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sexta-feira, 30 de julho de 2010

PiG (*) desiste de Serra e lança Uribe

Überfark joga um bolão
O jornal nacional do Ali Kamel e o PiG (*) de hoje, nas versões Globo, Folha (**) e Estadão, sempre na primeira página, lançam Uribe candidato a presidente na coligação DEMO-Tucana.

Como se percebe, o PiG (*) desistiu do Serra.

Já sabe que, desde 2002, ele não sai dos 30%.

E lá se afogará no “fim melancólico” previsto pelo Marco Aurélio Garcia.

O que o PiG (*) e o Ali Kamel fazem, agora, com a ajuda centenária e insuperável do Datafalha e do Globope, é garantir o fluxo de dinheiro para o marqueteiro e manter acesa a eterna quimera do Serra:  virar o jogo no “debate”.

Virar o jogo no “debate”, porque, é óbvio, ele e o Fernando Henrique são mais “preparados”.

Em 2002 foi assim: Serra exigiu, impôs, mandou e a Globo fez um “debate”.

Findo o “debate”, o jenio venceu a eleição de 2002 por 39% a 61%.

O jenio não tem mais jeito.

Prega para o convertido: para o eleitorado neo-udenista (***), que morre de medo das FARC, do Chávez, do Irã, da Bolívia, da Argentina, de Belzebu e da Regina Duarte.

Esse pessoal já foi convertido.

Esse pessoal vota no jenio, tenha o nome que tiver.

Um poste não-petista, desde Eduardo Gomes, tem 30%.

E o jenio continua a pregar para os que votaram  no Eduardo Gomes (que perdeu a eleição duas vezes).

Como previa o Aécio, o Serra não “amplia” – ele não sai do cercadinho do neo-udenismo.

Por isso, o PiG (*) e o Ali Kamel resolveram, em Assembléia Extraordinária, realizada ontem à noite, na bancada do jornal nacional, diante do olhar espantado do Bonner, jogar o jenio fora e lançar a candidatura do Uribe.

O Uribe vai deixar a presidência da Colômbia.

Ele fez o sucessor.

(O PiG (*) acha que  o Lula não faz o sucessor. Mas, o Uribe faz.)

E está desempregado.

Uribe elegeu as FARC como Bush elegeu o Iraque.

Com as FARC debaixo do braço – e muito marketing – ele aterrorizou a Colômbia e o PiG (*).

E o eleitorado neo-udenista.

Lá em Madureira, na quadra da Portela, quando o Bonner ontem falou do Uribe e das FARC, o pessoal pensou que era um alemão que vinha para o lugar do Petkovic: Überfark.

Joga um bolão.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que avacalha o Presidente Lula por causa de um  comercial de TV; que publica artigo sórdido de ex-militante do PT; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

(***) Um passarinho pousou aqui na janela em frente e contou que Maria Inês Nassif cogita de fazer um doutorado em “neo-udenismo”. Imagine, amigo navegante, a obra prima que vem por aí.

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