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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Corrupção derruba presidente da Siemens. Subornos podem ter ido para tucanos paulistas.

A Siemens do Brasil demitiu seu presidente Adilson Antônio Primo, devido à corrupção. Um inquérito descobriu um esquema com desvio de até 6 milhões de euros da empresa, transferidos para uma conta bancária, supostamente vinculada a Primo. As suspeitas recaem sobre o possível desvio para enriquecimento pessoal e/ou pagamento de subornos. A empresa é investigada pelo Ministério Público de São Paulo por pagamento de subornos a tucanos do Metrô de São Paulo, em consórcio com a empresa Alstom.Entre 2006 e 2008, a Siemens foi alvo de uma extensa investigação nos EUA envolvendo corrupção e pagamento de subornos a autoridade de12 países, inclusive o Brasil. (Com informações do jornal alemão Handelsblatt , do Ministério Público Estadual de São Paulo e do Estadão).

Esquema das ambulâncias Sanguessuga é replicado no governo tucano de São Paulo



Lembra-se das ambulâncias Sanguessugas, onde parlamentares apresentavam emendas, o então ministro da Saúde José Serra (PSDB/SP) e, depois, Barjas Negri (PSDB/SP) liberavam as verbas, e os irmãos Vedoin superfaturavam?

Pois é, migrou para o Estado de São Paulo, quando José Serra (PSDB/SP) e o vice Alberto Goldman (PSDB/SP) foram governadores.

O sucessor, Geraldo Alckmin (PSDB/SP), está com o comportamento suspeito, de quem  quer abafar as investigações.

No rastro da venda de emendas por deputados da Assembléia Legislativa paulista, descobriu-se que a ex-deputada estadual Patrícia Lima (PR-SP) apresentou uma emenda de R$ 2.200.000,00 para equipar o Hospital São João, da cidade de Registro (na região do Vale do Ribeira).

No Diário Oficial do dia de natal - 25 de dezembro de 2010 - a ex-deputada ganhou seu presente de papai noel: o governo tucano liberou a verba de R$ 2.180.000.

O dinheiro financiou a compra de equipamentos superfaturados em até 500% para o hospital.

É o mesmo modus operandi usado pela máfia dos sanguessugas.

É nisso que dá a imprensa demo-tucana ter blindado Serra e Barjas Negri de suas responsabilidades naquele escândalo de corrupção.

A impunidade levou José Serra a ser eleito governador de SP e a certeza da impunidade encorajou a corrupção a se repetir.

Detalhe: a ex-deputada Patrícia teve apenas três votos em Registro na eleição de 2010, e não se reelegeu.

(Esta notícia está na Folha de São Paulo, mas o texto do jornalão continua blindando Serra, Goldman e Alckmin e não estabelece a conexão com o modus operandi dos Sanguessugas. É por isso que a corrupção corre solta em São Paulo, jogando toda a sujeira para baixo do tapete)

Fonte: Amigos do Presidente Lula

Um comentário:

  1. O senador Pedro Simon acaba de fazer uma representação para o TCU questionando terem colocado a Siemens em um cadastro de “empresas éticas”:

    http://www.senado.gov.br/noticias/simon-quer-explicacoes-sobre-inclusao-da-siemens-em-cadastro-de-empresas-eticas.aspx

    Parabéns ao Senador Pedro Simon. O grupo Siemens é, simplesmente, a corporação mais corrupta do mundo. Useira e vezeira de acusar empresas nacionais de concorrência desleal, a Siemens teve que pagar bilhões de dólares em multa nos Estados Unidos e na Europa exatamente por esse tipo de conduta. Já foi proibida de trabalhar com o governo italiano e o de Cingapura, está na lista negra do Banco Mundial e do Governo da Noruega, e se envolveu em escândalos de corrupção e suborno na Grécia, Argentina, México, Vietnam, China, Nigéria, Rússia, entre outros países. Aqui mesmo, no Brasil, está sendo acusada pelo Ministério Público de São Paulo por corrupção em obras do metrô no Governo Tucano. O Ministério Público de São Paulo deveria fazer um ofício sobre essa questão ao TCU. E agora, no Brasil, o governo quer dar atestado de bons antecedentes para essa gente ?

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