Congresso americano quer cortar ajuda ao Paquistão

Cost of U.S. Wars Since 2001 $1,189,174,447,245 See the cost to your community at www.costofwar.com

No programa TV Early Show, da CBS, Brennan disse que “a última informação é de que ele estava nesse complexo pelos últimos cinco ou seis anos e que praticamente não interagia com outras pessoas fora do complexo. Mas ele parecia estar muito ativo dentro do complexo”.A revelação do assessor antiterrorista da Casa Branca, John Brennan de que Osama Bin Ladem estava “há cinco ou seis anos” na casa onde foi morto explodiu como uma bomba no Congresso americano. Os congressistas querem cortar a ajuda militar do governo paquistanês, que só no ano passado foi de US$ 1,5 bilhão e soma cerca de US$ 1o bilhões desde o início da caçada a Bin Laden.

Difícil entender o que uma pessoa pode fazer dentro de uma fortaleza durante cinco ou seis anos “praticamente” sem interagir com outras pessoas de fora. Ainda mais difícil entender como isso ocorria a menos de um quilômetro de distância da Academia Militar Paquistanesa e a 62 quilômetros da capital do país. Portanto, nada de cavernas remotas, não é?
E o exército paquistanês não é um atraso, não. Tem até bomba atômica. Uma casa ocupando um quarteirão inteiro, com muros de cinco metros de altura, nunca chamou a atenção?

Aqui no Rio iam, no mínimo, achar que era casa de bicheiro….

Aí em cima, este placar mostra os gastos do Governo norteamericano com as guerras no Iraque e no Afeganistão, de um site americano de transparência de gastos públicos. Para você não ter de ficar contando as casas decimais, é 1 trilhão e quase duzentos bilhões de dólares.

PS. O deputado Brizola Neto está na Câmara, negociando um acordo unânime dos líderes partidários que facilite a votação de urgência do projeto da Comissão da verdade, enviado por Lula ao Congresso ano passado. Assim que as coisas se definirem ele volta para relatar o que aconteceu.

Fisk, que entrevistou Osama: tinham de matar o Zé-Ninguém

A Folha de hoje publica matéria dizendo que Aécio Neves e Geraldo Alckmin se uniram para fazer de Sérgio Guerra -  aquele que Lula definiu numa palavra que, segundo os dicionários, é  pessoa “abobada, pouco inteligente ou age de modo subserviente” – presidente do PSDB, em lugar de dar o lugar a José Serra, que o desejava. Diz a matéria que estão tentando arranjar outro lugar para o ex-candidato na direção.

Já o ex-deputado José Dirceu diz que Serra pode ser o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSD de Gilberto Kassab.

E Reynaldo Azevedo, o exegeta do tucanato, diz, em seu blog na Veja:

“A Folha informa na edição de hoje(…) que Aécio e Alckmin fizeram uma aliança para eleger o comando do PSDB. Não sei bem qual era a expectativa de certos setores do tucanato. No melhor dos mundos (para quem?), parece, Serra atacaria Kassab e o PSD em defesa do PSDB de São Paulo, liderado por Alckmin, que, então, estaria unido a Aécio, que ontem jantou com a cúpula do PSD que pretendiam que Serra tivesse atacado. Entenderam?”

Entendemos: em casa onde falta o pão, todo mundo briga e ninguém tem razão.

Fonte: Tijolaço