortalidade infantil, agora forma cada vez mais doutores, qualifica profissionalmente sua juventude por meio das escolas técnicas e vê a geração de emprego e renda crescer com a instalação da indústria naval e petroquímica nos estados da região. E assim o País fica mais justo e equilibrado, afirmou o presidente:
“Não era possível o Brasil continuar dividido entre o País miserável exportador de desempregado para o restante do País e o Brasil que recebia quase tudo. Este País tem que ser mais igual, dando oportunidade a todas regiões. (…) O Nordeste precisa de mais indústrias e mais empregos, porque nós temos que recuperar as décadas perdidas. Eu não esqueço a razão pela qual eu saí da minha Caetés no dia 13 de dezembro de 1952. A causa chamava-se fome. E nós não queremos que isso aconteça mais com o Nordeste. Nós queremos que nordestino vá a SP a turismo, como o paulista vem para cá a turismo.”
O presidente reafirmou a sua disposição de trabalhar até o último dia de sua gestão, e assim continuar viajando pelo Brasil, inaugurando obras e dando início a grandes projetos. Muita gente tem estranhado e até criticado esse ritmo, observou Lula, mas talvez porque estejam acostumados a antigos hábitos de presidentes que diminuiam o ritmo no último ano de governo, ou que deixavam de trabalhar na parte da manhã ou na parte da tarde nos últimos meses. Mas Lula afirmou que tem motivos de sobra para trabalhar até o dia 31 de dezembro:
“(…) nem todos os presidentes da República tiveram o gostoso prazer de inaugurar a quantidade de obras que eu tenho para inaugurar. Nem todos. E nós estamos neste momento colhendo um pouco daquilo que plantamos em momentos dificeis.”
Ouça aqui a íntegra do presidente em Pernambuco:

O presidente aproveitou o evento para defender a democratização na distribuição de verbas publicitárias a veículos de comunicação promovida pelo seu governo nos últimos oito anos. Veja o vídeo:

Fonte: Blog do Planalto

Até logo, Lula:O legado de Lula


Na manchete da Folha, o chororô;Governo Lula põe propaganda em 8.094 órgãos de imprensa...Desde 2003, aumento é de 1.522% em rádio, televisão, jornal, revista e blog atendidos

É natural que um governo que fez tanto pelo Brasil, possa informar a população tudo o que foi e está sendo feito.E para isso, o governo busca espaço na mídia alternativa, já que os grandes meios de comunicações escondem as boas notícias vindas do Planalto.

Nunca antes na história deste país um Presidente deixou o poder com índice de aprovação de 87%, taxa de crescimento acima de 7%, desemprego na casa dos 6%, inflação controlada. Em balanço recente apresentado pelo Banco Central está a confirmação de que a economia brasileira vai bem, está estabilizada, cria empregos e aumenta a renda.

De 2003 até setembro último, foram geradas 14,7 milhões de vagas formais, por exemplo.

No governo Lula a crise financeira mundial, graças à expansão do crédito e a incentivos setorizados, virou marolinha com a economia sendo puxada e influenciada por segmentos como construção, indústria automobilística e de eletrodomésticos.

Nos oito anos de mandato, o número de pessoas que contraíram empréstimo acima de R$ 5 mil passou de 9 milhões, em 2005, para 25,5 milhões em 2010. A classe média recebeu a inclusão de 35,7 milhões de brasileiros e o consumo se expandiu ainda mais com o reforço de 20,5 milhões de pessoas que, literalmente, deixaram a chamada linha da pobreza. No entanto, a imprensa não viu esses números. Não divulgou.

Além da popularidade de Lula, há a aprovação do governo federal, com 87%, segundo o último levantamento do Ibope.

Dilma

O desafio da presidente Dilma Rousseff será manter esse ritmo. Caso consiga, a política econômica e social poderá até 2014 ampliar a classe média em 36 milhões de brasileiros e outros 14,5 milhões de pessoas serão tiradas da pobreza absoluta. Essa é a expectativa de 62% das pessoas, de acordo com a última pesquisa do Ibope, de que ela toque no mesmo diapasão de Lula e dê sequência ao que tem sido feito. É sem dúvida um porcentual de apoio expressivo, um voto de confiança igualmente sem comparação na história do país, mas que faz crescer a responsabilidade da nova presidente.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Lula critica Obama e sua política para a América Latina

Lula disse que em 2014 trabalha com a
ideia de que Dilma será outra vez
candidata à Presidência
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira o posicionamento dos Estados Unidos em relação à América Latina e disse que o líder americano, Barack Obama, falhou ao lidar com a região.

“Me parece que os americanos não têm uma visão mais otimista para a América Latina, porque sempre houve uma relação de ‘império’ com os países pobres”, afirmou Lula durante uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

“Essa visão precisava mudar. Falei para o Obama: é preciso que vocês mudem o olhar para a América Latina. Nós estamos consolidando o maior processo de democracia existente no planeta.”

