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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Copom e salário mínimo trazem de volta a agenda do desenvolvimento do governo Dilma


Tabela publicada no Tijolaço, demonstra a valorização do salário mínimo desde 2003
Em dia de reunião do Copom que decide se mantém ou abaixa a taxa selic de juros, até este momento o resultado ainda não foi divulgado,  o fato mais importante do dia, foi , sem dúvida,  que o governo Dilma enviou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior para dizer que o acordo costurado no governo Lula e mantido em sua administração, para a valorização do salário mínimo, será cumprido integralmente.
O menor salário pago a um trabalhador em janeiro de 2012 será de R$ 619,21.

O valor ainda não é o ideal, mas representa a continuidade de um processo de crescimento da renda dos trabalhadores e aposentados que percebem esta remuneração mensalmente.  Assim que for pago, este valor representará cerca de US$ 365, segundo projeções do mercado sobre o câmbio real/dólar para o início de 2012, aproximadamente R$1,70.

É sempre saudável lembrar o passado para referenciar o presente e projetar o futuro.  Em dezembro de 2002 o salário mínimo valia menos de US$ 100!
A política de valorização do salário mínimo iniciada em 2003, como é possível perceber na tabela acima, injetou bilhões de reais na economia e ajudou o país a crescer firmemente sua economia, os mais pobres puxaram o a locomotiva do desenvolvimento econômico e social deste país.

O salário mínimo no governo FHC não crescia, era apenas reposto e se encaixava em uma política de contenção de gastos, que arrochava salários, penalizando apenas os menos assistidos e preservando, perversamente, os mais ricos, seguindo um receituário descrito pelos técnicos do FMI, que viviam em Brasília, tutelando a "disciplinada" equipe econômica daquele governo, para fazer valer os acordos que resultaram em empréstimos de mais de US$ 45 bilhões.

E qual não é a surpresa de perceber que as vozes desse passado de atraso, com pobreza, desemprego e salários minguados, se levantam contra a correção do salário mínimo, porque segundo eles, o país não suportará a conta deste aumento.

Por isso é recomendável lembrar que em 2006 o governo concedeu um aumento real do salário mínimo superior a 13%, com um crescimento nominal acima de 16%!  O país não quebrou, a inflação não disparou e conseguiu se fortalecer internamente para enfrentar o tsunami da economia mundial em 2009, como se fosse apenas uma marolinha.
Também em 2006, Miriam Leitão e economistas ligados às idéias neoliberais reagiram contra aquele reajuste, taxando de irresponsabilidade fiscal e populista, destinado a quebrar o país e aumentar impiedosamente a carga tributária do país para cobrir os inevitáveis rombos.  Nada disso ocorreu, pelo contrário, o governo ainda concedeu diversas renúncias fiscais para promover o consumo.
Novamente usam esta estratégia do cenário negativo para o país.
Tentam amedrontar a classe média com o ajuste do salário mínimo, terrorismo editorial barato que a oposição não pode assumir abertamente, para convencer que a classe média e mais ricos sofrerão com esta política.

O governo está correto e, com este gesto, cumpre seu compromisso com as centrais sindicais e os trabalhadores assalariados.
Esta correção causará um impacto de R$ 22,6 bilhões nos gastos do governo e despejará cerca de R$ 13 bilhões na economia em 2012, que aquecerá o mercado interno do país, nos resguardando dos solavancos da crise dos países desenvolvidos.
Também aumentará a arrecadação de impostos com a geração de empregos, sem precisar aumentar os tributos.
As vozes dissonantes da vontade do povo, também destoa da realidade e se perde na imagem de bem estar social que se constrói para a maioria dos brasileiro e não apenas para os 33% de antes.

Copom abaixa Selic
O Copom do Banco Central anunciou o corte de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, com isso, a taxa Selic passou para 12% ao ano.
Boa medida que chega em boa hora, no dia em que o governo da presidenta Dilma acerta mais uma e deixa a oposição sem ter o que falar.

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