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quinta-feira, 7 de abril de 2011

De Sanctis denuncia: Justiça só se aplica ao pobre



O Conversa Afiada reproduz e-mail que recebeu do amigo navegante Pedro:

A seguinte notícia da Folha.com (www.folha.com.br) foi enviada para você por Pedro Bicalho.


Clique no link abaixo para ler o texto completo:


Sistema criminal trata diferente ricos e pobres, afirma De Sanctis

http://www1.folha.uol.com.br/poder/899295-sistema-criminal-trata-diferente-ricos-e-pobres-afirma-de-sanctis.shtml

Comentário: Há juízes e juízes…

Sistema criminal trata diferente ricos e pobres, afirma De Sanctis

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

O desembargador Fausto Martin De Sanctis, que atuou no caso Castelo de Areia, recusou-se ontem a falar sobre o julgamento do STJ que anulou os grampos da operação, mas disse que o sistema criminal do país vive uma situação de “dualidade de tratamento” entre ricos e pobres.

Folha – Como o sr. avalia a decisão do STJ que anulou os grampos da Castelo de Areia?

Fausto De Sanctis – Não posso falar sobre esse caso concreto, mas posso falar sobre o sistema criminal de um modo geral. Em várias situações o Supremo Tribunal Federal já legitimou interceptações após denúncias anônimas e prorrogações de interceptações por longos prazos.

A Justiça tem um compromisso, pois ela serve de estímulo ou desestímulo para outros órgãos de poder. Não se pode comprometer a imagem da Justiça como uma Justiça dual, que trata diferentemente pobres e ricos.

O grande desafio do Judiciário brasileiro é reafirmar o princípio da igualdade e não fazer reafirmações que passam de forma concreta a ideia de que o crime compensa para alguns. A dualidade de tratamento já foi discutida no passado e os países desenvolvidos já superaram essa fase. Mas parece que o Brasil não superou.

Qual será a repercussão desse julgamento para outros casos que tiveram interceptações após denúncias anônimas?

Não posso falar desse julgamento, mas é nítido para juízes criminais, Ministério Público, Polícia Federal e advogados o desestímulo institucional já existente. Tudo o que é feito é sempre interpretado de maneira favorável às teses provenientes daqueles que lucram muito com elas.

Não existem direitos sem deveres, mas parece que os deveres não são exigidos ou são muito bem flexibilizados em determinadas situações, o que é inconcebível.

O subprocurador que representou o Ministério Público no julgamento disse ser preciso reavaliar os cuidados nas apurações. O sr. concorda?

Não falo do fato concreto, mas acontece que há uma total desorientação da jurisprudência com relação aos trabalhos de apuração, porque a jurisprudência sempre permitiu interceptações por tempo indeterminado, denúncias anônimas e ações controladas.

A partir do momento em que determinados casos vieram à tona, e não estou falando da Castelo de Areia, a jurisprudência simplesmente vira e interpreta com rigor tal que não se tem como investigar ou processar, pois tudo leva à prescrição, à nulidade ou à inépcia da denúncia.



NAVALHA

De Sanctis não pode comentar, mas é claro que se refere à Castelo de Areia, devidamente destroçada pelo insigne Superior Tribunal de Justiça !
Foi ele o Juiz.
E ele é quem sabe, mais do que ninguém, como a Justiça brasileira é uma Justiça de castas.
Ele também foi o Juiz que prendeu o passador de bola apanhado no ato de passar bola, no âmbito da Satiagraha, que o Juiz Macabu se prepara para igualmente, destroçar.
De Sanctis foi implacavelmente perseguido pelo ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*), que entrou para a História da Magistratura Ocidental, ao dar, em 48 h, dois HCs Canguru para tirar Daniel Dantas da cadeia.
De Sanctis ousou investigar Dantas.
Pior ainda: condenou Dantas.
Pior do pior : mandou prender Dantas !
Duas vezes.
Deve ser um louco !
No Brasil ?
De Sanctis é o símbolo da Justiça impotente.
A Justiça que ousa investigar rico.
E condenar rico.
Isso, no Brasil, é interditado, por Lei, segundo a interpretação das instâncias onde ricos têm “facilidades”.
Basta contratar o Bastos.
Por falar no Bastos: Ministro Gilmar, cadê o dr Roger Abdelmassih ?




Paulo Henrique Amorim


(*) Clique aqui para ver como um eminente colonista do Globo se referiu a Ele. E aqui para ver como outra eminente colonista da GloboNews e da CBN se refere a Ele. 

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