O presidente afirmou ver “com tristeza” o fato de que, em sua opinião, a visão americana para a região não mudou em nada.

Lula disse ainda que espera que Obama visite o Brasil em 2011, criticando o fato de os EUA sempre enviarem diplomatas menos graduados para lidar com questões envolvendo a América Latina.

“O problema é que nos Estados Unidos, eles costumam terceirizar a política externa. É o subsecretário disso, é o ‘sub’ daquilo, é assim. Eu espero que ele (Obama) venha ao Brasil este ano.”

2014

O presidente também afirmou não deve se candidatar à reeleição.

“Em 2014, trabalho com a ideia fixa de que a nossa companheira Dilma será outra vez candidata à presidente. É justo e é legítimo que quem está no exercício do mandato e está fazendo um bom governo continue governando.”

Lula disse ainda que vai decidir até sexta-feira sobre a possível a extradição para a Itália do ex-ativista de esquerda Cesare Battisti.

Em um balanço de seus oito anos de governo, Lula disse ainda que o pior momento foi o acidente com o avião da TAM, sem São Paulo, em julho de 2007.

“Se vocês analisarem bem, nós fomos condenados à forca e à prisão perpétua em 24 horas. Jogaram nas costas do governo, com uma facilidade enorme, a culpa pelo acidente.”

Fonte: BBC Brasil

Luiz Carlos Antero: O digno Brasil da era Lula (1)

Luiz Inácio Lula da Silva completa seu segundo mandato e passa a faixa presidencial para sua sucessora, Dilma Rousseff, com um balanço de muitas conquistas e avanços, e alguns impasses herdados — dos quais não se desvencilhou. Entre suas grandes realizações, revelou-se, ao longo de oito anos, um Presidente brasileiro inédito sob praticamente todos os aspectos que iluminam a ação de um estadista.

por Luiz Carlos Antero* para a revista Nordeste XXI



Nesta retrospectiva, publicada em três, partes, abordamos os exemplos práticos de ações governamentais e posições políticas que fizeram do governo Lula um dos mais bem avaliados da história do Brasil.

Para citar um exemplo, esteve continuamente posto na dignidade com que se postou diante dos Estados Unidos da América. Precisamente o oposto do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso. 

Uma personalidade marcante que se posicionou sobre todas as questões candentes a cada momento da vida política do País e do mundo, encarando-as de frente. Diante dos grandes temas, Lula revelou-se um estadista que, além de patriota e progressista, combinou suas características de gestor vocacionado com o talento e a desenvoltura de um espontâneo protagonista de “talk show”.

Numa situação exemplar, ocorrida entre suas recentes intervenções públicas no mês de dezembro de 2010, em plena cerimônia de balanço do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), arrancou aplausos entusiásticos quando defendeu, com sua contumaz sinceridade, a liberdade de expressão. E prestou solidariedade a Julian Assange — o então encarcerado criador do WikiLeaks, o sítio eletrônico que divulgou farta documentação acerca da (baixa) ação diplomática dos EUA planeta afora.

Em mais uma ocasião, confirmou sua previsível mas sempre aclamada capacidade de levantar platéias e multidões, de todo modo surpreendente pela ousadia. Desde a primeira disputa presidencial, em 1989, até o momento do crepúsculo de seu segundo mandato, conquistou corações e mentes com seu verbo fácil, de reconhecida extração popular, passeando alegre sobre as chacotas dos bem nascidos da elite brasileira e hipócritas de carteirinha.

Em 2002, vitorioso após três insucessos eleitorais (que incluíram duas derrotas, em 1994 e 1998, para o tucano-mor Fernando Henrique Cardoso), nenhuma profética e definitiva sentença assegurava que tudo iria dar certo. 

Em setembro deste ano, assinou uma “Carta aos Brasileiros” que mais se assemelhava a um abafado contencioso firmado junto às elites dos seculares cortadores de cabeça que investiram contra as rebeliões populares ao longo da trajetória de nossa formação nacional. Nela — para vencer, tomar posse e também governar —, arriscava suas fichas no “respeito aos contratos” firmados pelos governos precedentes, entre os brindes aos comensais do banquete neoliberal, beneficiários das privatizações. 

Veja: má vontade e preconceito conduzem à cegueira

Resposta do ministro Jorge Hage a editorial de balanço da revista Veja:


