
A Polícia Federal encerrou as investigações em abril, sete meses após a abertura do inquérito, e entregou em agosto seu relatório final no qual aponta o ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM) como o chefe de “organização criminosa” para desviar recursos públicos por meio de empresas contratadas por seu governo. Não pode ser aberto processo se não for apresentada a denúncia. Isso significa que, na prática, até agora, não existe réu do caso.
De volta à ativa
O “mensalão do DEM” ganhou repercussão nacional em novembro de 2009 por causa dos vídeos em que políticos, entre eles Arruda, recebiam dinheiro vivo oriundo de recursos públicos. De lá para cá, os investigados começaram a retomar suas atividades, alguns, inclusive, no atual governo de Agnelo Queiroz (PT). Desde então, Arruda, cassado e preso durante o inquérito, foi visto em Nova York e numa praia da Bahia.
A Procuradoria-Geral da República, representante do Ministério Público no inquérito, considerou insatisfatório o relatório da PF e reclama da demora em realizar a perícia no material apreendido, por exemplo.
A equipe do delegado Alfredo Junqueira, responsável pelo caso na polícia, considera que cumpriu sua missão e que a “Caixa de Pandora”, nome dado à operação, é caso encerrado. Segundo um agente, a PF “fez sua parte”.JT
Fonte: Amigos do Presidente Lula
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