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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Paulo Preto não esquece os “ingratos e incompetentes” da turma do Serra

"Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada.
Não cometam esse erro" (PRETO, Paulo. 2010)

Publicado no blog do Nassif:

A indignação de Paulo Preto


Do Estadão

E-mail de Paulo Preto cita ”ingratos e incompetentes”

Em mensagem a tucanos, ex-diretor da Dersa critica tratamento recebido na campanha

Julia Duailibi – O Estado de S.Paulo

Mensagem atribuída ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza e enviada por e-mail a dirigentes tucanos classifica de “ingratos” e “incompetentes” integrantes do governo estadual e os envolvidos na eleição deste ano.

“De uma hora para outra, com a força de ambições e covardias, vi minha vida profissional de mais de 40 anos ser apresentada ao País de forma distorcida e mentirosa. Não guardo rancor, nem mágoas. Tenho a indignação dos que se sentem injustiçados”, diz a mensagem, cujo título é “Esclarecimentos”.

Souza, conhecido por Paulo Preto, tornou-se um personagem da disputa presidencial de 2010. Responsável por uma das maiores vitrines do PSDB em São Paulo, o Rodoanel, orçado em R$ 5 bilhões, o engenheiro foi acusado pela revista IstoÉ de ter sumido com R$ 4 milhões, que teriam sido arrecadados em nome do partido.

Diante do silêncio de tucanos a respeito das acusações, no decorrer da campanha, o ex-diretor da Dersa chegou a dar entrevista na qual ameaçou dirigentes do PSDB. Na ocasião, ele disse: “Não se larga um líder ferido na estrada a troco de nada”.

No e-mail, que classifica o período eleitoral de “festival de bobagens e inverdades”, estão descritos os nomes de tucanos que negaram a “acusação” dos R$ 4 milhões. São citados o ex-candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, o presidente nacional do partido, Sérgio Guerra, o presidente do PSDB municipal, José Henrique Reis Lobo, e o presidente do comitê financeiro da campanha, José Gregori.

No caso de Serra, é destacado que o tucano negou a versão numa “coletiva em Aparecida”. Em viagem à cidade paulista, o então candidato comentou as declarações em tom de ameaça de Souza e afirmou que as acusações contra ele eram “falsas” e “injustas”.

Na mensagem também são citadas pessoas, jornalistas e políticos que o ex-diretor da Dersa processa por danos morais, como o vice-presidente-executivo do PSDB, Eduardo Jorge.

O texto também enumera mais de dez obras que tiveram o envolvimento de Souza. Segundo ele, “fatos positivos realizados sob minha coordenação”. “Infelizmente nosso País tem muito a melhorar com relação à forma como os seres humanos tomam atitudes sem escrúpulos com a verdade”, acrescenta.

“Os empreendimentos acima ficaram no esquecimento e a desinformação da população brasileira foi fruto da conduta equivocada dos ingratos, ciumentos e incompetentes da área privada ou pública, candidatos ou não à cargos eletivos”, continua o texto. No final da mensagem, um aviso: “Serenamente, irei buscar as reparações para o mal que me imputaram nos fóruns competentes e não descansarei enquanto não condenar e punir àqueles que me caluniaram”.

(…)


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