SANTIAGO (Reuters) - O presidente chileno, Sebastián Piñera, descartou no domingo indultar por meio de uma lei condenados por crimes contra os direitos humanos e outros delitos graves cometidos durante a ditadura de Augusto Pinochet.
A possibilidade de haver o indulto gerou polêmica no país sul-americano.
"Cheguei ao convencimento de que não é nem prudente, nem conveniente nos atuais tempos e circunstâncias promover uma nova lei de indulto geral", afirmou o presidente numa inesperada conferência no palácio do governo.
O mandatário agregou que usará a figura do indulto particular para estudar caso a caso de uma forma "muito prudente e restritiva".
No entanto, a medida deixou dúvidas em grupos defensores de direitos humanos, que temem a liberação de pessoas que cometeram crimes durante a ditadura.
Durante o governo de Pinochet, cerca de 3 mil pessoas morreram por razões políticas e 28 mil sofreram torturas, inclusive a ex-presidente Michelle Bachelet.
(Reportagem de Fabián Andrés Cambero e Alonso Soto)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
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