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domingo, 6 de março de 2011

A notícia que o Estadão censurou sobre as enchentes



O Limpinho reproduz texto de Luis Nassif publicado em seu blog.

É curiosa a maneira como o Estadão ainda esconde a responsabilidade de José Serra nas enchentes de São Paulo. Fica-se num lero-lero danado.

A questão objetiva – e que deveria motivar uma ação pública contra a irresponsabilidade de Serra – é que o pior governador que São Paulo já teve simplesmente interrompeu o trabalho de dessassoreamento do rio Tietê. Com isso reduziu em 30 a 40% a vazão do rio. A consequência óbvia foi o transbordamento. Em vez de trazer água para o rio, as galerias pluviais conduziam as águas do rio para a cidade.
Foi o erro de gestão mais grave da história de São Paulo. Duvido que alguém aponte outro erro que tenha afetado tal quantidade de pessoas e regiões.

No entanto, por conveniência eleitoral, varreu-se o erro para baixo do tapete. Apenas a blogosfera levou essa informação aos leitores.

Agora, fica-se na situação surreal de continuar escondendo a informação – ou colocando-a escondida em textos – para livrar a cara da falta de jornalismo que marcou a cobertura.

Olha o único vestígio da informação principal, escondido no texto da matéria:

“Todos os anos, cerca de 600 mil m³ de sedimentos vão parar no Rio Tietê, conforme estudos feitos pela Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos. A limpeza chegou a ser paralisada na gestão José Serra, como destacou Geraldo Alckmin após as enchentes de janeiro”.

Clique aqui para ler a matéria do Estadão intitulada “Muros na beira da Marginal. A arma do governo para o Tietê não transbordar” a que Luis Nassif está se referindo.

Clique aqui para ler mais sobre o assunto.


Fonte: Limpinho e Cheiroso

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