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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Bicadas tucanas ficam nos bastidores


A mídia, toda voltada para a exploração das notícias envolvendo o ministro Palocci, está deixando passar bem discretamente o acontecimento que marca, definitivamente, a mudança de protagonistas da política no campo da oposição.
José Serra, candidato preferencial  da direita brasileira (até quando deixou a vaga para Alckmin, em 2006, foi por opção) trava amanhã uma batalha de vida ou morte para sua sobrevivência como figura de proa do partido.
Ontem, na entrevista que concedeu ao IG, Fernando Henrique reconheceu que Aécio saiu na frente na disputa do protagonismo tucano.
Onde colocar o Serra parece ter se tornado mais um problema para Alckmin – que tem de manter Serra manietado no partido, seja como candidato a prefeito, seja como aposentado precoce – do que para o partido, nacionalmente.
Aécio parece estar mais interessado em, aliado a Sérgio Guerra, assegurar a paz na bancada tucana no Senado, indicando Tasso Jereissati para a presidência do Instituto Teotônio Vilela, lugar em que Alckmin pretende alojar Serra.
Se vão se acertar até amanhã, não sei. Mas que, com paz aparente ou com confronto aberto, a luta tucana continua.
Fonte: Tijolaço


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