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sábado, 26 de junho de 2010

Serra é um "jênio"... quer montar chapa puro-sangue com dois paulistas

José Serra (PSDB/SP) é muito desastrado politicamente. Para quem não sabe, Alvaro Dias é paulista. Nasceu em Quata (SP), aprazível cidade da região de Assis (SP).

Assim, uma chapa José Serra/Alvaro Dias, não é apenas "puro-sangue" tucano. É também puro-sangue paulista, com um DNA 100% paulista.

Veja que "jênio": Serra é paulista e escolhe outro paulista para vice, do mesmo partido.

Nada contra São Paulo, pelo contrário, São Paulo precisa se livrar do neoliberalismo demo-tucano para acompanhar e contribuir com o desenvolvimento do Brasil rumo a se tornar a 5ª economia do mundo, e um país de classe média, sem gente vivendo na pobreza.

Mas é absurdo que os tucanos concentrem tanto poder político apenas em São Paulo, deixando outros estados do Brasil tão sub-representados.

Até mesmo dentro do próprio PSDB, existe há anos insatisfação com a "panelinha" dos tucanos paulistas em detrimento de outros estados. Desde 1989 todos os candidatos a presidente tucanos foram paulistas:
- 1989: Mário Covas
- 1994: FHC
- 1998: FHC
- 2002: José Serra (atropelando o cearense Tasso Jereissati)
- 2006: Geraldo Alckmin
- 2010: José Serra (atropelando o mineiro Aécio Neves)

Com isso, a poderosa FIESP e a FEBRABAN mandou e desmandou no governo FHC. Sempre que havia conflitos de interesses entre São Paulo e outros estados, a corda sempre arrebentava do lado mais fraco: dos outros estados.

Alvaro Dias entregou ICMS de Itaipu para São Paulo, lesando os paranaenses

Por conta do lobby econômico de São Paulo, o então deputado José Serra (PSDB/SP), mexeu seus pauzinhos na constituinte de 1988, para São Paulo ficar com o ICMS do Rio de Janeiro e Espírito Santo sobre o petróleo, e também surrupiou o ICMS sobre energia elétrica de Itaipu, que deveria ir para os cofres públicos do Paraná, mas foram para os cofres paulistas.

Coincidentemente, neste período da constituinte, o governador do Paraná era justamente o paulista de Quatá, Alvaro Dias, que, em vez de defender o ICMS da eletricidade de Itaipu para o Paraná, e aumentar verbas para pagar salários dignos aos professores paranaenses, estava muito ocupado mandando a polícia bater nos professores que recorriam a greve, como último recurso para recuperar seus salários corroídos, naquele período em que a inflação era alta.

Resultado:

O ICMS da eletricidade consumida em São Paulo e produzida no Paraná, é recolhido aos cofres paulistas.

O ICMS de um produto consumido no Paraná, e fabricado em São Paulo (usando energia de Itaipu), também é recolhido aos cofres paulistas.

Graças ao lobby paulista de José Serra na constituinte, pau que bate em Chico, não bate em Francisco. São Paulo sempre ganha e outros estados sempre perdem, numa completa falta de reciprocidade e de tratamento igual.

Fonte: Amigos do Presidente Lula

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