A justiça uruguaia citará judicialmente em fevereiro próximo, 17 ex-oficiais das Forças Armadas por causas referidas a violações dos direitos humanos durante a ditadura (1973-1985), revelou nesta semana a imprensa local. Existe a possibilidade de que outros 150 militares recebam intimações nas próximas semanas.
O início da investigação por torturas a ex-presos políticos obedece a uma denúncia feita no final de 2010, apresentada por 12 ex-detidos da base aérea de Boiso Lança, atual sede da Força Aérea.
A juíza Mariana Mota citará os ex-oficiais que serão indagados por suposta responsabilidade em casos de homicídios e desaparecimentos que se pesquisam, concatenadas com a causa contra o ex-ditador Juan María Bordaberry, indicaram as fontes.
O presidente do Uruguai, José Mujica, sustentou que seu Governo atuará no marco do estabelecido na ordem e a justiça nos casos de direitos humanos.
Ameaça de militares
Mujica foi consultado em Caracas, onde cumpriu uma visita oficial, pela carta que um grupo de militares da reserva, agrupados em um chamado Foro Libertem e Concordia, fizeram chegar ao comandante em chefe das Forças Armadas.
Na missiva, o grupo acusou o Governo de hostilidade e ameaçou que eventualmente resistiria com a força ao processo de militares por causas vinculadas aos direitos humanos.
O governante assinalou que essas pessoas têm direito a defender seus interesses, mas afirmou que o Governo não deve decepcionar nem consolar, senão governar em uma sociedade com pontos de vista contraditórios.
"No Uruguai há uma ordem e uma justiça que nos rege a todos, e o Governo se tem que mover nesses marcos. E o presidente vai mover-se no marco do que propõe a Constituição", afirmou.
Como reação ante a mencionada carta, senadores uruguaios de diferentes forças políticas a qualificaram de bravata, perigosa, preocupante e ameaça, de acordo com um repórter do diário A República.
Fonte: Prensa Latina
Fonte: Vermelho
O início da investigação por torturas a ex-presos políticos obedece a uma denúncia feita no final de 2010, apresentada por 12 ex-detidos da base aérea de Boiso Lança, atual sede da Força Aérea.
A juíza Mariana Mota citará os ex-oficiais que serão indagados por suposta responsabilidade em casos de homicídios e desaparecimentos que se pesquisam, concatenadas com a causa contra o ex-ditador Juan María Bordaberry, indicaram as fontes.
O presidente do Uruguai, José Mujica, sustentou que seu Governo atuará no marco do estabelecido na ordem e a justiça nos casos de direitos humanos.
Ameaça de militares
Mujica foi consultado em Caracas, onde cumpriu uma visita oficial, pela carta que um grupo de militares da reserva, agrupados em um chamado Foro Libertem e Concordia, fizeram chegar ao comandante em chefe das Forças Armadas.
Na missiva, o grupo acusou o Governo de hostilidade e ameaçou que eventualmente resistiria com a força ao processo de militares por causas vinculadas aos direitos humanos.
O governante assinalou que essas pessoas têm direito a defender seus interesses, mas afirmou que o Governo não deve decepcionar nem consolar, senão governar em uma sociedade com pontos de vista contraditórios.
"No Uruguai há uma ordem e uma justiça que nos rege a todos, e o Governo se tem que mover nesses marcos. E o presidente vai mover-se no marco do que propõe a Constituição", afirmou.
Como reação ante a mencionada carta, senadores uruguaios de diferentes forças políticas a qualificaram de bravata, perigosa, preocupante e ameaça, de acordo com um repórter do diário A República.
Fonte: Prensa Latina
Fonte: Vermelho
Postagens
Nenhum comentário:
Postar um comentário