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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Visita de Barack Obama ao Brasil simboliza parceria estratégica com os Estados Unidos

A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, o relacionamento entre os dois países, a presença das mulheres no poder e a abordagem dos direitos humanos na política externa brasileira são temas do último post da série “Relações Exteriores”, feita a partir de entrevista exclusiva com o assessor-chefe da Assessoria Especial da Presidenta da República, Marco Aurélio Garcia. Para ver os outros posts da série clique no selinho ao lado.
Na opinião de Marco Aurélio, a vinda do presidente Obama ao país, no próximo mês, sinaliza uma parceria estratégica entre Brasil e Estados Unidos e reflete um momento de aprofundamento das relações econômicas, comerciais, científicas, tecnológicas e políticas
Para ele, esse momento é a oportunidade da discussão de aspectos políticos não só no âmbito bilateral, mas também no âmbito multilateral, já que “os Estados Unidos são um país de uma presença no mundo extraordinária -- praticamente não há questão internacional na qual eles não estejam presentes -- e o Brasil, evidentemente, quer expor os seus pontos de vista”.
“É bom lembrar que nós tivemos uma reunião muito importante entre o presidente Obama e os presidentes sul-americanos em Trinidad e Tobago durante uma reunião das Américas e que, lamentavelmente, a partir daquele momento não houve o desenvolvimento que nós esperávamos que pudesse haver. Mas eu acho que agora está se retomando essa possibilidade de aprofundar a relação com os Estados Unidos e nós vemos isso com muita alegria, com muita expectativa”, concluiu.

 Direitos humanos -- Marco Aurélio afirmou que direitos humanos terão ênfase na política externa do governo Dilma Rousseff, mas que o país procura estabelecer um equilíbrio entre a apreciação de “determinadas situações que nos parecem inadequadas do ponto de vista dos direitos humanos, mas também não queremos nos transformar numa espécie de agência internacional de certificação da situação dos direitos humanos”.
“Nós queremos que a situação dos direitos humanos, como a presidenta já esclareceu, se dê de forma equilibrada e ela não sirva de um álibi político para penalizar tal ou qual país”.



Sobre a crescente presença das mulheres em posições de destaque – na política, como é o caso da própria presidenta Dilma Rousseff, e na diplomacia, exemplo da embaixadora Maria Luiza Viotti, representante do Brasil nas Nações Unidas – Marco Aurélio afirmou:
“Sem dúvida nenhuma [é um novo tempo na política externa brasileira]. Eu acho que não só na política externa brasileira, mas na política em geral. Nós temos hoje uma presença das mulheres muito maior. A presidenta Dilma (…) mencionou uma frase que me parece significativa: ela disse que o grau de emancipação de uma sociedade, o grau de democracia de uma sociedade está diretamente vinculado a grau de emancipação que as mulheres têm nela. Nós estamos vencendo aqui uma das discriminações maiores que havia na sociedade brasileira, nas sociedades em geral”, concluiu.
Fonte: Blog do Planalto

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