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sábado, 9 de abril de 2011

As manifestações por Bolsonaro


"Além disso, pedaços de madeira, metal e "estrelas ninja" foram apreendidos pelas autoridades, que policiaram a área e formaram um cinturão para evitar o confronto com um grupo de ativistas gays, que compareceram para denunciar a homofobia.O grupo anti-bolsonaro, com cerca de 50 pessoas, chamou o protesto de "racista" e "fascista"."
Foto das "estrelas ninja":
CONFRONTO
Manifestação em favor do deputado Jair Bolsonaro termina em tumulto e detenções na Paulista, em SP
Publicada em 09/04/2011 às 15h46m
Leila Suwwan
SÃO PAULO - A manifestação em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) realizada neste sábado na avenida Paulista, em São Paulo, acabou em confusão e detenções. O protesto foi organizado por grupos conhecidos como "ultradefesa", "união nacionalista" e "carecas". Eles afirmam defender os "direitos da família". Onze manifestantes foram levados pela polícia para identificação e averiguação, após serem identificados por investigadores como suspeitos de outros crimes. O deputado envolveu-se em uma polêmica ao participar do programa 'CQC' e dizer que seus filhos não correm o risco de 'namorar negras'.
Além disso, pedaços de madeira, metal e "estrelas ninja" foram apreendidos pelas autoridades, que policiaram a área e formaram um cinturão para evitar o confronto com um grupo de ativistas gays, que compareceram para denunciar a homofobia.O grupo anti-bolsonaro, com cerca de 50 pessoas, chamou o protesto de "racista" e "fascista".
Além do policiamento em todo o trecho da Paulista, cerca de 30 policiais civis e militares, alguns à paisana, circularam no vão do MASP, onde o protesto aconteceu. De acordo com policiais que estavam no local após a dispersão da manifestação, oito pessoas foram identificadas por envolvimento em atividades sob investigação, que incluem a participação violenta em outros protestos de caráter racista ou homofóbico, inclusive no manuseio de artefatos explosivos. Um deles foi identificado como "Johnny". Outras três pessoas seriam do movimento anarquista e se recusaram a informar ou mostrar documento de identificação.
No programa 'CQC', da TV Bandeirantes, no mês passado, Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser perguntado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra. Bolsonaro também disse, no programa, que os filhos dele não são gays porque tiveram uma boa educação.
Por Antonio Carlos

Mais uma irracionalidade :
Entre os fascistas detidos em ato de solidariedade ao Bolsonaro consta um agente especial da Polícia Civil do Estado de São Paulo, vejam esta notícia do G1, e abaixo, um artigo da Revista Quatro Rodas .

 09/04/2011 12h30 - Atualizado em 09/04/2011 14h41
Polícia detém integrantes de gruponacionalista na PaulistaMaioria será 'averiguada por crime de intolerância'.
Ato teve de um lado grupos nacionalistas e de outro ativistas gays.
Marta CavalliniDo G1 SP
Dez pessoas foram detidas duranteprotesto no vão livre do Masp, na Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã deste sábado (9).
Oito são integrantes dos grupos Ultradefesa, União Nacionalista e Carecas, que foram ao local fazer uma manifestação em defesa do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). Um deles estava com uma carteirinha com a inscrição "detetive especial". Os outros dois detidos são punks anarquistas que estavam do outro lado do protesto e estavam sem documentos.
Segundo Cássio Cardosi, do Serviço de Operações Especiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a maioria dos detidos foi levada para a delegacia após uma análise dos documentos apontar alguns deles como já tendo sido fichados no arquivo da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi).
 Marta Cavallini/G1)Estrelinhas ninja que foram apreendidas
(Foto: Marta Cavallini/G1)
Foram apreendidos durante o protesto um bastão e estrelinhas ninja com integrantes dos dois grupos. A Policia Militar teve de fazer um cordão de isolamento para que os grupos nacionalistas não entrassem em confronto com ativistas do movimento gay, estudantil, punk-anarquista, negro e de defesa das mulheres e integrantes do Sindicato dos Trabalhadores da USP , que também foram ao local para tentar impedir o protesto.
No programa "CQC", da TV Bandeirantes, exibido no mês passado, Bolsonaro afirmou que não discutiria "promiscuidade" ao ser questionado pela cantora Preta Gil, sobre como reagiria caso o filho namorasse uma mulher negra. Bolsonaro também disse, no programa, que os filhos dele não são gays porque tiveram uma boa educação.
 Marta Cavallini/G1) 
Cássio Cardosi mostra carteirinha de detido que se
dizia detetive especial (Foto: Marta Cavallini/G1)
Durante toda a manhã, houve provocações de lado a lado. Houve disparo de gás pimenta quando um movimento do grupo nacionalista se aproximou da corrente da polícia. Outro integrante do grupo teve de ser retirado pela polícia após tentar discutir com o movimento estudantil gay.
Eduardo Thomaz, integrante do grupo Ultradefesa, disse que o objetivo do protesto foi defender os “direitos da família e do cidadão”. Segundo ele, o ato não teve caratér “homofóbico”. Já o movimento gay disse ter se mobilizado para impedir um ato de "intolerância”.
Segundo o capitão da PM Fábio Romam Albuquerque, do 11º batalhão, cem homens foram deslocados para a região para ajudar na contenção.
REVISTA QUATRO RODAS - JUNHO DE 2006
Perseguição na Marginal, via expressa de São Paulo. A Blazer está a mais de 100 km/h caçando uma moto. O fugitivo prepara-se para escapar no engarrafamento. O motorista mantém a Blazer em linha reta, outro policial se pendura na janela, faz a mira na Glock 45 e dispara. Bum! Bem no pneu traseiro. E lá vai o assaltante para a cadeia. Não é todo dia que isso acontece, mas Cássio Manfredi Cardosi já se acostumou a situações extremas ao volante. Ele faz parte da força de elite GER, Grupo Especial de Resgate. Lá todos pilotam e são fanáticos por carros. Mas Cássio é um pouquinho mais: já correu campeonato de arrancada, tem um Porsche e adora fuçar em motores. Quando perguntam se cavalo-de-pau é coisa de filme, ele nega: "É bem útil quando o suspeito passa na contramão. Se eu manobrar para fazer a volta, perco o sujeito". E cavalo-de-pau de ré? "Uma vez demos de cara com um bandido com um fuzil. Precisei da manobra para escapar rápido." Já que isso acontece na vida real, lá vai Cássio para a pista de Interlagos fazer seu treinamento semanal. Diferentemente de outras viaturas, sua Blazer não tem as cores da polícia. É toda em preto fosco, com vidros escurecidos. Não é só estilo. É necessidade. "Quando preciso entrar num local sem ser visto, apago o farol e desapareço no escuro. Brincamos dizendo que é o modo Stealth [referência ao caça americano invisível a radares]." Por enquanto a Blazer só tem rádio comunicador e sealed beam (farol manual). Mas em breve ela ganhará blindagem no pára-brisa, capô e portas dianteiras e motor biturbo. "Afinal, precisamos de velocidade para recuperar o tempo perdido nos sinais. Sim, porque aqui ninguém passa sinal sem antes olhar."

A Glock 45, o fuzil AR-15 e a Blazer preta são os fiéis companheiros de trabalho
 Fonte: Nassif

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