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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Ministro afoga PiG na enchente. O PiG mente II




Saiu na Agencia Brasil:

Bezerra nega favorecimento de Pernambuco no repasse de verbas de prevenção de desastres

04/01/2012


Luana Lourenço

Repórter da Agência Brasil


Brasília – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, negou hoje (4) que tenha beneficiado seu estado natal, Pernambuco, no repasse de recursos de prevenção de desastres naturais. Em 2011, Pernambuco recebeu R$ 98 milhões para projetos de prevenção, quase metade de toda a verba para ações desse tipo repassada pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) aos estados, de R$ 216 milhões, segundo dados do ministério.


“Não existe política partidária, miúda, pequena. Não posso aceitar discriminação contra nenhum estado, não se pode discriminar Pernambuco por ser o estado do ministro, não é correto”, defendeu-se, em longa entrevista coletiva.


Segundo Bezerra Coelho, Pernambuco foi o estado que apresentou os projetos mais urgentes e a seleção foi feita com base em critérios técnicos, com aval da Casa Civil da Presidência da República e do Ministério do Planejamento. “Pernambuco estava com projetos prontos, porque teve um dos maiores acidentes naturais da história deste país em 2010. Mais de 18 mil famílias foram desabrigadas ou desalojadas, mais de 80 mil pessoas foram atingidas, hospitais, escolas, pontes foram destruídos”, justificou.


Na lista de repasses de recursos de prevenção da Sedec a estados e municípios em 2011, São Paulo e Espírito Santo aparecem em seguida, com R$ 40 milhões e R$ 16 milhões, respectivamente.


Na avaliação do ministro, os recursos da Sedec não são o melhor parâmetro para avaliar a distribuição de verbas para prevenção de desastres naturais,porque, segundo ele, a maior parte do dinheiro está ligada ao orçamento do Ministério das Cidades, e não do Ministério da Integração.


“Não se pode fazer a leitura dos investimentos de prevenção fazendo apenas a leitura os recursos da Sedec, isso não é dizer toda a verdade. A verdade inteira éque os recursos de prevenção do governo estão, de forma muito mais ampla, no Ministério das Cidades, que tem R$ 11 bilhões para seleção de projetos relativos à prevenção, principalmente para proteção de morros e reforços de encostas”, comparou.


Em longa apresentação, o ministro ainda detalhou os repasses de recursos de assistência a vítimas de desastres e de reconstrução, que também estão ligados ao Ministério da Integração.


Bezerra Coelho estava de férias até a próxima segunda-feira (9), mas decidiu interromper a folga a e voltar hoje a Brasília, segundo ele, para acompanhar a situação das chuvas que atingem a Região Sudeste. “Em função da intensificação do quadro de chuvas, principalmente em Belo Horizonte, e após conversar por telefone com secretário Humberto Viana [secretário nacional de Defesa Civil], e com a ministra Gleisi Hoffmann [Casa Civil], tomamos a decisão de voltar a Brasília para checar todo o trabalho que deixamos encaminhado”, disse ele.



SP não teve competência
para receber $ da enchente


Saiu no Tijolaço, onde o Fernando Brito não pisca:

Pergunte ao Alckmin porque dinheiro anti-enchente não foi para São Paulo





Parece que o Estadão  é de algum outro ponto do planeta, e não de São Paulo.

De outro modo não poderia acusar o Ministro da Integração Nacional de estar beneficiando Pernambuco com a liberação de R$ 25,5 milhões para a construção – Cupira e Gatos – em cidades a quase 200 km de Recife -  por supostos interesses eleitorais na capital pernambucana.  E, muito menos, por estar beneficiando Petrolina, cidade da qual já foi prefeito, que está a mais de 600 km das barragens.

Mas, sobretudo, porque o Estadão sabe que só numa obra, o Governo Federal – e o próprio Ministro Fernando Bezzera Coelho – destinaram mais recursos à prevenção de enchentes em Franco da Rocha – governada por um tucano, Marcio Cecchettini, e a apenas 40 km de São Paulo – do que aquela liberação sobre a qual lançam suspeitas. São R$ 28,5 milhões dos R$ 51,2 milhões necessários para construção de quatro piscinões em Franco da Rocha.

Mas publica que “a construção de reservatórios para conter cheias na região metropolitana de São Paulo, ação que teve R$ 31 milhões de gastos autorizados pelo Orçamento de 2011, não recebeu nenhum tostão”.

E porque não recebeu? Porque o Governo do Estado assinou o convênio só em outubro do ano passado e até agora  nem sequer abriu a licitação para fazer a obra. Como o projeto estava pronto, não se sabe a razão da demora. O Estadão, claro, nem pergunta a razão de – convenio assinado – já se terem passado dois meses sem o lançamento do edital pelo Governo do Estado. Em Pernambuco, o edital saiu muito mais rápido, dez dias depois do convênio, em maio e em agosto foi dada, pela Presidente Dilma, a ordem de serviço para o início da obra, com as desapropriações necessárias.

Por isso – apesar da nota de esclarecimento do Ministério, reproduzida no Conversa Afiada – já ter colocado os pingos nos ii – reproduzo aí em cima o discurso de Alckmin na assinatura do convênio, onde é só elogios pela ajuda federal, não reclama de atrasos e até elogia os auxiliares do ministro, que sabiam de cor o andamento do processo de liberação do convênio.


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