Na foto, alguém de psicologia muito frágil |
No Estadão, o ex-presidente Sarney diz que é preciso manter trancados os documentos do regime militar, para não reabrir feridas: o país não pode permitir um WikiLeaks, ele disse.
O senador e ex-presidente Collor também decidiu trancar o projeto que abre os documentos do regime militar com o argumento de que é preciso resguardar a História.
Este Conversa Afiada está desconfiado de que a preocupação do ex-presidente Collor não seja com a História, mas com o assassinato do P.C. Farias.
Talvez, o ex-Presidente Sarney esteja mais preocupado em preservar seu Ministro da Guerra, General Leônidas Pires Gonçalves, que garantiu: sob seu comando não houve tortura.
Segundo Leônidas, Vladimir Herzog morreu porque era psicologicamente instável.
(O “Gomes”, ou melhor, o Greenhalgh disse ao Ministro Gilberto Carvalho, na Satiagraha, que o ínclito delegado Protógenes Queiroz era um “desequilibrado. “Equilibrados”, o amigo navegante sabe quem são …)
Em volta desse conjunto de hipocrisias, sabe-se que Presidenta Dilma Rouseff decidiu ampliar o prazo para que o Congresso chegue a um acordo sobre por quantos anos um arquivo pode ficar fechado.
Mas, acontece que o Brasil parece aqueles muros de proteção em enxurrada na favela.
A certa altura, cede.
A Corte de Direitos Humanos da OEA já condenou a Lei de Anistia brasileira, apesar da gloriosa defesa do jurisconsulto Sepúlveda Pertence, que defendeu ali a Lei da Anistia e, por extensão, os torturadores brasileiros.
Agora, é a ONU que devolve ao Brasil documentos sobre 444 torturados em 241 centros de tortura.
É o exame de corpo de delito da “ditabranda”.
O acerto de contas com os torturadores do regime militar vai ser como a Abolição da Escravatura – vem de fora para dentro.
Saiu no Estadão:
O senador e ex-presidente Collor também decidiu trancar o projeto que abre os documentos do regime militar com o argumento de que é preciso resguardar a História.
Este Conversa Afiada está desconfiado de que a preocupação do ex-presidente Collor não seja com a História, mas com o assassinato do P.C. Farias.
Talvez, o ex-Presidente Sarney esteja mais preocupado em preservar seu Ministro da Guerra, General Leônidas Pires Gonçalves, que garantiu: sob seu comando não houve tortura.
Segundo Leônidas, Vladimir Herzog morreu porque era psicologicamente instável.
(O “Gomes”, ou melhor, o Greenhalgh disse ao Ministro Gilberto Carvalho, na Satiagraha, que o ínclito delegado Protógenes Queiroz era um “desequilibrado. “Equilibrados”, o amigo navegante sabe quem são …)
Em volta desse conjunto de hipocrisias, sabe-se que Presidenta Dilma Rouseff decidiu ampliar o prazo para que o Congresso chegue a um acordo sobre por quantos anos um arquivo pode ficar fechado.
Mas, acontece que o Brasil parece aqueles muros de proteção em enxurrada na favela.
A certa altura, cede.
A Corte de Direitos Humanos da OEA já condenou a Lei de Anistia brasileira, apesar da gloriosa defesa do jurisconsulto Sepúlveda Pertence, que defendeu ali a Lei da Anistia e, por extensão, os torturadores brasileiros.
Agora, é a ONU que devolve ao Brasil documentos sobre 444 torturados em 241 centros de tortura.
É o exame de corpo de delito da “ditabranda”.
O acerto de contas com os torturadores do regime militar vai ser como a Abolição da Escravatura – vem de fora para dentro.
Saiu no Estadão:
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