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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Internautas no País já são 42,1 milhões


Cada vez mais brasileiros têm acesso à internet, mas a evolução da infraestrutura do serviço não parece acompanhar esse crescimento. Só em maio, os acessos à banda larga chegaram a 42,1 milhões, aumento de 53,5% em relação ao mesmo mês de 2010, segundo balanço da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil). Por outro lado, teste do Inmetro mostra que as principais empresas que prestam o serviço em três capitais — incluindo São Paulo — apresentam falhas como velocidade de conexão abaixo da ideal.
Nos últimos 12 meses, ao menos 14,6 milhões de novos acessos foram ativados, com uma média de um novo cliente conectado a cada dois segundos. “Quando mais pessoas usam o serviço, tende a haver mais lentidão, o que pode ser evitado com investimentos das empresas”, explica José Antonio dos Santos, professor da Fiap, faculdade de tecnologia. “Investimentos na área já foram feitos, mas precisam ser melhorados.”
O aumento de usuários tem forte ligação com os dispositivos alternativos. “Houve um crescimento muito grande de acessos à web a partir de smartphones e tablets”, afirma o consultor Álvaro Leal, da ITData.
Falhas do serviço
Além de testar a velocidade da banda larga, o Inmetro ainda verificou se o serviço apresentava perda de pacotes (o som e imagem representam vários pacotes) e velocidade de latência (período que os pacotes levam para chegar ao usuário).
“Todas elas apresentaram pelo menos um dos problemas”, diz Fabrício Tamusiunas, coordenador de projetos do nic.br, braço executivo do Comitê Gestor da Internet, um dos parceiros que participaram do teste.
Segundo o diretor da Telebrasil, Carlos Duprat, até 2012 serão investidos R$ 150 bilhões no setor. “O que deverá alterar a velocidade média de 1,7 megabytes por usuário para 12 megabytes.”
Para o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), é dever das empresas oferecerem o que foi prometido por contrato. “A presença de cláusula que isenta as empresas de sua responsabilidade de garantir a velocidade contratada atenta contra o Código de Defesa do Consumidor.”
Por Helena

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