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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sensus: eleitor quer continuidade com Dilma

O ninho demotucano deve estar em polvorosa com a pesquisa CNT/Sensus nas mãos. Tentar impugná-la novamente seria a desmoralização, já que o instituto aceitou até mudar a maneira como apresentava suas perguntas aos pesquisados para evitar amolações judiciais. E o pior, para a candidatura de Serra, é que não resta mais quase nenhum indicador que lhe seja favorável.

Dilma Rousseff tem 35,7% das intenções de voto contra 33,2% de Serra, e na pesquisa espontânea, na qual os pesquisados não lêem o nome de nenhum candidato, ela tem 19,8% contra 14,4% de Serra. Na hipótese de um segundo turno, Dilma venceria com 41,8% dos votos contra 40,5% de Serra.

Apesar do esforço da imprensa brasileira de criar uma imagem negativa de Dilma, é José Serra quem tem maior rejeição da população. Não votariam no tucano 29,59%, contra 26,1% que não dariam o voto à Dilma. E Dilma agora só não é conhecida de 7,4% da população, contra 2,3% que não conhecem Serra.

Mas a grande dor de cabeça para os tucanos é a capacidade de transferência de votos de Lula. É por isso que vivem na Justiça tentando impedir que ele apareça ao lado de Dilma ou diga que ela é a sua candidata. Embora Lula se encaminhe para os últimos meses de seu mandato, sua popularidade não para de subir. A avaliação positiva do governo Lula bateu novo recorde na CNT/Sensus, com 76,1% de aprovação.Com Lula muito bem aprovado, 60,8% estão dispostos a votar no candidato que ele apoiar, e 20,7% não votariam em quem ele indicasse. Já se a indicação fosse de Fernando Henrique Cardoso, 23,5% o seguiriam e 55,4% não votariam em quem ele sugerisse. A comparação entre Lula e FHC na capacidade de transferir votos é um verdadeiro massacre.

Para 27,1% dos entrevistados, o candidato apoiado ou indicado por Lula é o único em quem votariam; para 33,7% é um candidato em quem poderiam votar; 20,7% não votariam de jeito nenhum e 15,6% só conhecendo o candidato para poder decidir.

Já em relação a FHC, 5,7% dos entrevistados votariam exclusivamente no candidato apoiado ou indicado por ele; para 17,8% seria um candidato em quem poderiam votar; 55,4% não votariam de jeito nenhum e 16,4% só conhecendo o candidato para poder decidir.

Entre os critérios de voto, o que mais conta na escolha do candidato são os benefícios econômicos e sociais gerados no governo Lula (44%), e para 34,9% a comparação do currículo e da experiência administrativa dos candidatos. Acontece que a pesquisa revela que para 54,6% dos entrevistados, Dilma Rousseff é a candidata que mais representa a continuidade da política econômica e social do governo Lula.

A pesquisa CNT/Sensus (relatório aqui) vai além da questão eleitoral e ouve os brasileiros sobre diversos outros aspectos de sua vida, da economia aos programas sociais, da violência à corrupção. A conclusão é que “o país encontra-se em momento extremamente favorável, com Lula e o governo atingindo índices recordes de aprovação… A população pede a continuidade da política econômica e social no país, e a legitimidade do governo possibilita a complementação das reformas necessárias”.
Fonte: Tijolaço

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