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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Corrupção tucana: Linha 5 do Metrô de SP teve licitação combinada em reuniões de bordel

Sobre o contrato da linha 5 do Metrô em São Paulo, F. diz que a Alstom teria influenciado “decisivamente” o edital de licitação do projeto para obter vantagem sobre os concorrentes e garantir o controle sobre o processo.

- As reuniões para tratar de assuntos que não poderiam constar em atas eram feitas em casas noturnas como o Bahamas (boate e bordel de luxo famoso de São Paulo), denuncia.

Nos documentos apresentados, ele aponta os nomes de diretores de áreas comerciais, de engenharia e de obras das empresas, que comandariam as operações.

- Um desses diretores ficou encarregado de guardar a sete chaves o documento que estabelecia as regras do jogo. Isto é, o documento que estabelecia o objeto de fornecimento e os preços a serem praticados por cada empresa na licitação. A Alstom, naturalmente, ficou com a maior e a melhor parte do contrato. A Procint e a Constech devolviam parte da comissão para a diretoria da Alstom, afirma a testemunha. (do R7)

Contrato da Siemens com CTPM tinha 30% a mais de propinas para tucanos paulistas, diz testemunha




A testemunha F. contatada pelo R7, que acompanhou de perto contratos firmados pela Alstom e pela Siemens com empresas públicas no Brasil, denuncia que teria havido um superfaturamento de 30% num contrato com a empresa alemã em São Paulo, no qual a empresa repassou para a MGE Transportes os serviços de manutenção de dez trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

- Os valores citados destinavam-se exclusivamente ao pagamento de propina. Na realidade, não havia a prestação de serviços previstos nos itens mencionados, que constam apenas como fachada para viabilizar contabilmente os pagamentos, acusa a fonte.

O valor total reservado para os pagamentos aparecia geralmente em uma posição separada no contrato, a fim de facilitar os reajustes anuais previstos, afirma F.

- O objetivo correspondente é fictício. Não há nenhum serviço prestado pela MGE que justifique os valores pagos, garante a testemunha.

F. detalha ainda como seriam feitos os pagamentos.

O dinheiro entra legalmente na conta de diretores como distribuição de dividendos. É sacado posteriormente, em espécie, e entregue aos destinatários. O saque é feito em diversos cheques de valores inferiores a R$ 10 mil, evitando desta forma o registro da operação pelo banco e a comunicação ao Banco Central. (do R7)




Tucano suspeito de receber propina constrói império


Investigado pelo Ministério Público por suspeita de ter recebido propina da Alstom em troca de contratos públicos do governo paulista, o engenheiro Jorge Fagali Neto, construiu e mantém um império que inclui uma fazenda, um apartamento em bairro nobre de São Paulo, uma empresa de consultoria agrícola e uma conta bancária na Suíça com saldo de US$ 7,5 milhões. Jorge Fagali Neto é irmão de José Jorge Fagali que foi presidente do Metrô e que também está sendo investigado pelo Ministério Público.






Em 2010 o governo paulista gastou aproximadamente R$ 34 milhões no cartão corporativo (*).

Então como explicar gastos acima de R$ 100 milhões em 2006 e 2007 ?

Se em 2010, R$ 34 milhões foram suficientes para suprir despesas de pequeno valor do governo, como explicar valores muito mais altos nos anos anteriores?

O valor a mais, acima dos R$ 34 milhões necessários, acumulou um rombo de quase R$ 300 milhões nos cofres públicos paulistas.

O valor do rombo é por si só um escândalo de corrupção grande demais para ficar abafado como um esqueleto no armário.

Outras "curiosidades":

Enquanto o governo paulista gastou R$ 604 milhões nestes 9 anos, o governo federal, mesmo abrangendo despesas nacionais, gastou muito menos: R$ 358 milhões no cartão.

O ano em que o governo federal teve gastos mais altos no cartão, foi 2010, incluindo as despesas extras do censo do IBGE, totalizando R$ 80 milhões. O governo paulista, sozinho, torrou mais do que isso nos anos:
- 2007: R$ 105 milhões;
- 2006: R$ 102 milhões;
- 2005: R$ 83 milhões;


(*) Até 19/12/2010 os números parciais eram R$ 32.800.043,41, o que resulta em uma projeção aproximada de R$ 34.011.408,65 em 31/12/2010.

Os dados são da ONG demo-tucana Contas Abertas.


Fonte: Amigs do Presidente Lula

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