![]() |
Überfark joga um bolão |
Como se percebe, o PiG (*) desistiu do Serra.
Já sabe que, desde 2002, ele não sai dos 30%.
E lá se afogará no “fim melancólico” previsto pelo Marco Aurélio Garcia.
O que o PiG (*) e o Ali Kamel fazem, agora, com a ajuda centenária e insuperável do Datafalha e do Globope, é garantir o fluxo de dinheiro para o marqueteiro e manter acesa a eterna quimera do Serra: virar o jogo no “debate”.
Virar o jogo no “debate”, porque, é óbvio, ele e o Fernando Henrique são mais “preparados”.
Em 2002 foi assim: Serra exigiu, impôs, mandou e a Globo fez um “debate”.
Findo o “debate”, o jenio venceu a eleição de 2002 por 39% a 61%.
O jenio não tem mais jeito.
Prega para o convertido: para o eleitorado neo-udenista (***), que morre de medo das FARC, do Chávez, do Irã, da Bolívia, da Argentina, de Belzebu e da Regina Duarte.
Esse pessoal já foi convertido.
Esse pessoal vota no jenio, tenha o nome que tiver.
Um poste não-petista, desde Eduardo Gomes, tem 30%.
E o jenio continua a pregar para os que votaram no Eduardo Gomes (que perdeu a eleição duas vezes).
Como previa o Aécio, o Serra não “amplia” – ele não sai do cercadinho do neo-udenismo.
Por isso, o PiG (*) e o Ali Kamel resolveram, em Assembléia Extraordinária, realizada ontem à noite, na bancada do jornal nacional, diante do olhar espantado do Bonner, jogar o jenio fora e lançar a candidatura do Uribe.
O Uribe vai deixar a presidência da Colômbia.
Ele fez o sucessor.
(O PiG (*) acha que o Lula não faz o sucessor. Mas, o Uribe faz.)
E está desempregado.
Uribe elegeu as FARC como Bush elegeu o Iraque.
Com as FARC debaixo do braço – e muito marketing – ele aterrorizou a Colômbia e o PiG (*).
E o eleitorado neo-udenista.
Lá em Madureira, na quadra da Portela, quando o Bonner ontem falou do Uribe e das FARC, o pessoal pensou que era um alemão que vinha para o lugar do Petkovic: Überfark.
Joga um bolão.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
(***) Um passarinho pousou aqui na janela em frente e contou que Maria Inês Nassif cogita de fazer um doutorado em “neo-udenismo”. Imagine, amigo navegante, a obra prima que vem por aí.
Nenhum comentário:
Postar um comentário