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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Copenhague: O jeito jn de manipular uma informação


O Conversa Afiada reproduz o comentário do amigo navegante Michel:
Enviado em 16/12/2009 às 13:29

Viu a manipulação (mais uma) do Jornal Nacional ontem (15/12/09)?
A manipulação promete ser o mote da campanha eleitoral em 2010. Mais uma vez, o ardil visa tentar desacreditar Dilma – que, no vídeo em questão, Ali Kamel tenta imputar como “encrenqueira”, “autoritária” e “burra”. Vamos aos pontos:
1- Aos 43 seg. do vídeo a Globo, num contraponto ao “fracasso” e “confusão” da Conferência mostrado por Sonia Bridi, mostra o Schwarzenegger num tom firme falando do sucesso do evento;
2- Logo em seguida à fala do famoso e forte governador “do maior e mais rico Estado americano”, a Globo, dando carona ao lado positivo e féerico do evento, exibe a imagem aberta de governador do “mais rico” Estado brasileiro. Faltou a Globo esclarecer que as falas de ambos foram dadas na fase preliminar da Conferência, ou seja, na parte “menos nobre” do evento;. Note que a própria Globo diz que, ao final do dia, houve o início das negociações de “alto nível”;
3- A partir dos 2 min do vídeo, vem o show da manipulação: a Globo fala que os ministros Dilma e Minc “tem tido divergências de linguagem” (tempo verbal que sugere “divergências renitentes”). E manipula a reportagem para o telespectador ingênuo interpretar nas falas dos ministros uma “divergência” que não existe. Note que Minc fala que o Brasil “abre mão dos recursos de adapatação”; em seguida, ao peso da pesada expressão “a ministra desautorizou”, a Globo mostrou Dilma falando que o Brasil reinvidica “recursos de mitigação”. Uma coisa (recursos de adaptação) não tem nada a ver com outra (recursos para mitigação). Em suma: os ministros podem até ter tido algumas divergências, mas no vídeo em questão falaram a mesma língua. Embora a Globo omita a edição no JN, para mim está claro que os vídeos foram invertidos de forma leviana: a fala da Dilma (revelando que pedira a Minc para esclarecer a confusão) deveria estar antes da fala do Minc (que estava ali desfazendo a confusão a pedido da ministra).
4- Ao final, dão destaque à “gafe” da ministra que foi claramente um ato falho comum que vitima inclusive os próprios locutores da Globo.


Fonte
PHA

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