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sábado, 28 de agosto de 2010

Ibope: Dilma lidera em todo o país

Daqui a pouco tento montar os gráficos, mas antecipo os dados do detalhamento da pesquisa Ibope divulgada hoje pelo Estadão, aliás com uma grande discrição e um dado curioso: feita em parceria com a Globo, o Jornal Nacional não noticiou na sexta, deixando para hoje à noite, quando a audiência é menor.
A grande novidade é que já teimam em dizer que exista nenhum “reduto” serrista em qualquer parte do país.
Os números gerais, primeiro: 51% –  oito pontos a mais que na pesquisa Ibope anterior, divulgada há 11 dias – para Dilma e 27% para Serra, uma queda de cinco pontos. Marina, com 7%, fica um ponto atrás do registrado antes.
O Ibope reconhece, um tanto contrafeito, que nem mesmo na região Sul é possível conservar Serra à frente. A vantagem serrista de nove pontos da pesquisa feita 11 dias antes (44% a 35%), agora virou uma derrota de cinco pontos, com 40% para Dilma e Serra,35%. O instituto, porém, prefere classificar como “empate técnico”, dada a margem de erro maior no cômputo por regiões.
No resto do país, é “lavada”. No Sudeste, a vantagem de Dilma era de nove pontos (41% a 32%) e passou para 44% a 30%, cinco pontos a mais. No Norte e Centro Oeste, subiu de oito pontos (41% a 33%), para 56% a 24%, 24 pontos a mais. E no Nordeste, onde Dilma já tinha folgados 53% contra 24% de Serra, o abismo passou para 66% a 20%, aumentando de 29 para 46 pontos a vantagem, ou 17 pontos a mais.
Quanto mais se esmiúça a pesquisa, pior para Serra. Nos três maiores eleitorados estaduais, nem São Paulo escapa do fiasco serrista. Ele perde de 42% a 35% para Dilma entre os paulistas, despenca para 25% entre os mineiros (contra 51% de Dilma) e soterra-se em apenas 16% entre o eleitorado cairooca e fluminense, onde Dilma chega a 56%.


Os gráficos da derrocada de Serra

Como prometi mais cedo, posto os gráficos da pesquisa Ibope/Estadão, já que o jornal paulista não os colocou na sua edição online e quero dar minha modesta ajudinha para  que o Jornal Nacional também os mostre na televisão, hoje à noite. A simples visão das linhas de desempenho dos candidatos mostra que, sem fatos poderosíssimos – e não apenas com umas armaçõezinhas de mídia – há uma tendência irresistível a que a diferença se amplie ainda mais. Se o argumento é o de que a TV e a identificação de Dilma como a candidata de Lula são as razões da subida, sabendo que 43% ainda não viram os programas eleitorais e ainda 12% não a identificam como a candidata de Lula, que não venham com “jeitinhos” para segurar o despencar do Serra.

Fonte: Tijolaço

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