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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Para onde vamos? Vamos desistir do povão!


O Limpinho reproduz artigo de Helena Sthephanowitz, publicado no sítio Rede Brasil Atual.

Na eleição de 2010, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) escreveu um artigo no qual perguntava: “Pra onde vamos?”

“Para a derrota!”, respondeu o “povão” ao derrotar, nas urnas, o então candidato tucano à Presidência, José Serra. Alguns meses depois, em novo artigo, Fernando Henrique, responde seu questionamento: “Oposição deve desistir de buscar o ‘povão’”. A manchete estampou a capa do jornal Folha de S.Paulo, edição de terça feira, dia 12.

No artigo, Fernando Henrique fala em nova estratégia para PSDB, da insistência na aproximação com o “povão” e diz que o partido precisa conquistar a “nova classe média”. Critica também seus aliados por não defenderem seu legado, ou seja, as privatizações de empresas estatais, como: Embraer, Telebrás, Vale do Rio Doce e outras.

Além da privatização, seu governo também houve diversas denúncias de corrupção, como: a compra de parlamentares para aprovação da emenda constitucional que autorizava a reeleição e o favorecimento de alguns grupos financeiros na aquisição de algumas estatais. Esse é o legado a ser defendido?

Os analistas de plantão estão até agora tentando traduzir o que disse Fernando Henrique Cardoso, quando se referiu a “nova classe média”.
Agora, FHC acha que o PSDB tem de conquistar a nova classe média que o Lula criou com medidas simples, como alimentar quem tem fome, dar crédito para a classe C melhorar de vida. O consumo cresceu, o comércio vendeu, a indústria produziu, o País gerou empregos, aumentou a renda do trabalhador e o poder de compra. Como se vê, ex-presidente manifesta preocupação porque percebeu que a classe média representa hoje a maior parte do eleitorado devido à política exercida pelo ex-presidente Lula.

Durante a eleição presidencial do ano passado, o candidato do PSDB José Serra apareceu na TV e na campanha de rua, tentando enganar o povo ao dizer que PSDB não era um partido elitista e muito menos pouco preocupado com os pobres. O candidato tucano não conseguiu convencer nem mesmo a colunista Eliane Cantanhêde, que desmentiu o discurso com a famosa avaliação de um assessor tucano que disse que no “PSDB tem uma ‘massa cheirosa’”.

Não convenceu
Com a publicação do discurso do ex-presidente, até um tucano de alta plumagem comentou que, o problema maior do PSDB é ser elitista. Na avaliação dele, isso não bate com o discurso de pobreza nem com o perfil de classe média baixa que Fernando Henrique quer mostrar. Pelo visto, em breve Fernando Henrique, vai pedir novamente: “Esqueçam o que escrevi.” A propósito: quanto vale uma palestra de Lula e uma de FHC no âmbito internacional?

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