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quarta-feira, 26 de maio de 2010

Navegante exige retratação de procuradora do TSE

Sra. Procuradora, será só uma questão de coragem, como diz o Noblat?


O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail do amigo navegante Thiago:

Estou indignado com as declarações da Procuradora Sandra Cureau ao jornal Folha de São Paulo nesta terça-feira. (leia abaixo)

Exijo que ela se retrate publicamente. Exijo que trate a questão de maneira isonômica.

Não é admissível que uma funcionária pública e responsável pelas eleições queira tumultuar dessa maneira tão fútil um processo limpo e democrático.

Me estranha que a Folha de São Paulo não apresente a legislação específica que sustente a denúncia vazia dessa senhora. Mas não me estranha o fato de a mesma Folha apresentar a denúncia vazia.

Pois se fosse uma denúncia de fato, a nobre procuradora a teria formulado institucionalmente, ao invés de realizar esta propaganda eleitoral negativa – supra-sum do paradoxo – sabendo que os demais candidatos tem utilizado poder político e econômico abusivamente (como o Governo do Estado de São Paulo, com inserções na TV a cada intervalo comercial, por exemplo).

Por favor, me respondam o mais rápido possível,
Thiago Carvalho Pelucio Silva

Thiago se refere à seguinte reportagem da Folha (*):



Abusos ameaçam eleição de Dilma, diz procuradora
SERGIO TORRES
ENVIADO ESPECIAL A BRASÍLIA 

A candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência caminha para ter problemas já no registro e, se eleita, na sua diplomação. 

A afirmação é da procuradora da República e vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que avalia que esses problemas podem surgir se casos de desrespeito à legislação eleitoral continuarem na pré-campanha. 

Cureau diz haver “uma quantidade imensa de coisas” na pré-campanha de Dilma que podem ser interpretadas como abusos de poder econômico e político. 

O Ministério Público Eleitoral está reunindo informações sobre os eventos dos quais a ex-ministra tem participado para pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a abertura de uma Aije (Ação de Investigação Judicial-Eleitoral) por abuso de poder econômico e político. 

Em tese, a Aije poderá resultar na negação do registro ou no cancelamento da diplomação pela Justiça Eleitoral, como já falou, há dez dias, o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE.

ABUSOS
“A repetição desses fatos, evidentemente, vai configurar abuso na propaganda”, disse a procuradora à Folha, em seu gabinete. 

Os fatos a que Cureau se referia eram as multas que o TSE tem aplicado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em Dilma. Lula já foi multado quatro vezes por propaganda eleitoral antecipada. Dilma, duas. 

“Um dos casos em que se cassa o registro ou que se cassa a diplomação é quando há abuso de poder econômico ou político. E nesse caso poderia se configurar as duas coisas até”, disse. 

Segundo ela, um evento custeado com dinheiro público é abuso de poder político e também de poder econômico. “Um abuso de poder econômico até pior porque feito às custas de contribuições da população, que, afinal de contas, é quem paga impostos”, reiterou. 

Para a procuradora, que trabalha em eleições desde 1985, Lula -”infelizmente”, diz ela-, em seus pronunciamentos públicos, participa diretamente da pré-campanha da petista.

USO DA MÁQUINA
As constantes aparições de Dilma em eventos do governo depois de seu desligamento do ministério da Casa Civil, em março, foram classificadas pela vice-procuradora como uma “situação até mais estranha”. 

“Teve época em que ainda se justificaria, dependendo do caso, a presença da ministra-chefe da Casa Civil, porque ela estava no cargo. (…) Atualmente ela está afastada para concorrer. Então, há eventos que não tem porque estar presente”, disse. 

Para Cureau, a presença da ex-ministra indica desrespeito à legislação eleitoral. “Por que ela estava lá, se ela não é ministra, se ela não é nada? Ela estava lá para fazer campanha”, afirmou. 

Sobre os principais adversários de Dilma -José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV)-, as representações sobre desrespeito à lei são bem menos numerosas. “Talvez por não terem a máquina pública [do governo federal]“, disse.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po2505201008.htm

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