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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Menor taxa de desemprego para janeiro é apresentada pelo IG e UOL, como algo ruim: mas a notícia é ótima!

Como tornar uma ótima notícia em algo ruim ou péssimo?



Exemplos de contorcionismo maldosos contra a realidade

Pois bem, o UOL e o IG tentaram, em suas páginas, hoje pela manhã, tornar crível que a menor taxa de desemprego já registrada em um mês de janeiro, UM RECORDE HISTÓRICO, segundo o IBGE, se tratava de algo ruim.

Mas por que?
Porque a taxa elevou-se em relação a dezembro...Não é preciso entender muito de economia para saber que este movimento é natural, ano após ano, ou seja: após dezembro e até meados do ano a taxa de desemprego eleva-se e no segundo semestre recua, geralmente, até atingir seu menor patamar em dezembro.
Logo a elevação do índice que mede o desemprego nas principais regiões metropolitanas do país não significa algo negativo, mas sim algo normal e dentro das previsões de qualquer economista de mercado.

O que os portais IG e UOL sonegaram em suas chamadas foi o fato principal da notícia, o que realmente significa o excepcional na matéria: janeiro de 2011, comparado com os meses de janeiro com pesquisas já registradas desde que a metodologia tornou-se a que é aplicada hoje, teve a menor taxa histórica desde 2003!

Um recorde positivo!


Mas UOL e IG preferem distorcer o fato e fazer o leitor crer que o desemprego está espreitando o trabalhador brasileiro...Para isso é só destacar o movimento normal do mercado de trabalho  e fazer de conta que o desemprego ronda a economia brasileira, baseado tão somente na chamada de capa, nua e crua, desprovida de qualquer contexto.

Abaixo é possível identificar trechos que desvirtuam a chamada do IG, como nos destaques selecionados pelo blog para provar o quanto alguns setores da imprensa trabalham incansavelmente para negligenciar a informação correta, não enfatizar o fato positivo e subestimar a capacidade intelectual de seus leitores, confiram:


Desemprego avança em janeiro para 6,1%, aponta IBGE



Apesar da alta na comparação com dezembro de 2010, essa foi a menor taxa para os meses de janeiro desde 2003

A taxa de desemprego no País subiu para 6,1% em relação a dezembro quando o indicador ficou em 5,3% e caiu 1,1 ponto em relação a janeiro de 2010 quando a desocupação estava em 7,2%.
Apesar da alta, essa foi a menor taxa para os meses de janeiro, desde 2003, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a primeira alta no desemprego em oito meses, após sucessivos recordes de queda.

A população desocupada no mês foi de1,423 milhão, um crescimento de 13,7% em relação a dezembro e caiu 15,6% em relação a janeiro do ano passado. A população ocupada de 22,08 milhões recuou 1,6% em relação a dezembro e cresceu 2,2% em relação a janeiro de 2010.


O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada,10.474 milhões de pessoas, ficou estável no mês e cresceu 6,6% no ano. O rendimento médio real dos trabalhadores no primeiro mês do ano ficou em R$ 1.538,30, com alta de 0,5% no mês e 5,3% no ano.


A massa de rendimento médio real habitual de R$ 34,6 bilhões em janeiro caiu 0,8% no mês e subiu 8,4% no ano. A massa de rendimento médio real efetivo (estimada para dezembro de 2010 em R$ 42,9 bilhões) cresceu 18,3% no mês e 8,6% no ano.

Ainda nesta quinta-feira o Ministério do Trabalho divulga o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referente ao mês de janeiro. Diferentemente da pesquisa do IBGE, que mostra a taxa de desemprego em seis regiões metropolitanas, incluindo postos formais e informais, o Caged indica apenas os postos formais criados no País.


O levantamento do IBGE foi realizado nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife.

Com uma taxa de desemprego na faixa entre 5% e 6%, o País apresenta um cenário de pleno emprego projetado em meados de 2010 por economistas especializados na área. Isso não significa o fim do desemprego, mas indica que o trabalhador leva em média entre 30 e 60 dias para encontrar um novo emprego.


Fonte: Palavras Diversas

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