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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Serra usou a Bolívia como cortina de fumaça para não ser associado ao mensalão de Rodrigo Maia e DEM

José Serra (PSDB/SP) usou o factóide de atacar a Bolívia, para dar pauta à imprensa demo-tucana, de forma a esfriar o assunto e repercursão do crime eleitoral praticado no programa de TV do DEMos na quinta-feira à noite.

O DEMos agiu como "legenda de aluguel", cedendo a maior parte do seu horário para fazer propaganda eleitoral antecipada e fora-da-lei para José Serra, filiado a outro partido (o PSDB). Isso renderia manchetes, polêmica, colunas, entrevistas com "especialistas" do Instituo Millenium, declarações de ministros demo-tucanos do Supremo e Procuradores Eleitorais, caso fosse praticado pelo PT. Image se o PT tivesse colocado Dilma para ocupar o horário do PMDB, para dar um exemplo equivalente.

O objetivo da campanha demo-tucana era expor o candidato na vitrine da telinha da TV, abusar da divulgação ao arrepio da lei, e em seguida abafar o caso, porque dali em diante a repercussão seria só negativa: crime eleitoral, associação com o partido do mensalão do DEM, e com políticos impopulares como os deputados Paulo Bornahausen (DEMos/SC) e Rodrigo Maia (DEMos/RJ), além do senador José Agripino Maia (DEMos/RN).

Serra quer o apoio dos coronéis e oligarquias do DEMos e o latifúndio de horário na TV que o DEM ainda possui, mas não quer ficar com sua imagem colada ao partido do mensalão do DEM, sobretudo porque José Roberto Arruda era seu pré-candidato a vice-presidente, até que a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, colocasse fim a esse plano, e deixasse a candidatura de Serra até hoje sem um candidato a vice à altura de Arruda.

Serra quer o bônus do apoio do DEMos, sem ficar com o ônus da imagem de desgaste.

Neste contexto, uma declaração imprópria e desastrada contra o governo boliviano vem a calhar, como factóide, para gerar polêmica e preencher o noticiário.

Principalmente porque se encaixa na técnica do "empurrômetro" de Serra. Passou quase 4 anos como governador de São Paulo para cuidar da segurança pública paulista, e entregou a situação muito pior do que encontrou (e que já não era boa). As próprias críticas que ele dirige contra a Bolívia soam mais falsas do que uma nota de 3 reais, porque se fossem verdadeiras e sinceras, já teriam que ter sido feitas enquanto ele ainda era governador, porque cidades do interior paulista são rotas do narcotráfico internacional há muito tempo, como entrepostos controlados pelo PCC.

Então, para quem não tem escrúpulos, nem coragem de assumir responsabilidades pelos seus atos e obrigações, nada melhor do que empurrar o problema para bem longe de São Paulo, e a Bolívia vem a calhar como factóide, para um político que perdeu a seriedade, até em assuntos sérios como combate ao crime organizado, de organizações criminosas como o PCC.

Fonte: Amigos do Presidente Lula

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