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sábado, 26 de junho de 2010

Dilma troca sabatina pela mídia certa

Na sua edição de ontem, Estadão, que já concedeu 22 horas de entrevistas para 32 rádios e emissoras de televisão, levando sua plataforma a todos os lugares do país. Dilma continuará dando o máximo possível de entrevistas até o dia 5 de julho, prazo final, antes do início da campanha eleitoral.

Dilma faz muito bem. É muito melhor usar seu tempo para conversar com o país todo do que gastá-lo em “sabatina” da Folha, onde sabe que não receberá  a brandura destinada a José Serra. Os 290 mil exemplares da Folha se destinam a um público que já conhece Dilma Rousseff. A candidata precisa ser mais conhecida por milhões de brasileiros, que estão satisfeitos com o governo Lula, mas ainda não sabem que é ela a sua candidata.  E que são, segundo a última pesquisa Ibope, 27% dos eleitores brasileiros. Ou seja, um quarto de nossa população.

Dilma já está à frente nas pesquisas, antes mesmo do início da campanha, e com essa iniciativa tem tudo para iniciá-la com vantagem ainda maior. Assim como não se pode reduzir o Brasil às suas metrópoles, também não se pode reduzir a imprensa a meia dúzia de grandes conglomerados de mídia.

Existe um Brasil profundo que, embora os meios de comunicação tenham feito de tudo para faze-lo seguir os padrões culturais “homogêneos” que tentam impor, tem muitos e muitos brasileiros esquecidos. Não tenham dúvidas de que muito do que Lula sentiu e valorizou nos seus oito anos de governo guarda relação com suas origens e com suas frequentes “caravanas” aos lugares onde mora espe “povo invisível” às elites, inclusive da comunicação.

Fonte: Tijolaço

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