Brasília, 27 de dezembro de 2010.
Sr. Editor,
Apesar de não surpreender a ninguém que haja acompanhado as edições da sua revista nos últimos anos, o número 52 do ano de 2010, dito de “Balanço dos 8 anos de Lula”, conseguiu superar-se como confirmação final da cegueira a que a má vontade e o preconceito acabam por conduzir.
Qualquer leitor que não tenha desembarcado diretamente de Marte na noite anterior haverá de perguntar-se “de que país a Veja está falando?”. E, se o leitor for um brasileiro e não integrar aquela ínfima minoria de 4% que avalia o Governo Lula como ruim ou péssimo, haverá de enxergar-se um completo idiota, pois pensava que o Governo Lula fora ótimo, bom ou regular. Se isso se aplica a todas as “matérias” e artigos da dita retrospectiva, quero deter-me especialmente às páginas não-numeradas e não-assinadas, sob o título “Fecham-se as cortinas, termina o espetáculo”. Ali, dentre outras raivosas
adjetivações (e sem apontar quaisquer fatos, registre-se), o Governo Lula é apontado como “o mais corrupto da República”.
Será ele o mais corrupto porque foi o primeiro Governo da República que colocou a Polícia Federal no encalço dos corruptos, a ponto de ter suas operações criticadas por expor aquelas pessoas à execração pública? Ou por ser o primeiro que levou até governadores à cadeia, um deles, aliás, objeto de matéria nesta mesma edição de Veja, à página 81? Ou será por ser este o primeiro Governo que fortaleceu a Controladoria-Geral da União e deu-lhe liberdade para investigar as fraudes que ocorriam desde sempre, desbaratando esquemas mafiosos que operavam desde os anos 90, (como as Sanguessugas, os Vampiros, os Gafanhotos, os Gabirus e tantos mais), e, em parceria com a PF e o Ministério Público, propiciar os inquéritos e as ações judiciais que hoje já se contam pelos milhares? Ou por ter indicado para dirigir o Ministério Público Federal o nome escolhido em primeiro lugar pelos membros da categoria, de modo a dispor da mais ampla autonomia de atuação, inclusive contra o próprio Governo, quando fosse o caso? Ou já foram esquecidos os tempos do “Engavetador-Geral da República”?
Ou talvez tenha sido por haver criado um Sistema de Corregedorias que já expulsou do serviço público mais de 2.800 agentes públicos de todos os níveis, incluindo altos funcionários como procuradores federais e auditores fiscais, além de diretores e superintendentes de estatais (como os Correios e a Infraero). Ou talvez este seja o governo mais corrupto por haver aberto as contas públicas a toda a população, no Portal da Transparência, que exibe hoje as despesas realizadas até a noite de ontem, em tal nível de abertura que se tornou referência mundial reconhecida pela ONU, OCDE e demais organismos internacionais.
Poderia estender-me aqui indefinidamente, enumerando os avanços concretos verificados no enfrentamento da corrupção, que é tão antiga no Brasil quanto no resto do mundo, sendo que a diferença que marcou este governo foi o haver passado a investigá-la e revelá-la, ao invés de varrê-la para debaixo do tapete, como sempre se fez por aqui.
Peço a publicação.
Jorge Hage Sobrinho
Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União

O festival de besteiras dos colonistas (*) do PiG (**). Melhores momentos do Golpe



No post “O PSDB é irrefundável”, um comentário imperdível:

@porra_serra_ disse:

Sou o tuiteiro @Porra_Serra_ e fiz uma compilação “O PIG nesses 8 anos”, citando os ataques da mídia ao Governo Lula.
São 33 colonistas golpistas do PIG com 40 frases deles atacando o Governo Lula.
Ficou muito bom, caso queiram ver e divulgar, aqui está o link:http://frasesdadilma.wordpress.com/partido-da-imprensa-golpista/frases-nesses-8-anos/

Abraços


O PIG nesses 8 anos

Por @Porra_Serra_ 

Esse é um post colaborativo, caso você possa ajudar com mais frases do PIG, por favor entre em contato.

Pretendo nesse post mostrar o que disseram os “colOnistas” do Partido da Imprensa Golpista nesses 8 anos de Governo Lula, na medida do possível citarei os links das frases e mostrando como os argumentos de tais pessoas são de extrema falsidade, fundamentados por preconceitos, racismos e ódio ao Governo Lula.

O link com a frase original encontra-se na imagem, em vermelho o link desmentindo o PIG:


“Lá [em Honduras] como cá houve, na verdade, um contragolpe. Aqui, por uma ação militar que deixou o Congresso diante de um fato consumado: a invacância da presidência, com a fuga de Goulart para o exterior. Lá, por uma ação totalmente dentro da legalidade.” (Alexandre Garcia, em 29/12/2009.)

Comentário: Documentos vazados pelo Wikileaks comprovam que o EUA assume ter ocorrido um golpe de Estado ilegal

“Na cobertura da tragédia da TAM, a grande imprensa se portou como devia. [... Ela] foi, honestamente, testando hipóteses, montando um quebra-cabeça que está longe do fim.” (Ali Kamel)

Comentário: Embora a mídia jogasse a responsabilidade pela a tragédia no Governo Lula, o acidente foi causado por falha humana

“Lula ressuscita a CPMF para vingar-se dos que sepultaram o sonho do terceiro mandato.” (Augusto Nunes em 5 de novembro de 2010)

Comentário: Por ser um estadista, Lula sempre respeitou o jogo democrático e nunca visou o terceiro mandato.