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domingo, 6 de dezembro de 2009

A necessidade desesperada de ter um jornalismo melhor

À esquerda, o PiG (*). À direita, o Conversa Afiada

Arianna Huffington tem o melhor site político dos Estados Unidos.
Ela é o Conversa Afiada americano (rsrsrsrsrsrsrs…).
O Conversa Afiada se tornou alvo de Daniel Dantas e assemelhados, que movem quase duas dezenas de ações contra Paulo Henrique Amorim – clique aqui para ler “PHA derrota advogado de Dantas na Justiça”
Arianna é o alvo principal de Rupert Murdoch.
Murdoch odeia Arianna.
Porque ela vai enterrar Murdoch.
Murdoch desmoralizou a imprensa inglesa e americana.
Nos Estados Unidos, Murdoch é o dono da Fox News, a quem o Presidente Obama se recusa a dar entrevistas, porque não é uma estação de televisão, mas um braço do Partido Republicano, a oposição.
Como a Globo, aqui: não é uma estação de televisão.
É um instrumento do Golpe contra Lula.
(E Lula e seus ministros não deveriam dar entrevista à Globo, como faz o Governo Obama com a Fox.)
Agora, a carga de Murdoch contra Arianna é o papel de “agregador” que a Arianna e todos os sites da internet desempenham.
O que é ser “agregador” ?
É partir da informação original de um órgão da imprensa tradicional, associá-la a outras informações, e extrair uma conclusão, dar uma informação adicional ou uma opinião.
E, sobretudo, acrescentar a opinião e a informação do amigo navegante, nos comentários.
É o que faz o Conversa Afiada, quando se vale de uma informação original da Folha (*) ou de qualquer outro órgão do PiG (**) para acrescentar o que lhe dá na telha.
E sugere ao amigo navegante ir à informação original, completa.
É o “clique aqui” do Conversa Afiada.
Murdoch diz que a Arianna, ao fazer isso, se comporta como uma “cleptomaníaca de conteúdo”, “vampiro”, “parasita dos intestinos da internet”.
Arianna responde: em outras indústrias, quando os consumidores fogem dela às carreiras, as indústrias tentam reagir – para manter os consumidores.
Na mídia americana (Murdoch), a reação é insultar.
(Na brasileira, é ir à Justiça, como fez a Folha (*), com um blogueiro )
Arianna mostra que qualquer site pode impedir que se consultem suas páginas.
É só usar uma ferramenta do Google.
Mas, eles não fazem, porque essa inter-relação na blogosfera, esse vai-e-volta multiplica audiência.
Mas, não é isso o que interessa nesse post da Arianna.
O mais relevante para nós, aqui no Brasil, é quando ela fala de “tempos de desespero (nos Estados Unidos) exigem um jornalismo melhor”.
O Conversa Afiada vai resumir (e adaptar) alguns pontos desse post da Arianna, que é, na verdade, uma conferência que ela pronunciou logo depois de o Murdoch falar:
- O PiG (**) americano traiu o povo americano duas vezes, nos últimos tempos: quando deixou Bush invadir o Iraque por causa de armas de destruição em massa que não existiam; e quando não avisou que a economia americana ia quebrar.
- Depois disso, diz Arianna, os Estados Unidos “tiveram muitas autópsias, mas nenhuma biópsia”.
- O PiG (*) americano se tornou o pit-bull da reportagem e participou da invasão do Iraque.
- O futuro do jornalismo não depende do futuro dos jornais.
- Atenção: O FUTURO DO JORNALIMO NÃO DEPENDE DO FUTURO DOS JORNAIS !
- Ou seja, você não precisa só dos jornais para se informar.
- O futuro do jornalismo estará, pelo menos em parte, nas mãos de um número crescente de pessoas que se conectam com a informação de uma forma inteiramente nova.
- A notícia não é mais uma coisa que você aceite passivamente.
- Hoje, nós nos relacionamos com a notícia, reagimos à notícia e compartilhamos a notícia. Nós nos reunimos, nos conectamos, conversamos.
- Fazemos parte da evolução de uma reportagem, da apuração de uma verdade. E expandimos a reportagem com nossos comentários e links para informações relevantes, ao adicionar fatos e diferentes pontos de vista.
- A notícia se tornou uma atividade social.
- E se fortalecerá ainda mais porque as reportagens serão produzidas por editores profissionais e pela comunidade de leitores daquele site.
- Os diálogos, a opinião e a reação dos navegantes se integrarão à experiência de divulgar uma notícia.
- Não há a menor dúvida de que o jornalismo vai sobreviver.
(Quem vai morrer é o PiG – PHA.)
Paulo Henrique Amorim
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Crédito
PHA

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