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sábado, 11 de dezembro de 2010

Mídia dá licença aos EUA para matar

Sakineh Ashtiani                                     Massacre de civis no Iraque

Quem quiser enxergar como os Estados Unidos da América são um país que não tem a menor condição de apontar o dedo para nações como o Irã e que pratica terrorismo de Estado tão virulento quanto aquele que diz combater, não pode deixar de ver as imagens que este post reproduz.
No momento em que, instigada pela potência hegemônica, a mídia brasileira produz intermináveis matérias que não passam de suposições manipuladas sobre o caso envolvendo a iraniana Sakineh Ashtiani, presa sob acusação de assassinato do marido e condenada à morte, barbaridades análogas, decisões frias e sem processo algum desencadeadas pelos americanos para exterminar vidas inocentes são relevadas e até justificadas pelo pseudo jornalismo tupiniquim.
Sobre Sakineh, somos bombardeados por suposições de que o Estado iraniano teria forjado as acusações contra si, acusações que nos EUA também lhe renderiam pena de morte. Claro que não pela forma bárbara do apedrejamento, que deve ser condenado.
Mas se o Irã recuou da forma de punição de Sakineh, continuar martelando o caso é uma hipocrisia imensa, pois ninguém explica por que a justiça iraniana forjaria acusações contra uma mulher de meia idade sem envolvimento político conhecido.
A diferença de tratamento que a mídia dispensa aos EUA e ao Irã pode ser comprovada ao assistirmos as imagens do assassinato frio de civis iraquianos pelas forças norte-americanas. A BBC divulgou matéria e um vídeo editado sobre a chacina de um grupo de iraquianos que incluía dois repórteres da agência Reuters.
Primeiro, há que ler e assistir a matéria e assistir ao vídeo da BBC.




Da BBC
O site wikilieaks.org publicou um vídeo que mostraria o suposto assassinato de civis no Iraque, entre eles, de dois jornalistas da agência de notícias Reuters, por soldados americanos em 2007.
A agência de notícias, que faz campanhas por liberdade de informação e busca vazar na internet documentos fornecidos por fontes anônimas, afirmou que recebeu as gravações, que teriam sido feitas em câmeras instaladas em helicópteros Apache dos EUA.
As imagens são acompanhadas de gravações das transmissões de rádio dos pilotos e das tropas americanas de infantaria.
O vídeo mostra uma rua em Bagdá e um grupo de pessoas identificadas como insurgentes pelos pilotos. Entre elas, dois homens que parecem carregar câmaras fotográficas e estariam a serviço da Reuters.
Logo em seguida, as imagens mostram o grupo sendo alvejado pela metralhadora de grosso calibre do helicóptero de combate.
Em terra, uma van aparece para resgatar os feridos. O veículo também é atacado.
Ao todo, 12 pessoas morreram e duas crianças parecem estar entre os feridos.
O vídeo editado pela BBC não permite ver a barbaridade praticada pelos americanos. Fui, então, buscar o vídeo sem cortes.  Tal vídeo prova que não apenas os EUA são um estado terrorista, mas que a mídia internacional é tão culpada e hipócrita quanto eles por ter coragem de criticar o Irã por atos que não chegam aos pés dos praticados pela superpotência.
Assistam, abaixo, ao vídeo original que a BBC editou. Há que avisar, porém, que as imagens são fortes.



Fonte: Cidadania

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