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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Aécio dá sinuca de bico em São Paulo


Na foto, o osso que o Padim, o do aborto, não larga


Conversa Afiada já demonstrou que Aécio Neves ultrapassou os morros das minas gerais e resolveu jogar na liga principal.

Clique aqui para ler “Aécio afunda FHC e aborto do Serra.”

O significado mais profundo da iniciativa de Aécio é desmentir um dos dogmas da política brasileira: São Paulo ganha eleição.

Na verdade, São Paulo não ganha eleição nem controla a Oposição.

Aécio detonou Serra, o do aborto, e FHC, que não tem um voto.

Aécio começa a trabalhar 2014 pelo Nordeste.

Procurou Eduardo Campos e o PSB de Renato Casa Grande e Cid Gomes.

Isso significa que Aécio concorda com este ordinário blogueiro e com Mino Carta na suposição de que FHC e Padim Pade Cerra transformarão SP num reduto do Partido Republicano Paulista -  último a aceitar a libertação dos escravos – e na UDN, em sua versão mais moderna e igualmente medieval.

São Paulo é um caso perdido, depois de 16 anos de administração tucana.

É um quisto secessional – a nossa Carolina do Sul.

O problema do Aécio é que o Serra não vai largar o osso e o PSDB é muito pequeno para o Aécio e a turma de São Paulo: Padim Pade Cerra, FHC e Tasso Tenho Jatinho Porque Posso Jereissati.

Ou o Brasil acaba com a saúva ou a saúva acaba com o Brasil.

Ou o Aécio acaba com o PSDB de São Paulo ou Aécio vai ter que baixar em outra freguesia.

A única coisa certa dessa profunda divisão da oposição é que há um sentimento nacional contra o paulistismo.

Por exemplo, é o promotor Ribeiro Lopes contra o Tiririca e o resto do Brasil.

Todo mundo torce por Tiririca, menos um promotor de São Paulo

Clique aqui para ler o post e ver o vídeo sobre “SP deveria ter orgulho de Tiririca.”

Aécio rompeu com os tucanos de São Paulo ao mesmo tempo em que procurou o PSB, um partido que cresce a partir do Nordeste.

O racha da Oposição é muito mais profundo do que a luta do PT e do PMDB pelo ministério da Dilma.

PMDB e o PT se uniram na vitória.

Os tucanos se desuniram na derrota.
A Geografia do Aécio é melhor do que a do Padim e a do FHC.



Aécio detona FHC e aborto do Serra


Tucanos e demos: um caso de amor

Saiu no Jornal O Globo:

Aécio: antecipar nome do PSDB é ‘tática suicida’


O senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG) disse nesta segunda-feira que a proposta defendida pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de que o próximo candidato tucano à Presidência seja escolhido em 2012 é uma “tática suicida e amadora”. Em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, Aécio repetiu que o PSDB precisa passar por uma “refundação”, outro ponto de discordância entre os dois.


- Eu acho que nós não podemos nos precipitar. Em 2012 talvez até já tenha um encaminhamento natural, e as coisas, quando caem naturalmente, caminham melhor. Mas você antecipar muito a indicação de um candidato é uma tática suicida e amadora. Eu não tenho vocação para a primeira e não tenho mais o direito de exercer a segunda. Então, é dar tempo ao tempo – afirmou Aécio.


Logo após o término da eleição, Fernando Henrique defendeu, pela primeira vez, a tese de antecipação para 2012 da escolha do presidenciável de 2014.


- O PSDB não pode ficar enrolando até o final se é A, B, C ou D. Dentro de dois anos, temos de decidir quem é esse ‘é’ e tem de ser de todo mundo, tem de ser coletivo – argumentou.


Aécio defendeu nesta segunda-feira que a indicação do nome do partido para a Presidência da República ocorra após as eleições municipais e ao término do processo de reestruturação do partido:


- Focarmos agora em candidatura presidencial é uma bobagem. Você pode achar que hoje eu sou uma alternativa, mas, daqui a dois anos, pode ter uma melhor. Vamos cuidar de construir um projeto para o país.


O senador mineiro admitiu que vai insistir no termo “refundação” do PSDB. O termo causou polêmica quando dito pela primeira vez, após a eleição. A ala paulista do partido vê a expressão como um primeiro passo dos tucanos mineiros para tentar assumir o comando da legenda. FH chegou a dizer que ela era “muito forte”:


- Alguns colocam algum obstáculo ou um pé atrás nessa coisa da refundação. Eu vou insistir nesse termo porque tem que ser algo profundo.


Depois de uma temporada de férias no exterior, o mineiro desembarcou em São Paulo nesta segunda-feira pela manhã para um almoço com o governador eleito Geraldo Alckmin (PSDB) em busca de apoio para essa “refundação”. À noite, ele se encontraria com FH.


Aécio propõe um novo programa partidário para o PSDB – o atual é de 1988 -, mudança no comando da legenda nos estados onde os tucanos tiveram desempenho pífio e a criação de um núcleo de inteligência vinculado à direção nacional, composto por técnicos, para abastecer o partido de informações sobre o governo, orientando, assim, a atuação na oposição. Alckmin mostrou-se favorável.


- Estamos juntos para ajudar a reorganizar o partido. O partido foi fundado no final da década de 80. É importante atualizar o seu programa – disse o governador eleitor de São Paulo.


Aécio afirmou que o partido, equivocadamente, se aproximou de setores conservadores da sociedade nas eleições deste ano durante a discussão sobre temas polêmicos, como a legalização do aborto , e, segundo ele, é preciso voltar a ser um partido social-democrata e de centro-esquerda:


- Eu confesso que foi um retrocesso – disse.

Confira a entrevista de Aécio no Roda Viva:
a

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