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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tancredo diria a Aécio para não refundar a UDN


Ainda é tempo de o senador Aécio Neves refletir e ver como é desastroso o caminho que ele quer seguir como chefe de uma oposição radical ao governo Dilma. Talvez, esteja faltando ao ex-governador mineiro lembrar-se  de que tancredo, seu avô e certamente fonte de suas inspirações políticas. Aliás, era Tancredo quem dizia: “se é radical, não é mineiro; se é mineiro não é radical”.
Tancredo, como se sabe, era do PSD (o antigo, não este, serrista enrustido). E embora não morresse de amores pelo PTB, nunca confundiu isso com a adesão à UDN. Sabia que seu desafio era preservar a influência centrista e mesmo á custa de seu mandato parlamentar, permanceu próximo a Getúlio, a JK e ao próprio Jango. Mesmo tendo articulado a manobra parlamentarista em 1961, nunca se atirou sofregamente  nos praços da direita. Foi, inclusive, um dos poucos do PSD que não participou da farsa eleitoral no Congresso que pretendeu legitimar Castelo Branco como presidente, após o Golpe.
Faço este comentário diante da notícia de que Aécio Neves quer, logo que passadas as eleições municipais, promover a fusão do PSDB, do DEM e do amorfo PPS. Serra esfrega as mãos, porque de uma tacada só isso lhe lança às mãos as “cascas” que sobrarem fora de São Paulo pelo acerto de interesses locais como coloca Aécio como príncipe da direita.
Diz a matéria publicada pela Folha que se cogita fazer pesquisas qualitativas para o novo pólo da direita brasileira decidir se fica com a sigla PSDB ou tenta se livrar da “herança maldita”.
O velho Tancredo diria: “é UDN, meu neto, não tem jeito”.
O partido que nunca chegou ao poder, mas cevou a ditadura.
Aécio tem de parar de ouvir o Sérgio Guerra. Raiva e ódio nunca são bons conselheiros. Ouça Tancredo, que era um conservador inteligentíssimo, não era um… como é que disse o Lula mesmo?
Fonte: Tijolaço

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