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terça-feira, 26 de abril de 2011

Tânia Bacelar, Mulher Nordeste VinteUm

As guerreiras de Tejucupapo resistiram aos holandeses. Tânia, ao preconceito
Um artigo de Luiz Carlos Antero na revista Nordeste VinteUm apresenta “Tânia, guerreira do Nordeste”, que mereceu o prêmio Tejucupapo, destinado às mulheres guerreiras do Nordeste de todos os talentos.

Na entrevista a Lucílio Lessa, Bacelar, professora da Universidade Federal de Pernambuco, ex-funcionária da SUDENE, e Secretária da Fazenda e de Planejamento de Pernambuco, fixa alguns pontos centrais.

Primeiro, ela credita ao Nunca Dantes a realização de obras que mudaram a estrutura do Norte e do Nordeste – territórios em busca de renovada identidade.

Lula levou a indústria naval para Suape, em Pernambuco, onde “se dá uma revolução em silêncio e ondeEduardo Campos dá de 10 a 0 em Cerra”.

Lula levou três refinarias – Abreu e Lima para Pernambuco, Premium I para o Maranhão, e Premium II para o Ceará.

A política de compras da Petrobrás, que passou a comprar mais aqui dentro.

O Programa Território da Cidadania para levar cidadania às regiões mais pobres do Brasil rural.

Bacelar mostra que o Nordeste tem 55% do Bolsa Família porque tem 55% dos pobres do Brasil.

O Sudeste fica com 25% do Bolsa Família, porque, é bom lembrar, na periferia dos grandes centros do Sudeste – inclusive São Paulo – tem muita miséria.

No Sudeste, diz Bacelar, o Bolsa Família é uma proteção social.

No Nordeste, onde há mais pobreza, o Bolsa Família tem impacto também econômico: quando o dinheiro do Bolsa Família chega, a economia sente, o comercio vende.

O trabalho do Nunca Dantes, lembra a professora pernambucana, começa a desmontar a distorção criada no Século XX: a brutal concentração econômica.

80% da indústria brasileira ficou no Sudeste.

Quase a metade de toda a indústria de um país continental ficou numa única cidade: São Paulo: “não existe ousadia igual no mundo !”, diz ela.

Deu no que deu.

Bacelar quer mais do PAC.

Quer que a ferrovia Transnordestina, que sai do interior do Piauí e vai a Suape em Recife e a Pecém em Fortaleza, se encontre com a Ferrovia Norte-Sul,  caminho do Oeste.

“Trata-se de uma obra estruturante, pois liga a porção oriental do Nordeste  com a porção Ocidental do país. Onde o Brasil está pulsando muito forte, a grande região do Cerrado brasileiro, um dos celeiros do mundo !”

Clique aqui para ver o que Tânia Bacelar disse quando os jenios do PiG (*) disseram que Dilma só ganhou por causa do Nordeste e do Bolsa Família.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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