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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Brasil conta com a Alemanha para dar “um novo salto em seu desenvolvimento”

Presidenta Dilma Rousseff participa de almoço com o presidente da Alemanha, Christian Wulff, sua esposa Bettina Wulff e o presidente do Senado Federal, José Sarney, no Palácio Itamaraty. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Chegou o momento da Alemanha investir ainda mais no Brasil. A afirmação é da presidenta Dilma Rousseff, durante discurso em almoço oferecido ao presidente da Alemanha, Christian Wulff, no Palácio Itamaraty, nesta quinta-feira (5/5). Ao dar boas vindas a presidente Wulff e à primeira dama Bettina, Dilma Rousseff informou que o Brasil quer dar um novo salto em seu desenvolvimento e, mais uma vez, conta com a parceria da Alemanha.
Segundo a presidenta, a visita oficial do presidente da Alemanha e da delegação empresarial, parlamentar e governamental que o acompanha atende às oportunidades abertas com a situação que o país vive -- de crescimento econômico e inclusão social -- e coincide com as oportunidades abertas com os preparativos para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016, com o horizonte de exploração do pré-sal e com o trem de alta velocidade. “Enfim, coincide com um momento muito importante da economia, da política e da sociedade brasileira” , frisou.
“Estou certa de que o Plano da Aceleração do Crescimento atrairá também empresários alemães, principalmente, para projetos voltados às áreas de infraestrutura, especialmente aeroportos e portos, energias limpas e renováveis e ao nosso esforço para o desenvolvimento científico e tecnológico e inovação”, afirmou.




Ouça abaixo a íntegra do discurso da presidenta Dilma Rousseff ou leia aqui a degravação.
A presidenta lembrou que o Brasil é o principal parceiro comercial da Alemanha na América Latina, num intercâmbio que quase triplicou nos últimos oito anos. Segundo ela, os números do primeiro trimestre de 2011 já apontam para um aumento superior a 23% em relação ao ano passado. A presidenta disse, ainda, estar convencida de que o Brasil pode contar com o apoio do governo alemão para fazer avançar as negociações entre o Mercosul e a União Europeia, “de forma realista e equilibrada”.
Ao citar a cooperação bilateral em matéria energética, a presidenta frisou que esse “é um dos pilares centrais de nossa parceria”, uma vez que o suprimento confiável, diversificado e renovável de energia é um desafio para países como o Brasil e a Alemanha, com grande população e crescimento econômico robusto.
“No setor de biocombustíveis, o Brasil tem conhecimento, tecnologia e vantagens competitivas na produção de etanol e biodiesel. A Alemanha tem toda uma expertise em biodiesel. Os biocombustíveis já contribuem para a diversificação das nossas matrizes e para o cumprimento de nossas metas ambientais.”
Para além dos temas bilaterais -- prosseguiu Dilma Rousseff -- “tenho certeza que nós iremos aprofundar e transformar numa plataforma para a promoção do desenvolvimento recíproco das nossas relações e do bem dos nossos povos, o certo é que também temos valores comuns. Buscamos incessantemente promover a paz, a cooperação e o desenvolvimento dos países e dos povos; defendemos a democracia e os direitos humanos. Aliás, somos grandes países democráticos”. Segundo a presidenta, com a visita da delegação alemã, os dois países dão um passo a mais na construção de uma ordem multipolar, que prima pelo entendimento e pela cooperação.
Assim como fez mais cedo, em declaração à imprensa no Palácio do Planalto, a presidenta enfatizou a importância do fortalecimento do G-20, que “já mostrou ser capaz de tomar decisões importantes que foram essenciais para superar momentos mais dramáticos da crise que se abateu sobre o mundo, a partir de 2008”, e de outros organismos multilaterais como o Conselho de Segurança das Nações Unidas.
“Creio que há base suficiente para uma iniciativa sobre a reforma que contemple a expansão dos assentos permanentes e não-permanentes. Aliás, os conflitos recentes na África do Norte e no Oriente Médio mostram que não há porque optar entre conformismo de um lado, violência intervencionista de outro. A realidade é mais fixa e complexa.”
Fonte: Blog do Planalto 

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