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sábado, 28 de agosto de 2010

O PALANQUE DESABOU:PRESIDENTE DO PSDB RIFA SERRA E JARBAS

Silêncio de Jarbas em relação a Guerra diz muito
O silêncio de Jarbas Vasconcelos em relação a Sérgio Guerra tem altissimos decibéis. Em campanha para o governo o senador do PMDB não quer, pelo menos agora, acrescentar novas declarações sobre o distanciamento do senador do PSDB da campanha de oposição em Pernambuco.
Aliados do peemedebista, porém, não escondem a irritação ao serem questionados sobre assunto. Ainda pedem reserva. Afinal continuam aliados do PSDB e formam o palanque para José Serra no estado.

Alegam ainda que, se Jarbas não quer dar ênfase à questão agora, esperarão passar a eleição. No entanto, estão prontos para soltar cobras e escorpiões e outros seres carregados de peçonha.

O repórter André Duarte, do Diario, ouviu alguns deles, entre os quais candidatos proporcionais, e constatou que o chumbo direcionado a Guerra é grosso.

Há quem se queixe de acordos descumpridos, de quebra de confiança, de desrespeito e, por fim, de traição.

André descobriu também que um embate, ainda velado, entre representantes de uma entidade das mais conceituadas no estado - ambos candidatos a cadeira na Assembleia Legislativa – é pólvora pura.

Pelo que viu e ouviu o repórter não só Guerra como outros tucanos estão atravessados nas gargantas de Jarbas e aliados.

Até esse momento eles adotam o discurso  ’deixe em paz meu coração, ele é um pote até aqui de mágoa’ (Chico Buarque, em Gota D’água).

Todavia já ensaiam os versos ”mas enquanto houver força em meu peito/Eu nao quero mais nada/Só vingança, vingança, vingança/Aos santos clamar” (Lupicínio Rodrigues, em Vingança).

Veja no link a matéria Racha entre Jarbas e Guerra é irreversível, publicada hoje no Diario:

O candidato a governador de Pernambuco pelo PMDB, Jarbas Vasconcelos, disse ontem que não vai mais tocar no assunto “Sérgio Guerra”. Um sintoma de que o estremecimento entre ele e o senador tucano, que já não é novidade no palanque da oposição, chegou a um estágio irreversível.

Após uma concorrida caminhada na noite de ontem pela comunidade de UR-07, na Várzea, o peemedebista deixou claro que não deseja alimentar publicamente a rusga com o parlamentar do PSDB. “Eu não falo sobre Sérgio Guerra hora nenhuma mais”, disse o candidato, interrompendo uma pergunta sobre declarações recentes do tucano.

Jarbas não quis se manifestar sobre o suposto desafeto quando estava concedendo entrevista ao lado de Mônica Serra, esposa do candidato tucano à Presidência, José Serra (PSDB), que visitou Pernambuco ontem ao longo do dia. Candidato a deputado federal, Sérgio Guerra também é coordenador nacional da campanha de Serra.

O ruído na relação entre os dois caciques da oposição se intensificou depois que os prefeitos tucanos ligados a Guerra migraram para o palanque de Eduardo Campos (PSB) sem que o senador tenha intercedido. O desgaste aumentou após a veiculação do guia eleitoral na TV de Guerra, onde ele destaca o seu envolvimento na gestão do ex-governador Miguel Arraes (PSB) e minimiza a união política com Jarbas.

Em entrevista à imprensa, Sérgio Guerra rebateu de forma dura as recentes declarações de Jarbas a respeito de “problemas com o PSDB”, nas quais o peemedebista endossou que “os tucanos só têm criado dificuldades”. O tucano reagiu dizendo que não traiu ninguém e sugeriu que Jarbas o escolheu como bode expiatório para justificar sua condição desfavorável nas pesquisas eleitorais. “Se ele (Jarbas) tem vinte e poucos porcento, isso é com ele. Ele quer arrumar um discurso pra vida dele”, disse Guerra.

Mais cedo, durante um debate com alunos de um colégio particular, Jarbas passou por uma saia justa ao ser indagado sobre a sua parceria política com o senador Marco Maciel (DEM). Dois estudantes questionaram Jarbas pelo fatodele ter combatido a Ditadura Militar e, anos depois, continuar apoiando alguém que participou do governo durante o regime, numa referência a Maciel, que estava presente no debate.

O democrata respondeu que sempre teve vida pública extremamente coerente e que defendeu o movimento estudantil, enquanto Jarbas disse que pertence ao PMDB dissidente.

Fonte: Nassif

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