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terça-feira, 12 de abril de 2011

Dilma não vai na conversa fiada do yuan


Enquanto a nossa imprensa fica nas “abobrinhas”  a agência Reuters foi ao ponto e publicou uma notícia que parece uma “não-notícia”.
“China e Brasil fecham acordos mas não falam sobre iuan”, diz a nota, em tom de lamento.
E porque isso é notícia?
Porque os Estados Unidos, faz anos, querem que a China afrouxe os seus mecanismo de controle cambial. E querem que todo o mundo vá nessa onda.
Mês passado, os chineses deram um pranchaço nessa história:
““Pressionar outro país para que valorize, quando ele mesmo está depreciando a sua moeda e ao mesmo tempo usa o proteccionismo para restringir as exportações de outros países, é um comportamento injusto e prejudicial”, disse o porta-voz do Ministério chinês dos Assuntos Exteriores, Qin Gang.
O tranco foi uma reação a um projeto de lei, nos EUA, criando tarifas extras sobre as importações chinesas do mercado americano. E uma verdade cortante sobre a política de juros negativos dos Estados Unidos, que está inundando o mundo de dólares e causando a apreciação de muitas moedas, entre elas o real.
Dilma fez muito bem de não entrar na “onda”. Moeda e controle de câmbio são temas de soberania nacional.
E os EUA adoram dar lições do que eles mesmos não praticam.
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Fonte: Tijolaço

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