Há dez anos a revista Veja publicava uma matéria a respeito de Eduardo Jorge Caldas que merece ser relida. Sei que para muitos dos leitores deste blogue a tarefa de acessar o site da publicação citada não é algo fácil. De qualquer forma, coloco o link à disposição e dois trechos da referida reportagem como aperitivo.
É importante conhecer um pouco mais da biografia do homem que se tornou o mártir desta campanha.
Os rastros do ex-assessor
O senhor acha que ele pode estar usando seu nome para facilitar negócios, presidente?
– Não tenho provas, mas não tenho dúvidas.
Diálogo de Fernando Henrique e um ministro sobre Eduardo Jorge
Alexandre Secco e Daniela Pinheiro
Brasília mergulhou na semana passada numa crise política criada por um motivo errado mas com um personagem certo, o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge Caldas Pereira.
O motivo errado: a tempestade em torno das suspeitas de que, em 1996, o Planalto teria facilitado a liberação de verbas para a obra superfaturada do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo. A construção recebeu 231 milhões de reais, dos quais 169 milhões foram desviados. A denúncia sugeria que o próprio presidente Fernando Henrique Cardoso teria usado o cargo para dar dinheiro público a uma quadrilha especializada em desviar dinheiro público.
Para começo de conversa, Eduardo Jorge é amigo pessoal dos dois pilares podres que ruíram com a descoberta dos desvios de dinheiro da obra do TRT, o juiz Lau-Lau e o senador cassado Luiz Estevão.
A amizade do ex-assessor com o ex-senador é antiga, muito próxima e inclui os familiares de lado a lado. Os casais se freqüentam. Quanto ao seu relacionamento com o juiz, o ex-assessor do presidente terá ainda muito que explicar. Para tornar mais confusa a participação de Eduardo Jorge nesse caso, o jornal O Estado de S. Paulo publicou na sexta-feira reportagem mostrando que o escritório de advocacia Caldas Pereira, que tem entre seus sócios dois irmãos e uma sobrinha do ex-assessor, trabalhou para a Incal. É isso mesmo, a Incal é aquela construtora responsável pelo prédio do TRT, cujos diretores chegaram a ser presos e só foram restituídos à liberdade mediante habeas-corpus.
Fonte: Rovai
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