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domingo, 10 de abril de 2011

Petrobras nega reajuste. Não adianta, querem o terror


Como aconteceu com a Folha, hoje é O Globo que entra na farra do suposto aumento da gasolina. O presidente da Petrobras dá uma entrevista ao repórter Germano Oliveira, que escreve um texto correto, que a editoria desconhece completamente na edição do título e do subtítulo:
“Petrobras não pode ser a vilão da inflação – Presidente da estatal não vê grande impacto em caso de reajuste de gasolina”
E o que diz Gabrielli?
Eu não disse que havia uma decisão de reajustar o preço dos combustíveis. E o ministro também não me desautorizou. Ele só disse que não havia uma decisão de reajustar os preços. E não há mesmo. Eu disse, e repito, que, se os preços do petróleo se estabilizarem na alta, o reajuste será necessário, pois estaremos defasados. Não reajustamos o preço da gasolina desde maio de 2009, quando o reduzimos em 4,5%. Até porque, se não reajustarmos o preço da gasolina internamente, com o aumento da cotação do petróleo no mercado internacional, a Shell, que está no Brasil e compra da gente, vai passar a comprar uma quantidade grande da Petrobras para exportar, ganhando dinheiro às nossas custas.
Ontem, Gabrielli já tinha dito à Folha, onde começou toda esta história do reajuste do preço da gasolina, que o reajuste era apenas uma hipótese, no caso do preço do petróleo permaneça por muito tempo neste patamar elevado. Não tem importância:a hipótese serve para a onda terrorista de “a inflação está chegando”, que ocupa a capa do caderno de economia de O Globo, hoje.
Aliás, cada vez com menos disfarces, o jornal dos Marinho vive de exploração do medo e da apreensão coletiva. Só isso explica o fato de, hoje, o jornal dedicar nada menos que 26 páginas, em dois cadernos, à tragédia da escola em Realengo. Chega a ser mórbido que um jornal explore a este ponto um acontecimento desta natureza.
Fonte: Tijolaço

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