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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Eles têm mais é que aplaudir



Como é patética a direita brasileira, não? Foi questão de minutos, desde o momento em que saiu a notícia de que o presidente Lula encabeça a lista da revista Time das cem pessoas mais influentes do mundo, para que o portal G1 tentasse minimizar o fato com uma versão idiota de que não era bem assim, de que o presidente não tinha sido considerado a pessoa mais influente do mundo, mas, “apenas”, tinha sido colocado no topo de uma lista contendo 25 dos cem nomes.

Detalhe: a lista não foi feita em ordem alfabética.

A versão burra da Globo para “explicar” por que o político que ela não pára de tentar ridicularizar, insultar e acusar mereceu tamanha honraria justamente dos EUA foi a de que, “Segundo o setor de Relações Públicas da revista [Time], a decisão de colocar Lula como ‘número um’ se deu meramente por ‘razões editoriais’. ‘Os editores da revista consideraram que seria mais interessante colocar o texto de Michael Moore sobre Lula como o primeiro, o que não significa que exista um ranqueamento’ ”.

Ora, pode até não existir “ranqueamento” – supondo-se que realmente tenha existido essa declaração do “setor de relações públicas” –, mas isso só torna mais importante os editores da revista Time terem achado que Lula é que deveria encabeçar uma lista que não foi feita em ordem alfabética, pois, assim, a única posição de relevo naquela lista é a de quem foi escolhido para encabeçá-la.

E o mais espantoso foi a matéria ter dito que não foi Lula o escolhido para encabeçar a lista, mas “o texto de Michael Moore”.

Também tentaram desqualificar o fato de o presidente brasileiro ter sido colocado no primeiro lugar da lista da publicação americana insinuando, de forma ainda mais burra, que tal fato se deveu ao texto homenageando Lula ter sido escrito pelo cineasta Michael Moore, tido como esquerdista. Burros. Ele não escolheu nosso presidente, apenas escreveu o texto de homenagem. Quem escolheu Lula foi a revista.

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